segunda-feira, 27 de julho de 2015

Profecia do Dia


Terça-feira, dia 28 de Julho de 2015

Terça-feira da 17ª semana do Tempo Comum

S. Vítor I, papa, +199, Beata Maria Teresa Kowalska, virgem e mártir, +1941

Comentário do dia
Gregório Palamas : «Então os justos resplandecerão no Reino de seu Pai»

Ex. 33,7-11.34,5b-9.28.

Naqueles dias, Moisés pegou na tenda e armou-a fora do acampamento, a certa distância. Chamava-lhe a 'Tenda da Reunião'. Quem desejasse consultar o Senhor devia ir à Tenda da Reunião, que estava fora do acampamento.
Sempre que Moisés se dirigia para a Tenda, todo o povo se levantava; cada um ficava à entrada da sua própria tenda e seguia Moisés com o olhar até ele entrar na Tenda da Reunião.
Quando Moisés entrava na Tenda, a coluna de nuvem descia e ficava à entrada e o Senhor falava com Moisés.
E quando o povo via a coluna de nuvem deter-se à entrada da Tenda, toda a gente se levantava e se prostrava à porta da sua tenda.
O Senhor falava com Moisés face a face, como quem fala com um amigo. Por fim, Moisés regressava ao acampamento, mas o seu jovem ajudante, Josué, filho de Nun, não deixava o interior da Tenda.
Moisés invocou o nome do Senhor.
O Senhor passou diante dele e exclamou: «O Senhor, o Senhor é um Deus clemente e compassivo, lento para a ira e rico de misericórdia e fidelidade.
Mantém a sua misericórdia até à milésima geração, perdoa a iniquidade, a transgressão e o pecado, mas não deixa nada impune e castiga a iniquidade dos pais nos filhos e nos netos, até à terceira e quarta geração».
Moisés caiu de joelhos e prostrou-se em adoração.
Depois disse: «Se encontrei, Senhor, aceitação a vossos olhos, digne-Se o Senhor caminhar no meio de nós. É um povo de cerviz dura, mas Vós perdoareis os nossos pecados e iniquidades e fareis de nós a vossa herança».
Moisés ficou ali com o Senhor durante quarenta dias e quarenta noites, sem comer nem beber. E escreveu nas tábuas as palavras da aliança: os dez mandamentos.


Salmos 103(102),6-7.8-9.10-11.12-13.

O Senhor faz justiça
e defende o direito de todos os oprimidos.
Revelou a Moisés os seus caminhos
e aos filhos de Israel os seus prodígios.

O Senhor é clemente e compassivo,
paciente e cheio de bondade.
Não está sempre a repreender,
nem guarda ressentimento.

Não nos tratou segundo os nossos pecados,
nem nos castigou segundo as nossas culpas.
Como a distância da terra ao céu,
assim é grande a sua misericórdia para os que O temem.

Como o Oriente dista do Ocidente,
assim Ele afasta de nós os nossos pecados.
Como um pai se compadece dos seus filhos,
assim o Senhor Se compadece dos que O temem.




Mateus 13,36-43.

Naquele tempo, Jesus deixou a multidão e foi para casa. Os discípulos aproximaram-se d'Ele e disseram-Lhe: «Explica-nos a parábola do joio no campo».
Jesus respondeu: «Aquele que semeia a boa semente é o Filho do homem
e o campo é o mundo. A boa semente são os filhos do reino, o joio são os filhos do Maligno
e o inimigo que o semeou é o Diabo. A ceifa é o fim do mundo e os ceifeiros são os Anjos.
Como o joio é apanhado e queimado no fogo, assim será no fim do mundo:
o Filho do homem enviará os seus Anjos, que tirarão do seu reino todos os escandalosos e todos os que praticam a iniquidade,
e hão-de lançá-los na fornalha ardente; aí haverá choro e ranger de dentes.
Então, os justos brilharão como o sol no reino do seu Pai. Quem tem ouvidos, oiça».



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Gregório Palamas (1296-1359), monge, bispo e teólogo
Homilia 26

«Então os justos resplandecerão no Reino de seu Pai»

Há uma ceifa para as espigas de trigo materiais e outra para as espigas dotadas de razão, isto é, para o género humano. Esta efectua-se entre os infiéis e reúne na fé os que acolhem o anúncio do Evangelho. Os trabalhadores desta ceifa são os apóstolos de Cristo, depois os seus sucessores, depois, ao longo do tempo, os doutores da Igreja. Cristo diz a seu respeito: «O ceifeiro recebe o seu salário; recolhe o fruto para a vida eterna» (Jo 4,36). [...]


Mas há ainda outra ceifa: é a passagem desta vida para a vida futura que, para cada um de nós, se faz pela morte. Os trabalhadores dessa ceifa não são os apóstolos, mas os anjos. Estes têm maior responsabilidade do que os apóstolos, porque fazem a triagem que se segue à ceifa e separam os bons dos maus, tal como se faz com o joio e a boa semente. Nós somos desde já «o povo escolhido de Deus, a geração santa» (1Ped 2,9), a Igreja do Deus vivo, escolhida de entre os ímpios e os infiéis. Que sejamos separados do joio deste mundo tal como seremos no mundo que há-de vir, e reunidos à multidão dos que foram salvos em Cristo, nosso Senhor, que é bendito pelos séculos dos séculos.