domingo, 26 de janeiro de 2014

Profecia do Dia


Segunda-feira, dia 27 de Janeiro de 2014

Segunda-feira da 3ª semana do Tempo Comum

Santo Henrique Ossó e Cervelló, presb., fundador, +1896, Santa Ângela Mérici, v., fundadora, +1540

Comentário do dia
Santo Ambrósio : O seu reino é indivisível e eterno

2 Sam. 5,1-7.10.

Naqueles dias, todas as tribos de Israel foram ter com David a Hebron e disseram-lhe: «Aqui nos tens: não somos nós da tua carne e do teu sangue?  
Tempos atrás, quando Saul era nosso rei, eras tu quem dirigia as campanhas de Israel e o Senhor disse-te: ‘Tu apascentarás o meu povo de Israel e serás o seu chefe.’»
Vieram, pois, todos os anciãos de Israel ter com o rei a Hebron. David fez com eles uma aliança diante do Senhor, e eles sagraram-no rei de Israel.
David tinha trinta anos quando começou a reinar e reinou quarenta anos:
sete anos e seis meses sobre Judá, em Hebron, e trinta e três anos em Jerusalém, sobre todo o Israel e Judá.
O rei marchou com os seus homens para Jerusalém, contra os jebuseus, que habitavam aquela terra. Estes disseram a David: «Não entrarás aqui; serás repelido até por cegos e coxos.» Isto queria dizer: «Nunca entrarás aqui.»
Contudo, David apoderou-se da fortaleza de Sião, que é a Cidade de David.
Deste modo, David ia-se fortificando e o Senhor, Deus do universo, estava com ele.


Salmos 89(88),20.21-22.25-26.

Falastes outrora aos vossos fíeis,
numa visão lhes dissestes:
"Impus o meu diadema a um herói;
escolhi um eleito de entre o povo.

Encontrei a David, meu servo,
e ungi-o com óleo santo.
Estarei sempre a seu lado
e com a minha força o sustentarei.»

A minha fidelidade e o meu amor estarão com ele;
pelo meu nome crescerá o seu poder.
Estenderei o seu poder sobre os mares,
e sobre os rios, o seu domínio.



Marcos 3,22-30.

Naquele tempo, os doutores da Lei, que tinham descido de Jerusalém, afirmavam: «Ele tem Belzebu!» E ainda: «É pelo chefe dos demónios que expulsa os demónios.»
Então, Jesus chamou-os e disse-lhes em parábolas: «Como pode Satanás expulsar Satanás?
Se um reino se dividir contra si mesmo, tal reino não pode perdurar;
e se uma família se dividir contra si mesma, essa família não pode subsistir.
Se, portanto, Satanás se levanta contra si próprio, está dividido e não poderá subsistir; é o seu fim.
Ninguém consegue entrar em casa de um homem forte e roubar-lhe os bens sem primeiro o amarrar; só depois poderá saquear-lhe a casa.
Em verdade vos digo: todos os pecados e todas as blasfémias que proferirem os filhos dos homens, tudo lhes será perdoado;
mas, quem blasfemar contra o Espírito Santo, nunca mais terá perdão: é réu de pecado eterno.»
Disse-lhes isto porque eles afirmavam: «Tem um espírito maligno.»



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Santo Ambrósio (c. 340-397), bispo de Milão, doutor da Igreja
Comentário sobre o Evangelho de Lucas, 7, 91-92; SC 52

O seu reino é indivisível e eterno

«Se um reino se dividir contra si mesmo, tal reino não pode perdurar.» Uma vez que diziam que Ele expulsava os demónios por Belzebu, príncipe dos demónios, Jesus quis mostrar, com esta palavra, que o seu reino é indivisível e eterno. Com razão respondeu a Pilatos: «O meu reino não é deste mundo» (Jo 18,36). Portanto, os que não põem a sua esperança em Cristo, mas pensam que os demónios são expulsos pelo príncipe dos demónios, esses, diz Jesus, não pertencem a um reino eterno. […] Quando a fé se rasga, o reino dividido não pode manter-se. [...] Se o reino da Igreja vai durar eternamente é porque a sua fé não está dividida e o seu corpo é um só: «há um só Senhor, uma só fé, um só baptismo; um só Deus e Pai de todos, que reina sobre todos, age por todos e permanece em todos» (Ef 4,5-6).


Que loucura sacrílega! O Filho de Deus encarnou para esmagar os espíritos impuros, arrancar o espólio ao príncipe do mundo e dar aos homens o poder de destruir o espírito do mal (cf Lc 10,19), […] e eis que alguns pedem auxílio ao poder do demónio. No entanto, como diz Lucas, é pelo «dedo de Deus» (11,20) ou, como diz Mateus, pelo «Espírito de Deus» (12,28) que Jesus expulsa os demónios. Por aí entendemos que o Reino de Deus é indivisível, tal como um corpo é indivisível, uma vez que Cristo está à direita de Deus e o Espírito parece ser comparável ao seu dedo. […] «Porque é nele que habita realmente toda a plenitude da divindade» (Col 2,9).