sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Profecia do Dia


Sabado, dia 29 de Novembro de 2014

Sábado da 34a semana do Tempo Comum

Beato Redento da Cruz, religioso, mártir, +1638, Beato Dionísio da Natividade, religioso, mártir, +1638, S. Saturnino, mártir, séc. IV

Comentário do dia
Afraates : «Velai, pois, orando continuamente»

Apoc. 22,1-7.

O anjo do Senhor mostrou-me a mim, João, um rio de água viva, resplandecente como cristal, que saía do trono de Deus e do Cordeiro.
No meio da praça da cidade e nas margens do rio está a árvore da Vida que produz doze colheitas de frutos; em cada mês o seu fruto, e as folhas da árvore servem de medicamento para as nações.
E ali nunca mais haverá nada maldito. O trono de Deus e do Cordeiro estará na cidade e os seus servos hão-de adorá-lo
e vê-lo face a face, e hão-de trazer gravado nas suas frontes o nome do Cordeiro.
Não mais haverá noite, nem terão necessidade da luz da lâmpada, nem da luz do Sol, porque o Senhor Deus irradiará sobre eles a sua luz e serão reis pelos séculos dos séculos.
E disse-me: «Estas palavras são dignas de fé e verdadeiras: o Senhor Deus, que inspira os profetas, enviou o seu anjo para mostrar aos seus servos o que brevemente vai acontecer.
Eis que Eu venho em breve. Feliz o que puser em prática as palavras da profecia deste livro.»


Salmos 95(94),1-2.3-5.6-7.

Vinde, exultemos de alegria no Senhor,
aclamemos o rochedo da nossa salvação.
Vamos à sua presença com hinos de louvor,

saudemo-lo com cânticos jubilosos.
Pois grande Deus é o Senhor,
é um rei poderoso, mais que todos os deuses.

Na sua mão estão as profundezas da terra
e pertencem-lhe os cimos das montanhas.
Dele é o mar, pois foi Ele quem o formou;

a terra firme é obra das suas mãos.
Vinde, prostremo-nos em terra,
adoremos o Senhor que nos criou.

Pois Ele é o nosso Deus
e nós o seu povo, as ovelhas do seu rebanho.
Quem dera ouvísseis hoje a sua voz:




Lucas 21,34-36.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Tende cuidado convosco: que os vossos corações não se tornem pesados com a devassidão, a embriaguez e as preocupações da vida, e que esse dia não caia sobre vós subitamente,
como um laço; pois atingirá todos os que habitam a terra inteira.
Velai, pois, orando continuamente, a fim de terdes força para escapar a tudo o que vai acontecer e aparecerdes firmes diante do Filho do Homem.»



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Afraates (?-c. 345), monge e bispo perto de Mossul
Exposições, n°4; SC 349

«Velai, pois, orando continuamente»

Meu amigo, quando queremos agradar a Deus, oramos, e isso parece-me muito belo. […] Acima de tudo, sê assíduo na oração sem te cansares, como está escrito, pois Nosso Senhor disse: «orai continuamente.» Sê assíduo nas vigílias, afasta de ti a sonolência, vigia dia e noite sem te desencorajares.


Vou-te mostrar os modos de oração; com efeito, existe a oração de súplica, de acção de graças e de louvor (cf Fil 4,6): de súplica, quando pedimos misericórdia pelos nossos pecados; de acção de graças, quando agradeces a teu Pai que está no céu; e de louvor, quando O louvas pelas suas obras. Quando estiveres em perigo, apresenta a tua súplica; quando estiveres provido de bens, dá graças Àquele que tos dá; e quando te sentires de humor alegre, apresenta o teu louvor.


Deves levar todas as tuas preces diante de Deus segundo as circunstâncias. Vê o que o próprio David dizia constantemente: «A meio da noite levanto-me para Te louvar, por causa das tuas justas sentenças» (Sl 119,62). Noutro salmo diz também: «Louvai ao Senhor do alto dos céus; louvai-O nas alturas!» (148,1). E diz ainda: «Em todo o tempo bendirei o Senhor; o seu louvor estará sempre nos meus lábios» (34,2). Pois não deves rezar só de uma maneira, mas de acordo com as circunstâncias.


E eu, meu amigo, tenho a firme convicção de que tudo o que os homens pedem com assiduidade, Deus lho dá. Mas aquele que oferece com hipocrisia não é aprovado, segundo o que está escrito: aquele que faz uma oração, que olhe bem para ela, para ver se não lhe encontra defeito, e só depois a ofereça, pois de outro modo a sua oferenda ficará por terra (cf Mt 5,23-24; Mc 11,25). E o que são as oferendas, senão orações? […] De todas as oferendas, com efeito, a oração pura é a melhor.