quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

SANTO E FELIZ NATAL !

Caríssimos assinantes

A Equipa do Evangelho Quotidiano deseja-vos de todo o coração um MUITO SANTO E MUITO FELIZ NATAL!

«Oh troca admirável! O criador do género humano, assumindo um corpo e uma alma, dignou-se nascer de uma virgem e, tornando-se homem sem a intervenção do homem, fez-nos dom da sua divindade» (Liturgia das Horas, antífona da oitava de Natal). 

O Verbo fez-se carne para devolver à criação a sua beleza e a sua dignidade. A terra foi assim restaurada porque reencontrou a sua verdadeira luz, ela que estava antes separada de Deus em razão do pecado original. Com o nascimento do Menino-Deus, o céu e a terra uniram-se de novo, o homem está de novo unido a Deus.

A luz para todos os tempos emana do estábulo de Belém – dali irradia a alegria. O Natal é uma festa de alegria para nós porque é a festa da criação restaurada.

Cantemos com os anjos o louvor do Senhor nosso Deus!!!

Com os melhores votos para este período natalício da
 equipa de Evangelho Quotidiano em língua portuguesa.

Profecia do Dia


Sexta-feira, dia 26 de Dezembro de 2014

Sto. ESTÊVÃO, primeiro mártir - Festa

Santo Estêvão, diácono, primeiro mártir, séc. I

Comentário do dia
São Fulgêncio de Ruspas : Coroados juntos pelo humilde Rei da Glória

Actos 6,8-10.7,54-59.

Naqueles dias, Estêvão, cheio de graça e fortaleza, fazia grandes prodígios e milagres entre o povo.
Entretanto, alguns membros da sinagoga chamada dos Libertos, oriundos de Cirene, de Alexandria, da Cilícia e da Ásia, vieram discutir com Estêvão,
mas não eram capazes de resistir à sabedoria e ao Espírito Santo com que ele falava.
Ao ouvirem as suas palavras, estremeciam de raiva em seu coração e rangiam os dentes contra Estêvão.
Mas Estêvão, cheio do Espírito Santo, de olhos fitos no Céu, viu a glória de Deus e Jesus de pé à sua direita e exclamou:
«Vejo o Céu aberto e o Filho do homem de pé à direita de Deus».
Então levantaram um grande clamor e taparam os ouvidos; depois atiraram-se todos contra ele,
empurraram-no para fora da cidade e começaram a apedrejá-lo. As testemunhas colocaram os mantos aos pés de um jovem chamado Saulo.
Enquanto o apedrejavam, Estêvão orava, dizendo: «Senhor Jesus, recebe o meu espírito».


Salmos 31(30),3cd-4.6.8ab.16bc.17.

Sede a rocha do meu refúgio
e a fortaleza da minha salvação.
Porque Vós sois a minha força e o meu refúgio,
por amor do Vosso nome guiai-me e conduzi-me.

Em vossas mãos entrego o meu espírito,
Senhor, Deus fiel, salvai-me.
Hei-de exultar e alegrar-me com a vossa misericórdia,
porque conhecestes as angústias da minha alma.

Livrai-me das mãos dos meus inimigos
e de quantos me perseguem.
e de quantos me perseguem.
Fazei brilhar sobre mim a vossa face,

salvai-me pela vossa bondade.



Mateus 10,17-22.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus apóstolos: «Tende cuidado com os homens: hão de entregar-vos aos tribunais e açoitar-vos nas sinagogas.
Por minha causa, sereis levados à presença de governadores e reis, para dar testemunho diante deles e das nações.
Quando vos entregarem, não vos preocupeis em saber como falar nem com o que dizer, porque nessa altura vos será sugerido o que deveis dizer;
porque não sereis vós a falar, mas é o Espírito do vosso Pai que falará em vós.
O irmão entregará à morte o irmão e o pai entregará o filho. Os filhos hão de erguer-se contra os pais e causar-lhes a morte.
E sereis odiados por todos por causa do meu nome. Mas aquele que perseverar até ao fim, esse será salvo».



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

São Fulgêncio de Ruspas (467-532), bispo
Sermon 3, 1-3, 5-6 ; CCL 91 A, 905-909 (trad. breviário)

Coroados juntos pelo humilde Rei da Glória

Ontem, celebrámos o nascimento temporal do nosso Rei eterno ; hoje celebramos o martírio triunfal do seu soldado. […] O nosso Rei, o Altíssimo, humilhou-Se por nós; mas a sua vinda não foi em vão: Ele trouxe grandes dons aos seus soldados, a quem não só enriqueceu abundantemente, mas também fortaleceu para serem invencíveis na luta: trouxe-lhes o dom da caridade, que torna os homens participantes da natureza divina. […]

A mesma caridade que Cristo trouxe do céu à terra fez subir Estêvão da terra ao céu. […] Para merecer a coroa que o seu nome significava, Estêvão tomou como arma a caridade e com ela triunfava em toda a parte. Por amor de Deus, não cedeu perante os judeus que o atacavam; por amor do próximo, intercedia pelos que o apedrejavam. Pela caridade, argumentava contra os que estavam no erro, para que se corrigissem; pela caridade, orava pelos que o apedrejavam, para que não fossem castigados. Confiado na força da caridade, venceu a crueldade de Saulo e mereceu ter como companheiro no céu aquele que na terra foi seu perseguidor. Movido por santa e infatigável caridade, desejava conquistar com a sua oração aqueles que não pôde converter com as suas palavras. E agora, Paulo alegra-se com Estêvão, com Estêvão goza da glória de Cristo, com Estêvão triunfa, com Estêvão reina. Onde entrou primeiro Estêvão, martirizado pelas obras de Paulo, entrou depois Paulo, ajudado pelas orações de Estêvão.