quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Profecia do Dia


Quinta-feira, dia 30 de Janeiro de 2014

Quinta-feira da 3ª semana do Tempo Comum

Santa Batilde, viúva, +680, Santa Jacinta Mariscotti, v., +1640

Comentário do dia
São Francisco de Assis : «Àquele que tem, será dado; e ao que não tem, mesmo aquilo que tem lhe será tirado»

2 Sam. 7,18-19.24-29.

Depois de o profeta Natã ter comunicado as palavras da revelação divina, David foi apresentar-se diante do Senhor e disse-lhe: «Quem sou eu, Senhor Deus, e quem é a minha família, para que me tenhas conduzido até aqui?  
E, como se isto fosse pouco para ti, Senhor Deus, fizeste também promessas à família do teu servo para os tempos futuros! Porque esta é a lei do homem, ó Senhor Deus!
Estabeleceste solidamente o teu povo, Israel, para ser eternamente o teu povo, e Tu, Senhor, seres o seu Deus.
Agora, pois, Senhor Deus, cumpre para sempre a promessa que fizeste ao teu servo e à sua casa e faz como disseste.
O teu nome será exaltado para sempre e dir-se-á: 'O Senhor do universo é o Deus de Israel.' E permanecerá estável diante de ti a casa do teu servo David.
Porque Tu próprio, ó Senhor do universo, Deus de Israel, fizeste ao teu servo esta revelação: 'Eu te construirei uma casa.' Por isso, o teu servo se animou a dirigir-te esta prece.
Agora, ó Senhor Deus, só Tu és Deus, e as tuas palavras são a própria verdade. Já que prometeste ao teu servo estes bens,
abençoa, desde agora, a sua casa, para que ela subsista para sempre diante de ti: porque Tu, Senhor Deus, falaste e, graças à tua bênção, a casa do teu servo será abençoada eternamente.»


Salmos 132(131),1-2.3-5.11.12.13-14.

Senhor, lembra-te de David
e dos seus múltiplos trabalhos;
do juramento que fez ao Senhor
e do voto que fez ao Deus de Jacob:

«Não entrarei na minha tenda
nem me deitarei no meu leito de descanso,
não deixarei dormir os meus olhos
nem descansar as minhas pálpebras,

enquanto não encontrar um lugar para o Senhor,
uma morada para o Deus poderoso de Jacob.»
O Senhor fez um juramento a David,
uma promessa a que não faltará:
«Hei-de colocar no teu trono
um descendente da tua família.

Se os teus filhos guardarem a minha aliança
e os preceitos que lhes hei-de ensinar,
também os filhos deles
se hão-de sentar para sempre no teu trono.»

O Senhor escolheu Sião,
preferiu-a para sua morada:
«Este será para sempre o meu lugar de repouso,
aqui habitarei, porque o escolhi.



Marcos 4,21-25.

Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «Põe-se, porventura, a candeia debaixo do alqueire ou debaixo da cama? Não é para ser colocada no candelabro?
Porque não há nada escondido que não venha a descobrir-se, nem há nada oculto que não venha à luz.
Se alguém tem ouvidos para ouvir, oiça.»
E prosseguiu: «Tomai sentido no que ouvis. Com a medida que empregardes para medir é que sereis medidos, e ainda vos será acrescentado.
Pois àquele que tem, será dado; e ao que não tem, mesmo aquilo que tem lhe será tirado.»



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

São Francisco de Assis (1182-1226), fundador da Ordem dos Frades Menores
Admoestações, 19-22, 28

«Àquele que tem, será dado; e ao que não tem, mesmo aquilo que tem lhe será tirado»

Feliz o servo que atribui todos os seus bens ao Senhor. Aquele que, pelo contrário, reivindica uma parte para si mesmo, esse esconde dentro de si o dinheiro do Senhor Deus, e o que julga possuir ser-lhe-á tirado (Mt 25,18.28).


Feliz o servo que, quando é felicitado e homenageado pelos homens, não se tem por melhor do que quando o tratam como pessoa vil, simples e desprezível. Porque quanto vale o homem diante de Deus, é isso que ele vale na realidade, e nada mais. […]


Feliz o religioso que não sente prazer nem alegria a não ser nas obras do Senhor, e com elas leva os homens ao amor de Deus com toda a alegria. […] Feliz o servo que não fala para se enaltecer, que não exibe o seu valor e que não está sempre ansioso por tomar a palavra, mas que fala e responde com sabedoria e reflexão. Ai do religioso que, em vez de guardar em seu coração o bem que o Senhor lhe faz, e em vez de deixar que os outros o vejam através das suas obras, o quer mostrar às pessoas por palavras para obter elogios. Com isso recebe a insignificante recompensa que cobiçava, mas os que o ouvem pouco fruto recolhem. […]


Feliz o servo que arrecada, mas no céu (Mt 6,20), o tesouro das graças que o Senhor lhe oferece, e que não anda a apregoá-las aos homens para deles obter recompensa, porque o próprio Altíssimo manifestará as suas obras a quem Lhe aprouver. Feliz o servo que guarda em seu coração os segredos do Senhor.