domingo, 1 de novembro de 2015

Profecia do Dia


Segunda-feira, dia 02 de Novembro de 2015

Fiéis Defuntos
Comemoração de todos os Fiéis Defuntos

Comentário do dia
São Bráulio de Saragoça : «Ao ver a viúva, o Senhor Jesus [...] disse-lhe: "Não chores"» (Lc 7,13)

Job 19,1.23-27a.

Job respondeu, dizendo:
«Quem dera que as minhas palavras fossem escritas num livro, ou gravadas em bronze
com estilete de ferro, ou esculpidas em pedra para sempre!
Eu sei que o meu Redentor está vivo e no último dia Se levantará sobre a terra.
Revestido da minha pele, estarei de pé; na minha carne verei a Deus.
Eu próprio O verei, meus olhos O hão-de contemplar».


Salmos 27(26),1.4.7.8a.8b.9.13-14.

O Senhor é minha luz e salvação:
a quem hei-de temer?
O Senhor é o protetor da minha vida:
de quem hei-de ter medo?

Uma coisa peço ao Senhor, por ela anseio:
habitar na casa do Senhor todos os dias da minha vida,
para gozar da suavidade do Senhor
e visitar o seu santuário.

Ouvi, Senhor, a voz da minha súplica,
tende compaixão de mim e atendei-me.
O meu coração murmura por ti,
A vossa face, Senhor, eu procuro:

Espero contemplar a bondade do Senhor
na terra dos vivos.
Confia no Senhor, sê forte.
Tem coragem e confia no Senhor.

Espero vir a contemplar a bondade do Senhor
na terra dos vivos.
Confia no Senhor, sê forte.
Tem coragem e confia no Senhor.




2 Cor. 4,14-18.5,1.

Como sabemos, irmãos, Aquele que ressuscitou o Senhor Jesus também nos há-de ressuscitar com Jesus e nos levará convosco para junto d'Ele.
Tudo isto é por vossa causa, para que uma graça mais abundante multiplique as ações de graças de um maior número de cristãos para glória de Deus.
Por isso, não desanimamos. Ainda que em nós o homem exterior se vá arruinando, o homem interior vai-se renovando de dia para dia.
Porque a ligeira aflição dum momento prepara-nos, para além de toda e qualquer medida, um peso eterno de glória.
Não olhamos para as coisas visíveis, olhamos para as invisíveis: as coisas visíveis são passageiras, ao passo que as invisíveis são eternas.
Bem sabemos que, se esta tenda, que é a nossa morada terrestre, for desfeita, recebemos nos Céus uma habitação eterna, que é obra de Deus e não é feita pela mão dos homens.


Mateus 11,25-30.

Naquele tempo, Jesus exclamou: «Eu Te bendigo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas verdades aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequeninos.
Sim, Pai, Eu Te bendigo, porque assim foi do teu agrado.
Tudo Me foi dado por meu Pai. Ninguém conhece o Filho senão o Pai e ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.
Vinde a Mim, todos os que andais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei.
Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para as vossas almas.
Porque o meu jugo é suave e a minha carga é leve».



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

São Bráulio de Saragoça (c. 590-651), bispo
Carta 19

«Ao ver a viúva, o Senhor Jesus [...] disse-lhe: "Não chores"» (Lc 7,13)

Cristo, esperança de todos os crentes, chama aos que deixam este mundo, não mortos, mas adormecidos, pois diz: «Lázaro, o meu amigo, está a dormir» (Jo 11,11); o apóstolo Paulo, por seu turno, não quer que estejamos «tristes por causa dos que adormeceram» (1Tes 4,13). Por isso, se a nossa fé afirma que «todos os que crêem» em Cristo, segundo a palavra do Evangelho, «não morrerão jamais» (Jo 11,16), e se nós sabemos que eles não estão mortos e que nós próprios não morremos, é porque, «quando for dado o sinal, à voz do arcanjo e ao som da trombeta de Deus, o próprio Senhor descerá do céu, e os que morreram em Cristo ressurgirão» (1Tes 4,16). Portanto, que a esperança da ressurreição nos encoraje, pois voltaremos a ver os que tínhamos perdido. Importa que acreditemos firmemente nele, quer dizer, que obedeçamos aos seus mandamentos, porque com o seu poder supremo Ele acorda os mortos mais facilmente do que nós acordamos os que estão a dormir.


É isto que dizemos; e contudo, não sei por que sentimento, refugiamo-nos nas lágrimas, e o sentimento da perda impede a nossa fé. Ai de nós! A condição do homem é lamentável, e vã é a nossa vida sem Cristo! Mas tu, ó morte, que tens a crueldade de quebrar a união dos esposos e de separar os que estão unidos pela amizade, sabe que a tua força foi destruída. O teu jugo impiedoso foi esmagado por Aquele que te ameaçou pelas palavras do profeta Oseias: «Ó morte, Eu serei a tua morte» (Os 13,14 Vulg). É por isso que, com o apóstolo Paulo, lançamos este desafio: «Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?» (1Cor 15,55). Aquele que te venceu resgatou-nos, entregando a sua alma bem-amada nas mãos dos ímpios, para fazer deles seus bem-amados.


Seria muito longo relembrar tudo o que na Sagrada Escritura nos deve consolar. Baste-nos acreditar na ressurreição e erguer os olhos para a glória do nosso Redentor, porque é nele que somos já ressuscitados, como a nossa fé nos recorda, segundo a palavra do apóstolo Paulo: «Se morremos por Ele, também com Ele reviveremos» (2Tim 2,11).  







Todos os Santos

Prezados amigos

Toda a equipa do Evangelho Quotidiano em língua portuguesa vos deseja uma excelente festa de Todos os Santos! A liturgia do dia 1 de novembro convida-nos a partilhar a alegria celeste da multidão incontável dos santos que vemos, com os olhos da fé, resplandecer no firmamento de Deus. Esses santos, astros gloriosos, foram todos unidos pela vontade de encarnar o Evangelho durante a sua existência terrena, animados pelo Espírito Santo. Honrar os santos é olhar para o seu exemplo e reacender em nós o desejo de nos assemelharmos a eles – felizes por viver na proximidade de Deus. E essa a vocação de todos nós.

Para ser santos, não é necessário realizarmos façanhas fora do comum, nem ter dons excecionais. É necessário antes de tudo escutar Jesus e segui-Lo, sem nos desencorajarmos perante as dificuldades. Quem ama Jesus com um amor sincero aceita morrer para si mesmo, tal como o grão de trigo que cai à terra morre para dar origem a uma nova espiga. Com efeito, o que quer guardar a sua vida para si mesmo perde-a e aquele que a dá, perde-se e encontra assim a vida (Jo 12, 24-25). Toda a forma de santidade passa sempre pelo caminho da cruz, pelo caminho de renúncia a si mesmo.

A experiência dos santos é para nós um encorajamento a seguir os mesmos passos, a sentir a glória de quem pôs em Deus a sua confiança, porque a única causa de tristeza na terra é viver longe de Deus.

A santidade exige um esforço constante mas está ao alcance de todos porque, mais do que obra do homem, ela é dom de Deus. Que a Santíssima Virgem Maria, Rainha de todos os Santos, faça de nós fiéis discípulos do seu filho Jesus Cristo!


(da homilia do Papa Bento XVI, 1 de novembro de 2006).


A equipa do Evangelho Quotidiano em língua portuguesa

 


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