quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Profecia do Dia


Quinta-feira, dia 16 de Outubro de 2014

Quinta-feira da 28ª semana do Tempo Comum

Santa Margarida Maria Alacoque, religiosa, +1690, Santa Edviges, viúva, +1243

Comentário do dia
Balduíno de Ford : «Eles começaram a pressioná-Lo fortemente, armando-Lhe ciladas»

Efésios 1,1-10.

Irmãos: Paulo, Apóstolo de Cristo Jesus por vontade de Deus, aos cristãose fiéis em Cristo Jesus que estão em Éfeso:
a vós, graça e paz da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
Bendito seja o Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que no alto do Céu nos abençoou com toda a espécie de bênçãos espirituais em Cristo.
Foi assim que Ele nos escolheu em Cristo antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis na sua presença, no amor.
Predestinou-nos para sermos adoptados como seus filhos por meio de Jesus Cristo, de acordo com o beneplácito da sua vontade,
para que seja prestado louvor à glória da sua graça, que gratuitamente derramou sobre nós, no seu Filho bem amado.
É em Cristo, pelo seu sangue, que temos a redenção, o perdão dos pecados, em virtude da riqueza da sua graça,
que Ele abundantemente derramou sobre nós, com toda a sabedoria e inteligência.
Manifestou-nos o mistério da sua vontade, e o plano generoso que tinha estabelecido,
para conduzir os tempos à sua plenitude: submeter tudo a Cristo, reunindo nele o que há no céu e na terra.


Salmos 98(97),1.2-3ab.3cd-4.5-6.

Cantai ao Senhor um cântico novo,
pelas maravilhas que Ele operou.
A sua mão e o seu santo braço
Lhe deram a vitória.

O Senhor deu a conhecer a salvação,
revelou aos olhos das nações a sua justiça.
Recordou-Se da sua bondade e fidelidade
em favor da casa de Israel.

Os confins da terra puderam ver
a salvação do nosso Deus.
Aclamai a Deus, terra inteira,
exultai de alegria e cantai.

Cantai hinos ao Senhor, ao som da harpa,
ao som da harpa e da lira;
ao som de cornetins e trombetas,
aclamai o nosso rei e Senhor.




Lucas 11,47-54.

Naquele tempo, disse o Senhor aos doutores da lei: «Ai de vós, que edificais os túmulos dos profetas, quando os vossos pais é que os mataram!
Assim, dais testemunho e aprovação aos actos dos vossos pais, porque eles mataram-nos e vós edificais-lhes sepulcros.
Por isso mesmo é que a Sabedoria de Deus disse: 'Hei-de enviar-lhes profetas e apóstolos, a alguns dos quais darão a morte e a outros perseguirão,
a fim de que se peça contas a esta geração do sangue de todos os profetas, derramado desde a criação do mundo,
desde o sangue de Abel até ao sangue de Zacarias, que pereceu entre o altar e o santuário.' Sim, Eu vo-lo digo, serão pedidas contas a esta geração.
Ai de vós, doutores da Lei, porque vos apoderastes da chave da ciência: vós próprios não entrastes e impedistes a entrada àqueles que queriam entrar!»
Quando saiu dali, os doutores da Lei e os fariseus começaram a pressioná-lo fortemente com perguntas e a fazê-lo falar sobre muitos assuntos, armando-lhe ciladas e procurando apanhar-lhe alguma palavra para o acusarem.




Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Balduíno de Ford (?-c. 1190), abade cisterciense, depois bispo
O Sacramento do altar, II, 1; SC 93

«Eles começaram a pressioná-Lo fortemente, armando-Lhe ciladas»

«Deus amou tanto o mundo que lhe deu o seu Filho único» (Jo 3,16). Este Filho único «foi oferecido», não porque os seus inimigos prevaleceram, mas «porque Ele próprio o quis» (Is 53,10-11). «Amou os seus e amou-os até ao fim» (Jo 13,1). O fim é a morte, aceite por aqueles que ama; eis o fim de toda a perfeição, o fim do amor perfeito, porque «ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos seus amigos» (Jo 15,13).


Na morte de Cristo, este seu amor foi mais poderoso do que o ódio dos seus inimigos; pois o ódio fez apenas o que o amor lhe permitia. Judas, ou os inimigos de Cristo, entregaram-No à morte por um ódio maldoso. O Pai entregou o seu Filho e o Filho entregou-se a Si mesmo por amor (Rom 8,32; Gal 2,20). Mas o amor não é culpado de traição; está inocente, mesmo quando Cristo morre por sua causa. Porque apenas o amor pode fazer impunemente o que lhe agrada. Apenas o amor pode coagir Deus e como que impor-se a Ele. Foi ele que O fez descer do céu e O pôs na cruz, ele que derramou o sangue de Cristo para remissão dos pecados, num acto tão inocente como salutar. Todas as nossas acções para a salvação do mundo são, então, devidas ao amor. E este insta-nos, por uma lógica que se nos impõe, a amar Cristo tanto quanto outros O odiaram.