segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Profecia do Dia


Terça-feira, dia 25 de Novembro de 2014

Terça-feira da 34 semana do Tempo Comum

Santa Catarina de Alexandria, virgem, mártir, +305

Comentário do dia
São Cirilo de Jerusalém : «Grandes sinais no céu»

Apoc. 14,14-19.

Eu, João, vi uma nuvem branca. Sobre a nuvem estava sentado alguém que se parecia com um homem. Tinha na cabeça uma coroa de ouro e na mão uma foice afiada.
Depois saiu do santuário um outro anjo que gritava ao que estava sentado na nuvem: «Lança a tua foice e ceifa, porque chegou o tempo de ceifar. Está madura a seara da terra.»
Então, o que estava sentado na nuvem lançou a foice à terra e a terra foi ceifada.
Depois saiu outro anjo do santuário celeste que também trazia uma foice afiada.
E, do altar, saiu ainda outro anjo, o que tem poder sobre o fogo. E gritou ao anjo que tinha a foice afiada: «Manda a tua foice afiada e vindima os cachos da vinha da terra; porque as uvas já estão maduras.»
O anjo lançou a foice à terra, vindimou a vinha da terra e lançou as uvas no grande lagar da ira de Deus.


Salmos 96(95),10.11-12.13.

Proclamai entre os povos:
«O Senhor é rei!»
Por isso, a terra está firme, não vacila;
Deus governa os povos com equidade.

Alegrem-se os céus, exulte a terra,
ressoe o mar e tudo o que ele contém.
Exultem os campos e quanto nele existe,
alegrem-se as árvores dos bosques.

Diante do Senhor que vem,
que vem para julgar a terra.
Julgará o mundo com justiça
e os povos com fidelidade.




Lucas 21,5-11.

Naquele tempo, como alguns falassem do templo, comentando que estava adornado de belas pedras e de piedosas ofertas Jesus disse-lhes:
«Virá o dia em que, de tudo isto que estais a contemplar, não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído.»
Perguntaram-lhe, então: «Mestre, quando sucederá isso? E qual será o sinal de que estas coisas estão para acontecer?»
Ele respondeu: «Tende cuidado em não vos deixardes enganar, pois muitos virão em meu nome, dizendo: 'Sou eu'; e ainda: 'O tempo está próximo.' Não os sigais.
Quando ouvirdes falar de guerras e revoltas, não vos alarmeis; é necessário que estas coisas sucedam primeiro, mas não será logo o fim.»
Disse-lhes depois: «Há-de erguer-se povo contra povo e reino contra reino.
Haverá grandes terramotos e, em vários lugares, fomes e epidemias; haverá fenómenos apavorantes e grandes sinais no céu.»



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

São Cirilo de Jerusalém (313-350), bispo de Jerusalém, doutor da Igreja
Catequeses baptismais, nº 15

«Grandes sinais no céu»

O Senhor virá dos céus sobre as nuvens, Ele que para lá subiu sobre as nuvens (cf Act 1,9). Com efeito foi Ele que disse: «Verão o Filho do Homem vir sobre as nuvens do céu, com grande poder e glória» (Mt 24,30). Mas qual será o verdadeiro sinal da sua vinda, para que as potências inimigas não ousem enganar-nos, simulando-a? «Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem» (Mt 24,30). O sinal verídico e próprio de Cristo é a cruz. O sinal de uma cruz luminosa precede o rei, designando Aquele que anteriormente foi crucificado a fim de que, ao vê-Lo, aqueles que antes O tinham trespassado com cravos e cercado de armadilhas batam no peito: «contemplarão aquele a quem trespassaram; chorarão por Ele como se chora um filho único e lamentá-lo-ão como se lamenta um primogénito» (cf Zac 12,10). […] E dirão: «Escondei-nos da face daquele que está sentado no trono e da cólera do Cordeiro» (cf Ap 6,16). E, cercados de exércitos de anjos, em nenhum lado encontrarão refúgio.


Para os inimigos da cruz, o temor será o sinal. Mas será a alegria para os seus amigos que creram na cruz ou a pregaram ou sofreram por ela. Quem, portanto, terá a felicidade de ser considerado dos amigos de Cristo? Ele não desdenhará dos seus servos, esse rei glorioso, rodeado e guardado por anjos e que Se senta no mesmo trono do Pai (cf Ap 3,21). Pois, para que os eleitos não sejam confundidos com os inimigos, «Ele enviará os seus anjos, com uma trombeta altissonante, para reunir os seus eleitos dos quatro ventos» (Mt 24,31). Ele, que não esqueceu Lot no seu isolamento (cf Gn 19,15; Lc 17,28), como poderia esquecer-Se da multidão dos justos? «Vinde, benditos de meu Pai» (Mt 25,34), dirá Ele àqueles que serão transportados em carros sobre as nuvens e que os anjos terão reunido.