quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Profecia do Dia


Sexta-feira, dia 21 de Novembro de 2014

Sexta-feira da 33ª semana do Tempo Comum
Apresentação de Nossa Senhora no Templo

Comentário do dia
Liturgia siríaca: Que o templo interior seja tão belo como o templo de pedra

Apoc. 10,8-11.

A voz do céu, que eu, João,  tinha ouvido antes, falou-me de novo: «Vai, toma o livro aberto da mão do anjo que está de pé sobre o mar e sobre a terra.»
Aproximei-me do anjo e pedi-lhe para me entregar o livrinho. Ele disse-me: «Toma e come-o. Ele vai amargar-te nas entranhas, mas, na tua boca, será doce como mel.»
Tomei o livrinho das mãos do anjo e comi-o: na minha boca era doce como mel; mas, depois de o comer, as minhas entranhas encheram-se de amargura.
Depois, disseram-me: «É necessário que continues a profetizar contra muitos povos, nações, línguas e reinos.»


Salmos 119(118),14.24.72.103.111.131.

Alegro-me mais em seguir as tuas ordens,
do que em possuir qualquer riqueza.
Os vossos preceitos são as minhas delícias;
são eles os meus conselheiros.

Prezo mais a lei da tua boca
do que milhões em ouro e prata.
Como são doces, ao meu paladar, as tuas palavras!
Mais doces do que o mel para a minha boca.

As tuas ordens são a minha herança para sempre,
porque elas alegram o meu coração.
Abro, com avidez, a minha boca,
porque tenho fome dos teus mandamentos.




Lucas 19,45-48.

Naquele tempo, Jesus entrou no templo e começou a expulsar os vendedores.
E dizia-lhes: «Está escrito: A minha casa será casa de oração; mas vós fizestes dela um covil de ladrões.»
Ensinava todos os dias no templo, e os sumos sacerdotes e os doutores da Lei, assim como os chefes do povo, procuravam matá-lo.
Não sabiam, porém, como proceder, pois todo o povo, ao ouvi-lo, ficava suspenso dos seus lábios.



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Liturgia siríaca
Oração de Balai (?-460), bispo, para a dedicação de uma igreja

Que o templo interior seja tão belo como o templo de pedra

Quando três se reúnem em teu nome (Mt 18,20), formam já uma igreja. Zela pelos milhares aqui reunidos: os seus corações já tinham preparado um santuário antes que as nossas mãos o construíssem em glória do teu nome. Que o templo interior seja tão belo como o templo de pedra. Digna-Te habitar num como no outro; tanto os nossos corações como estas pedras estão marcados com o teu nome.


Com o seu poder, Deus poderia ter erguido uma morada com a mesma facilidade com que, com um só gesto, deu existência ao universo. Mas Deus construiu o homem para que o homem construísse moradas para Ele. Bendita seja a sua clemência que tanto nos amou! Ele é infinito; nós somos limitados. Ele constrói o mundo para nós; nós construímos-Lhe uma casa. É admirável que o homem possa construir uma morada para o Todo-poderoso, que está presente em toda a parte e a quem nada pode escapar.


Ele habita no meio de nós com ternura; Ele atrai-nos com laços de amor (Os 11,4); Ele permanece no meio de nós e chama-nos, a fim de que tomemos o caminho do céu e aí moremos com Ele. Ele deixou a sua morada e escolheu a Igreja, para que nós deixemos a nossa morada e escolhamos o paraíso. Deus habitou no meio dos homens para que os homens encontrem Deus.