terça-feira, 1 de setembro de 2015

Profecia do Dia


Quarta-feira, dia 02 de Setembro de 2015

Quarta-feira da 22ª semana do Tempo Comum

Santa Doroteia, mártir, séc. II

Comentário do dia
Guilherme de Saint-Thierry : «Dirigiu-Se a um lugar deserto»

Coloss. 1,1-8.

Paulo, apóstolo de Jesus Cristo por vontade de Deus, e o irmão Timóteo,
aos cristãos de Colossos, irmãos fiéis em Cristo: A graça e a paz de Deus nosso Pai estejam convosco.
Damos graças a Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, e orJEUDImos continuamente por vós.
De facto, temos ouvido falar da vossa fé em Cristo Jesus e da caridade que tendes para com todos os cristãos,
por causa da esperança que vos está reservada nos Céus. Esta esperança foi-vos anunciada pela palavra da verdade, o Evangelho, que chegou até vós.
Assim como frutifica e se desenvolve no mundo inteiro, o mesmo sucede entre vós, desde o dia em que ouvistes falar da graça de Deus e tivestes dela conhecimento verdadeiro.
Nela fostes instruídos por Epafras, nosso querido companheiro de serviço, que está, em vez de nós, como fiel ministro de Cristo
e nos deu a conhecer a vossa caridade segundo o Espírito.


Salmos 52(51),10.11.

Eu sou como oliveira viçosa na casa do meu Deus;
confio para sempre na sua misericórdia.
Hei de louvar-Te eternamente
por tudo o que fizeste.
Na presença dos teus fiéis,
anunciarei o teu nome, porque és bom.




Lucas 4,38-44.

Naquele tempo, Jesus saiu da sinagoga e entrou em casa de Simão. A sogra de Simão estava com febre muito alta e pediram a Jesus que fizesse alguma coisa por ela.
Jesus, aproximando-Se da sua cabeceira, falou imperiosamente à febre, e a febre deixou-a. Ela levantou-se e começou logo a servi-los.
Ao pôr do sol, todos os que tinham doentes com diversas enfermidades traziam-nos a Jesus e Jesus, impondo as mãos sobre cada um deles, curava-os.
De muitos deles saíam demónios, que diziam em altos gritos: «Tu és o Filho de Deus». Mas Jesus, em tom severo, impedia-os de falar, porque sabiam que Ele era o Messias.
Ao romper do dia, Jesus dirigiu-Se a um lugar deserto. A multidão foi à procura d'Ele e, tendo-O encontrado, queria retê-l'O, para que não os deixasse.
Mas Jesus disse-lhes: «Tenho de ir também às outras cidades anunciar a boa nova do reino de Deus, porque para isto fui enviado».
E pregava pelas sinagogas da Judeia.



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Guilherme de Saint-Thierry (c. 1085-1148), monge beneditino, depois cisterciense
Meditações

«Dirigiu-Se a um lugar deserto»

Ó Tu, meu refúgio e minha força, leva-me, como outrora levaste o teu servo Moisés, ao interior do teu deserto, ao lugar onde a sarça arde sem se consumir (cf Ex 3), onde a alma, invadida pelo fogo do Espírito Santo, se torna ardente sem se consumir, mas purificando-se.


Leva-me a esse lugar onde não é possível permanecer e por onde não se avança sem antes se terem desatado as correias dos entraves carnais, onde Aquele que é não Se deixa certamente ver tal como é, mas onde, no entanto, se pode ouvi-Lo dizer: «Eu sou Aquele que sou!» Nesse lugar, temos de cobrir o rosto para não ver o Senhor face a face (1Rs 19,13), mas também temos de nos esforçar por escutar com humildade e obediência, para discernir o que Deus nos diz no interior do coração.


Enquanto espero, esconde-me, Senhor, no recôndito da tua tenda (Sl 26,5) no dia da desgraça; esconde-me ao abrigo da tua face longe das línguas provocadoras (Sl 30,21), porque me impuseste o teu jugo suave e o teu fardo leve (Mt 11,30). E, quando me fazes medir a distância entre o teu serviço e o do mundo, com voz terna e doce me perguntas se é mais agradável servir-Te a Ti, o Deus vivo, do que a deuses estranhos (2Cr 12,8). Então, eu adoro essa mão que pesa sobre mim e exclamo: «Já me dominaram por demasiado tempo outros mestres, que não Tu! Só a Ti desejo pertencer, porque o teu braço me mantém erguido!»