segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Profecia do Dia


Terça-feira, dia 15 de Setembro de 2015

Nossa Senhora das Dores – Memória Obrigatória
Nossa Senhora das Dores

Santa Catarina de Génova, viúva, +1510

Comentário do dia
São Boaventura : «Eis aí a tua mãe»

Heb. 5,7-9.

Nos dias da sua vida mortal, Cristo dirigiu preces e súplicas, com grandes clamores e lágrimas, Àquele que O podia livrar da morte e foi atendido por causa da sua piedade.
Apesar de ser Filho, aprendeu a obediência no sofrimento
e, tendo atingido a sua plenitude, tornou-Se para todos os que Lhe obedecem causa de salvação eterna.


Salmos 31(30),2-3a.3bc-4.5-6.15-16.20.

Em Vós, Senhor, me refugio, jamais serei confundido, pela vossa justiça, salvai-me.
Inclinai para mim os vossos ouvidos,
apressai-vos em me libertar.
Sede a rocha do meu refúgio
porque Vós sois a minha força e o meu refúgio,
por amor do vosso nome, guiai-me e conduzi-me.

Livrai-me da armadilha que me prepararam,
porque Vós sois o meu refúgio.
Em vossas mãos entrego o meu espírito,
Senhor, Deus fiel, salvai-me.
Eu, porém, confio no Senhor:
Disse: «Vós sois o meu Deus,

nas vossas mãos está o meu destino».
Livrai-me das mãos dos meus inimigos
e de quantos me perseguem.
Como é grande, Senhor, a vossa bondade
que tendes reservada para os que Vos temem:
à vista da vossa face, Vós a concedeis

àqueles que em Vós confiam.



João 19,25-27.

Naquele tempo, estavam junto à cruz de Jesus sua Mãe, a irmã de sua Mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena.
Ao ver sua Mãe e o discípulo predileto, Jesus disse a sua Mãe: «Mulher, eis o teu filho».
Depois disse ao discípulo: «Eis a tua Mãe». E a partir daquela hora, o discípulo recebeu-a em sua casa.



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

São Boaventura (1221-1274), franciscano, doutor da Igreja
Os sete dons do Espírito Santo

«Eis aí a tua mãe»

A gloriosa Virgem Maria pagou o nosso resgate como mulher corajosa, com amor de compaixão por Cristo. Diz o Evangelho de São João: «A mulher, quando está para dar à luz, sente angústia, porque chegou a sua hora» (16,21). A bem-aventurada Virgem Maria não experimentou as dores que precedem o parto, porque não concebeu em pecado, como Eva, contra quem foi pronunciada aquela maldição; a sua dor veio-lhe depois: Ela deu à luz na cruz. As outras mulheres conhecem a dor corporal, Ela experimentou a dor do coração. As outras sofrem uma alteração física, Ela sofreu a compaixão e a caridade.


A bem-aventurada Virgem Maria pagou o nosso resgate como mulher corajosa, com amor de misericórdia pelo mundo, e sobretudo pelo povo cristão: «Pode a mãe esquecer-se do seu filhinho, pode deixar de ter amor pelo filho das suas entranhas?» (Is 49,15) Isto pode ajudar-nos a compreender que todo o povo cristão saiu das entranhas da Virgem gloriosa. Que Mãe a nossa! Imitemo-la e sigamo-la no seu amor. Ela sentiu uma tal compaixão pelas almas, que teve em nada qualquer perda material e qualquer sofrimento físico. «Fomos resgatados a alto preço!» (1Cor 6,20)