sábado, 1 de novembro de 2014

Profecia do Dia


Domingo, dia 02 de Novembro de 2014

Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos
XXXI Domingo Comum (semana III do saltério)Comemoração de todos os Fiéis Defuntos

Comentário do dia
Santo Agostinho : «Eu Te bendigo, ó Pai»

Job 19,1.23-27a.

Job respondeu, dizendo:
Quem me dera que as minhas palavras se escrevessem e se consignassem num livro,
ou gravadas em chumbo com estilete de ferro, ou se esculpissem na pedra para sempre!
Eu sei que o meu redentor vive e prevalecerá, por fim, sobre o pó da terra;
e depois de a minha pele se desprender da carne, na minha própria carne verei a Deus.
Eu mesmo o verei, os meus olhos e não outros o hão-de contemplar! As minhas entranhas consomem-se dentro de mim.


Salmos 27(26),1.4.7.8.9.13-14.

O Senhor é minha luz e salvação:
de quem terei medo?
O Senhor é o baluarte da minha vida:

quem me assustará?
Uma só coisa peço ao Senhor e por ela anseio:  
habitar na casa do Senhor todos os dias da minha vida,

Para gozar a suavidade do Senhor
e meditar no seu Templo.
Ouve, Senhor, a voz da minha súplica,

tem compaixão de mim e responde-me.
O meu coração murmura por ti,
os meus olhos te procuram;

é a tua face que eu procuro, Senhor.
Espero contemplar a bondade do Senhor
na terra dos vivos.

Confia no Senhor, sê forte.
Tem coragem e confia no Senhor.
Creio, firmemente, vir a contemplar

a bondade do Senhor na terra dos vivos.
Confia no Senhor, sê forte,
tem coragem e confia no Senhor.




2 Cor. 4,14-18.5,1.

Como sabemos, irmãos, Aquele que ressuscitou o Senhor Jesus, também nos há-de ressuscitar com Jesus, e nos fará comparecer diante d'Ele junto de vós.
E tudo isto faço por vós, para que a graça, multiplicando-se na comunidade, faça aumentar a acção de graças, para a glória de Deus.
Por isso, não desfalecemos, e mesmo se, em nós, o homem exterior vai caminhando para a ruína, o homem interior renova-se, dia após dia.
Com efeito, a nossa momentânea e leve tribulação proporciona-nos um peso eterno de glória, além de toda e qualquer medida.
Não olhamos para as coisas visíveis, mas para as invisíveis, porque as visíveis são passageiras, ao passo que as invisíveis são eternas.
Sabemos, com efeito, que, quando a nossa morada terrestre, a nossa tenda, for destruída, temos uma habitação no Céu, obra de Deus, uma casa eterna, não construída por mãos humanas.


Mateus 11,25-30.

Naquele tempo, Jesus exclamou: «Eu Te bendigo, ó Pai, Senhor do Céu e da terra, porque escondeste estas verdades aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequeninos.
Sim, ó Pai, porque isso foi do teu agrado.
Tudo me foi entregue por meu Pai; e ninguém conhece o Filho senão o Pai, como ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.»
«Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, que Eu hei-de aliviar-vos.
Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito.
Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.»



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja
Sermão 34; CCL 41, 423-426.

«Eu Te bendigo, ó Pai»

Somos convidados a «cantar ao Senhor um cântico novo» (Sl 149,1). É o homem novo que conhece este cântico novo. O cântico é alegria e, se reflectirmos um pouco, trata-se de um cântico de amor: quem sabe amar a vida nova conhece este cântico novo. Por isso, temos de saber o que é a vida nova, para podermos entoar este cântico novo. Tudo aqui pertence ao mesmo Reino: o homem novo, o cântico novo, a nova Aliança. O homem novo entoará um cântico novo e pertencerá à nova Aliança. […]


Dirás: «Eu canto esse cântico.» Cantas, sim, cantas e eu ouço-te. Mas toma cuidado para que a tua vida não contradiga a tua língua. Canta com a voz, canta com o coração, canta com a boca, canta com a tua conduta, «canta ao Senhor um cântico novo». Perguntas o que hás-de cantar Àquele que amas […], e que louvores poderás cantar-Lhe? Canta «os seus louvores na assembleia dos crentes» (Sl 149,1 Vulg). O louvor a cantar é o próprio cantor. Queres cantar louvores a Deus? Sê tu próprio aquilo que cantas. Tu serás o seu louvor, se viveres bem.