domingo, 10 de maio de 2015

Profecia do Dia


Segunda-feira, dia 11 de Maio de 2015

Segunda-feira da 6ª semana da Páscoa

Santa Maria Bertilla Boscardin, religiosa enfermeira, +1922, Santo Hugo de Cluny, abade, +1109

Comentário do dia
Catecismo da Igreja Católica: «Ele dará testemunho a meu favor. E vós também haveis de dar testemunho.»

Actos 16,11-15.

Naqueles dias, deixámos Tróade e navegámos diretamente para Samotrácia. No dia seguinte, fomos para Neápoles
e de lá para Filipos, cidade principal daquela região da Macedónia e colónia romana. Estivemos nesta cidade durante alguns dias.
No sábado, saímos pelas portas da cidade, em direção à margem do rio, onde julgávamos que havia um lugar de oração. Sentámo-nos e começámos a falar às mulheres ali reunidas.
Uma delas, chamada Lídia, escutava-nos com atenção; era negociante de púrpura, natural da cidade de Tiatira, e adorava o verdadeiro Deus. O Senhor abriu-lhe o coração, para aderir ao que Paulo dizia.
Quando recebeu o Batismo, juntamente com toda a sua família, fez-nos este pedido: «Se me considerais fiel ao Senhor, vinde hospedar-vos em minha casa». E obrigou-nos a aceitar.


Salmos 149(148),1-2.3-4.5-6a.9b.

Cantai ao Senhor um cântico novo,

cantai ao Senhor na assembleia dos santos.
Alegre-se Israel em seu Criador,

rejubilem os filhos de Sião em seu Rei.
Louvem o seu nome com danças,
cantem ao som do tímpano e da cítara,

porque o Senhor ama o seu povo,
coroa os humildes com a vitória.
Exultem de alegria os fiéis,
cantem jubilosos em suas casas;

em sua boca os louvores de Deus.
Esta é a glória de todos os seus fiéis.



João 15,26-27.16,1-4a.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Quando vier o Paráclito, que Eu vos enviarei de junto do Pai, o Espírito da verdade, que procede do Pai, Ele dará testemunho de Mim.
E vós também dareis testemunho, porque estais comigo desde o princípio.
E vós também dareis testemunho, porque estais comigo desde o princípio. Disse-vos estas palavras para não sucumbirdes.
Hão-de expulsar-vos das sinagogas; e mais ainda, aproxima-se a hora em que todo aquele que vos matar julgará que presta culto a Deus.
Procederão assim por não terem conhecido o Pai, nem Me terem conhecido a Mim.
Mas Eu disse-vos isto, para que, ao chegar a hora, vos lembreis de que vo-lo tinha dito».



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Catecismo da Igreja Católica
§686-690, 737

«Ele dará testemunho a meu favor. E vós também haveis de dar testemunho.»

A missão conjunta do Filho e do Espírito


«Aquele que o Pai enviou a nossos corações, o Espírito de seu Filho» é realmente Deus. Consubstancial ao Pai e ao Filho, Ele é inseparável dos dois, tanto na vida íntima da Trindade como em seu dom de amor pelo mundo. Mas ao adorar a Santíssima Trindade, vivificante, consubstancial e indivisível, a fé da Igreja professa também a distinção das Pessoas. Quando o Pai envia o seu Verbo, envia sempre seu Sopro: missão conjunta em que o Filho e o Espírito Santo são distintos, mas inseparáveis. Sem dúvida, é Cristo que aparece, Ele que é a imagem visível do Deus invisível; mas é o Espírito Santo que O revela.


Jesus é Cristo, «ungido», porque o Espírito é a sua unção, e tudo o que advém a partir da encarnação decorre desta plenitude. Quando finalmente Cristo é glorificado, pode, por sua vez, de junto do Pai, enviar o Espírito aos que crêem nele: comunica-lhes a sua glória, isto é, o Espírito Santo que O glorifica. A missão conjunta desdobra-se então nos filhos adoptados pelo Pai no corpo de seu Filho: a missão do Espírito de adopção será uni-los a Cristo e fazê-los viver nele.


A missão de Cristo e do Espírito Santo realiza-se na Igreja, Corpo de Cristo e Templo do Espírito Santo. Esta missão conjunta associa a partir de agora os fiéis de Cristo à sua comunhão com o Pai no Espírito Santo: o Espírito prepara os homens, antecipa-Se a eles pela sua graça, para os atrair a Cristo; manifesta-lhes o Senhor ressuscitado, lembra-lhes a sua palavra, abrindo-lhes o espírito à compreensão de sua morte e ressurreição; torna-lhes presente o mistério de Cristo, eminentemente na Eucaristia, a fim de os reconciliar, de os colocar em comunhão com Deus e de os fazer produzir «muito fruto». Assim, a missão da Igreja não é acrescentada à de Cristo e do Espírito Santo, senão que é sacramento dela: por todo o seu ser e em todos os seus membros, a Igreja é enviada a anunciar e testemunhar, actualizar e difundir o mistério da comunhão da Santíssima Trindade.