quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Profecia do Dia


Sexta-feira, dia 21 de Agosto de 2015

Sexta-feira da 20ª semana do Tempo Comum

S. Pio X, papa, +1914

Comentário do dia
São Basílio : «Este é o maior e o primeiro mandamento. O segundo, porém, é semelhante a este»

Rute 1,1.3-6.14b-16.22.

No tempo em que os juízes governavam, houve uma fome no país. Certo homem deixou Belém de Judá e emigrou para os campos de Moab, com a mulher e dois filhos.
Elimelec, marido de Noémi, faleceu e ela ficou só com os seus dois filhos.
Ambos casaram com esposas moabitas, uma chamada Orpa e a outra Rute. Permaneceram lá cerca de dez anos.
Entretanto os filhos também morreram e Noémi ficou só, sem os dois filhos e sem o marido.
Resolveu então voltar dos campos de Moab, juntamente com as noras, por ter sabido, nos campos de Moab, que o Senhor tinha abençoado o seu povo, dando-lhe pão.
Orpa despediu-se da sogra e voltou para o seu povo; mas Rute ficou com Noémi.
Disse-lhe Noémi: «Olha que a tua cunhada voltou para o seu povo e para o seu deus. Vai também com ela».
Rute respondeu-lhe: «Não insistas comigo, para que te deixe e me afaste de ti, pois irei para onde fores e viverei onde viveres. O teu povo será o meu povo e o teu Deus será o meu Deus».
Foi assim que Noémi regressou dos campos de Moab, trazendo consigo sua nora Rute, a moabita. Chegaram a Belém no início da ceifa da cevada.


Salmos 146(145),5-6.7.8-9a.9bc-10.

Feliz o que tem por auxílio o Deus de Jacob,
o que põe a sua confiança no Senhor, seu Deus,
Criador dos céus e da terra,
do mar e de tudo o que ele encerra.

O Senhor faz justiça aos oprimidos,
dá pão aos que têm fome
e a liberdade aos cativos.
O Senhor ilumina os olhos dos cegos,

o Senhor levanta os abatidos,
o Senhor ama os justos.
O Senhor protege os peregrinos,
ampara o órfão e a viúva

E entrava o caminho aos pecadores
O Senhor reina eternamente;
o teu Deus, ó Sião,
é rei por todas as gerações.




Mateus 22,34-40.

Naquele tempo, os fariseus, ouvindo dizer que Jesus tinha feito calar os saduceus, reuniram-se em grupo,
e um doutor da Lei perguntou a Jesus, para O experimentar:
«Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?».
Jesus respondeu: «'Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todo o teu espírito'.
Este é o maior e o primeiro mandamento.
O segundo, porém, é semelhante a este: 'Amarás o teu próximo como a ti mesmo'.
Nestes dois mandamentos se resumem toda a Lei e os Profetas».



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

São Basílio (c. 330-379), monge, bispo de Cesareia da Capadócia, doutor da Igreja
Grandes Regras

«Este é o maior e o primeiro mandamento. O segundo, porém, é semelhante a este»

Recebemos o preceito de amar o nosso próximo como a nós mesmos. Mas Deus deu-nos também uma disposição natural para o fazermos. Com efeito, nada é mais conforme à nossa natureza do que vivermos juntos, procurarmo-nos uns aos outros e amarmos o nosso semelhante. O Senhor pede-nos, assim, os frutos daquilo que já depositou em nós como germe, quando diz: «Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros» (Jo 13,34).


Com o objectivo de excitar a nossa alma a obedecer a este preceito, Ele não quis que a marca dos seus discípulos se encontrasse em prodígios ou em obras extraordinárias, ainda que eles tivessem recebido o dom do Espírito Santo. Pelo contrário, diz: «Reconhecerão que sois meus discípulos por esse amor que tiverdes uns pelos outros» (Jo 13,35). E coloca uma tal ligação entre os dois mandamentos, que considera como feitas a Si mesmo as boas acções realizadas para com o próximo: «Porque tive sede e destes-Me de beber.» E acrescenta: «Tudo o que tiverdes feito ao mais pequeno dos meus irmãos, foi a Mim que o fizestes» (Mt 25,35-40).


A observância do primeiro mandamento contém assim a observância do segundo, e pelo segundo retornamos ao primeiro. Aquele que ama a Deus amará o seu próximo: «Aquele que Me ama cumprirá os meus mandamentos», diz o Senhor. «O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros como Eu vos amei» (Jo 14,23; 15,12). Repito-vos, pois: quem ama o seu próximo cumpre o seu dever de amor para com Deus, porque Deus considera esse dom como feito a Si próprio.