quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Profecia do Dia


Quinta-feira, dia 20 de Agosto de 2015

Quinta-feira da 20ª semana do Tempo Comum

S. Bernardo de Claraval, abade, Doutor da Igreja, +1153, S. Zeferino, papa, mártir, +217

Comentário do dia
São Tiago de Sarug : «Vinde ao banquete de núpcias»

Juízes 11,29-39a.

Naqueles dias, o espírito do Senhor veio sobre Jefté, que percorreu Galaad e Manassés, atravessou Mispá de Galaad e dali passou ao território dos amonitas.
Jefté fez este voto ao Senhor: «Se me entregardes os amonitas nas minhas mãos e eu voltar em paz da campanha contra eles,
a primeira pessoa que sair da porta da minha casa, para vir ao meu encontro, pertencerá ao Senhor, e eu a oferecerei em holocausto».
Jefté passou então ao território dos amonitas, para travar combate com eles, e o Senhor entregou-os nas suas mãos.
Desbaratou-os desde Aroer até perto de Minit, tomando vinte cidades, e chegou até Abel-Queramin. Com esta enorme derrota, os amonitas ficaram humilhados perante os filhos de Israel.
Quando Jefté voltava para casa, em Mispá, sua filha saiu ao seu encontro, dançando ao som de tamborins. Era filha única; além dela não tinha outros filhos ou filhas.
Logo que a viu, Jefté rasgou as vestes e disse: «Ai, minha filha, que me trazes tanta angústia! És a causa da minha desgraça! Eu tomei um compromisso diante do Senhor e não posso voltar atrás».
Ela respondeu-lhe: «Meu pai, se te comprometeste com o Senhor, trata-me segundo o compromisso que tomaste, uma vez que o Senhor te concedeu a desforra contra os filhos de Amon, teus inimigos».
Depois disse ao pai: «Apenas te peço um favor: Deixa-me livre durante dois meses, para eu ir pelos montes, com as minhas companheiras, e chorar por ter de morrer virgem».
O pai respondeu-lhe: «Então vai!». E deixou-a partir por dois meses. Ela foi com as suas companheiras e andou a chorar pelos montes, por ter de morrer virgem.
Passados os dois meses, voltou para junto do pai e ele cumpriu o voto que fizera.


Salmos 40(39),5.7-8a.8b-9.10.

Feliz de quem pôs a sua confiança no Senhor
e não se voltou para os arrogantes.
Feliz de quem pôs a sua confiança no Senhor
e não se voltou para os que seguem a mentira.

Não Vos agradaram sacrifícios nem oblações,
mas abristes-me os ouvidos;
não pedistes holocaustos nem expiações,
então clamei: «Aqui estou».

«De mim está escrito no livro da Lei
que faça a vossa vontade.
Assim o quero, ó meu Deus,
a vossa lei está no meu coração».

Proclamei a justiça na grande assembleia,
não fechei os meus lábios, Senhor, bem o sabeis.



Mateus 22,1-14.

Naquele tempo, Jesus dirigiu-Se de novo aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos do povo e, falando em parábolas, disse-lhes:
disse-lhes: «O reino dos Céus pode comparar-se a um rei que preparou um banquete nupcial para o seu filho.
Mandou os servos chamar os convidados para as bodas, mas eles não quiseram vir.
Mandou ainda outros servos, ordenando-lhes: 'Dizei aos convidados: Preparei o meu banquete, os bois e cevados foram abatidos, tudo está pronto. Vinde às bodas'.
Mas eles, sem fazerem caso, foram um para o seu campo e outro para o seu negócio;
os outros apoderaram-se dos servos, trataram-nos mal e mataram-nos.
O rei ficou muito indignado e enviou os seus exércitos, que acabaram com aqueles assassinos e incendiaram a cidade.
Disse então aos servos: 'O banquete está pronto, mas os convidados não eram dignos.
Ide às encruzilhadas dos caminhos e convidai para as bodas todos os que encontrardes'.
Então os servos, saindo pelos caminhos, reuniram todos os que encontraram, maus e bons. E a sala do banquete encheu-se de convidados.
O rei, quando entrou para ver os convidados, viu um homem que não estava vestido com o traje nupcial
e disse-lhe: 'Amigo, como entraste aqui sem o traje nupcial?' Mas ele ficou calado.
O rei disse então aos servos: 'Amarrai-lhe os pés e as mãos e lançai-o às trevas exteriores; aí haverá choro e ranger de dentes'.
Na verdade, muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos».



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

São Tiago de Sarug (c. 449-521), monge e bispo sírio
Homilia sobre o véu de Moisés

«Vinde ao banquete de núpcias»

As mulheres não estão tão fortemente unidas aos maridos como a Igreja está ao Filho de Deus. Que esposo, para além de Nosso Senhor, morreu jamais por sua esposa, que esposa escolheu jamais um crucificado como esposo? Quem deu jamais o seu sangue como presente a sua esposa, senão Aquele que morreu na cruz, selando a união nupcial por meio das suas chagas? Quem se viu jamais morto e jacente no banquete das próprias núpcias, com a esposa a seu lado, pedindo para ser consolada? Em que festa, em que banquete, senão neste, se distribuiu aos convivas, sob a forma de pão, o corpo do esposo?


A morte separa as esposas dos maridos, mas neste caso une a Esposa a seu Bem-Amado. Ele morreu na cruz, deixando o seu corpo a sua gloriosa Esposa; agora, Ela toma-O em alimento todos os dias à sua mesa. Alimenta-se dele sob a forma de pão e sob a forma de vinho, para que o mundo reconheça que já não são dois, mas um só.