quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Profecia do Dia


Quinta-feira, dia 22 de Janeiro de 2015

Quinta-feira da 2ª semana do Tempo Comum

S. Vicente, diác., m., +304, S. Vicente Pallotti, presb., fundador, +1850, Beata Laura Vicunha, v., +1904

Comentário do dia
Santo Atanásio : Uma grande multidão veio ter com Ele, ao ouvir dizer o que Ele fazia

Heb. 7,25-28.8,1-6.

Irmãos: Jesus pode salvar para sempre aqueles que por seu intermédio se aproximam de Deus, porque vive perpetuamente para interceder por eles.
Tal era, na verdade, o sumo sacerdote que nos convinha: santo, inocente, sem mancha, separado dos pecadores e elevado acima dos Céus.
Ele não tem necessidade, como os outros sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiro pelos seus pecados, depois pelos pecados do povo, porque o fez de uma vez para sempre quando Se ofereceu a Si mesmo.
A Lei constitui sumos sacerdotes homens revestidos de fraqueza; mas a palavra do juramento, posterior à Lei, estabeleceu o Filho sumo sacerdote perfeito para sempre.
O ponto principal de tudo quanto acabamos de dizer é este: Nós temos um sumo sacerdote que está sentado nos Céus, à direita do trono da divina majestade.
Ele é ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo, que foi construído pelo Senhor e não pelo homem.
Na verdade, todo o sumo sacerdote é constituído para oferecer oblações e sacrifícios; por isso era necessário que Jesus tivesse também alguma coisa para oferecer.
Ora, se Ele estivesse na terra, nem sequer seria sacerdote, porque há outros que oferecem as oblações segundo a Lei.
Estes exercem um culto que é apenas imagem e sombra das realidades celestes, conforme foi divinamente revelado a Moisés, quando estava para construir o tabernáculo: "Olha - disse-lhe o Senhor - farás tudo segundo o modelo que te foi mostrado no monte".
Mas Jesus obteve um ministério tanto mais elevado, quanto mais perfeita é a aliança de que Ele é mediador, a qual foi estabelecida sobre melhores promessas.


Salmos 40(39),7-8a.8b-9.10.17.

Não Vos agradaram sacrifícios nem oblações,
mas abristes-me os ouvidos;
não pedistes holocaustos nem expiações,
então clamei: "Aqui estou".

De mim está escrito no livro da Lei
que faça a vossa vontade.
Assim o quero, ó meu Deus,
a vossa lei está no meu coração.

Proclamei a justiça na grande assembleia,
não fechei os meus lábios, Senhor, bem o sabeis.
Alegrem-se e exultem em Vós
todos os que Vos procuram.

Digam sempre: "Grande é o Senhor"
os que desejam a vossa salvação.



Marcos 3,7-12.

Naquele tempo, Jesus retirou-Se com os seus discípulos a caminho do mar e acompanhou-O uma numerosa multidão que tinha vindo da Galileia.
Também da Judeia e de Jerusalém, da Idumeia e da Transjordânia e dos arredores de Tiro e de Sidónia, veio ter com Jesus uma grande multidão, por ouvir contar tudo o que Ele fazia.
Disse então aos seus discípulos que Lhe preparassem uma barca, para que a multidão não O apertasse.
Como tinha curado muita gente, todos os que sofriam de algum padecimento corriam para Ele, a fim de Lhe tocarem.
Os espíritos impuros, quando viam Jesus, caíam a seus pés e gritavam: "Tu és o Filho de Deus".
Ele, porém, proibia-lhes severamente que o dessem a conhecer.



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Santo Atanásio (295-373), bispo de Alexandria, doutor da Igreja
Sobre a encarnação do Verbo, 8 (trad. breviário, rev.)

Uma grande multidão veio ter com Ele, ao ouvir dizer o que Ele fazia

O Verbo de Deus, incorpóreo, incorruptível e imaterial, veio habitar no meio de nós, se bem que antes não estivesse ausente. De facto, nenhuma região do universo esteve jamais privada da sua presença porque, pela união com seu Pai, Ele estava em todas as coisas e em toda a parte. Por amor de nós veio a este mundo. […]

Compadecido da fragilidade do género humano, comovido pelo nosso estado de corrupção, não suportando que fôssemos vítimas da morte, tomou um corpo, um corpo semelhante ao nosso, para que não perecesse o que tinha sido criado, nem se inutilizasse a obra de seu Pai. […]

No seio da Virgem, construiu para Si um templo, isto é, um corpo, e, habitando nele, fê-lo instrumento da sua manifestação. Tomou um corpo semelhante ao nosso e, porque toda a humanidade estava sujeita à corrupção da morte, Ele, no seu imenso amor, ofereceu-o ao Pai, aceitando a morte por todos os homens.