quinta-feira, 15 de maio de 2014

Profecia do Dia


Sexta-feira, dia 16 de Maio de 2014

Sexta-feira da 4ª semana da Páscoa

São João Nepomuceno, mártir, +1383, S. Simão Stock, religioso, +1265

Comentário do dia
Papa Francisco: «Ninguém pode ir até ao Pai senão por Mim.»

Actos 13,26-33.

Naqueles dias, disse Paulo na sinagoga de Antioquia da Pisídia: «Irmãos, filhos da estirpe de Abraão, e os que de entre vós são tementes a Deus, a nós é que foi dirigida a palavra de salvação.
Sem dúvida, os habitantes de Jerusalém e os seus chefes não quiseram reconhecer Jesus, mas, condenando-o, cumpriram, sem disso se aperceberem, as profecias que são lidas todos os sábados.
Embora não tivessem encontrado nele motivo algum de morte, exigiram a Pilatos que o mandasse matar.
Quando cumpriram tudo o que acerca dele estava escrito, desceram-no do madeiro e sepultaram-no.
Mas Deus ressuscitou-o dos mortos
e, durante muitos dias, apareceu aos que tinham subido com Ele da Galileia a Jerusalém, os quais são agora suas testemunhas diante do povo.
E nós estamos aqui para vos anunciar a Boa-Nova de que a promessa feita a nossos pais,
Deus a cumpriu em nosso benefício, para nós, seus filhos, ressuscitando Jesus, como está escrito no Salmo segundo: Tu és meu filho, Eu hoje te gerei!


Salmos 2,6-7.8-9.10-11.

«Fui Eu quem ungiu o meu Rei
Sobre Sião, minha montanha sagrada»
Vou proclamar o decreto do Senhor.
Ele disse-me: «Tu és meu filho, Eu hoje te gerei.

Pede-me e te darei nações por herança
e os confins da terra para teu domínio.
Hás-de governá-los com ceptro de ferro,
quebrá-los como vasos de barro»

E agora, prestai atenção, ó reis!
Deixai-vos instruir, juízes da terra!
Servi o Senhor com temor,
prestai-lhe homenagem com reverência.




João 14,1-6.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Não se perturbe o vosso coração. Credes em Deus; crede também em Mim.
Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fosse, como teria dito Eu que vos vou preparar um lugar?
E quando Eu tiver ido e vos tiver preparado lugar, virei novamente e hei-de levar-vos para junto de mim, a fim de que, onde Eu estou, vós estejais também.
E, para onde Eu vou, vós sabeis o caminho.»
Disse-lhe Tomé: «Senhor, não sabemos para onde vais, como podemos nós saber o caminho?»
Jesus respondeu-lhe: «Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém pode ir até ao Pai senão por mim.



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Papa Francisco
Exortação apostólica «Evangelii Gaudium / A alegria do evangelho» §§ 265-267 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana, rev)

«Ninguém pode ir até ao Pai senão por Mim.»

Toda a vida de Jesus, a sua forma de tratar os pobres, os seus gestos, a sua coerência, a sua generosidade simples e quotidiana e, finalmente, a sua total dedicação, tudo é precioso e fala à nossa vida pessoal. Todas as vezes que alguém volta a descobri-lo, convence-se de que é disso mesmo que os outros precisam, embora não o saibam […]. Às vezes perdemos o entusiasmo pela missão, porque nos esquecemos de que o Evangelho dá resposta às necessidades mais profundas das pessoas, porque todos fomos criados para aquilo que o Evangelho nos propõe: a amizade com Jesus e o amor fraterno. […] Temos à nossa disposição um tesouro de vida e de amor que não pode enganar, a mensagem que não pode manipular nem desiludir. É uma resposta que desce ao mais fundo do ser humano e que pode sustentá-lo e elevá-lo. É a verdade que não passa de moda, porque é capaz de penetrar onde nada mais pode chegar. A nossa tristeza infinita só se cura com um amor infinito. […]

Unidos a Jesus, procuramos o que Ele procura, amamos o que Ele ama. Em última instância, o que procuramos é a glória do Pai, vivemos e agimos «para que seja prestado louvor à glória da sua graça» (Ef 1,6). Se queremos entregar-nos a sério e com perseverança, esta motivação deve superar toda e qualquer outra. A motivação definitiva, a mais profunda, a maior, a razão e o sentido último de tudo o resto é esta: a glória do Pai que Jesus procurou durante toda a sua existência. Ele é o Filho eternamente feliz, com todo o seu ser «no seio do Pai» (Jo 1,18). Se somos missionários, é antes de tudo porque Jesus nos disse: «A glória do meu Pai [consiste] em que deis muito fruto» (Jo 15,8). Independentemente de nos convir, de nos interessar, de nos aproveitar ou não, para além dos estreitos limites dos nossos desejos, da nossa compreensão e das nossas motivações, evangelizamos para a maior glória do Pai que nos ama.