sábado, 14 de novembro de 2015

Profecia do Dia


Domingo, dia 15 de Novembro de 2015

33º Domingo do Tempo Comum - Ano B
Trigésimo Terceiro Domingo do Tempo Comum (semana I do saltério)

Santo Alberto Magno, bispo, Doutor da Igreja, +1280

Comentário do dia
Santo Efrém : «O Filho do Homem virá na hora em que não o esperareis»

Dan. 12,1-3.

Naquele tempo, surgirá Miguel, o grande chefe dos Anjos, que protege os filhos do teu povo. Será um tempo de angústia, como não terá havido até então, desde que existem nações. Mas nesse tempo, virá a salvação para o teu povo, para aqueles que estiverem inscritos no livro de Deus.
Muitos dos que dormem no pó da terra acordarão, uns para a vida eterna, outros para a vergonha e o horror eterno.
Os sábios resplandecerão como a luz do firmamento, e os que tiverem ensinado a muitos o caminho da justiça brilharão como estrelas por toda a eternidade.


Salmos 16(15),5.8.9-10.11.

Senhor, porção da minha herança e do meu cálice,
está nas vossas mãos o meu destino.
O Senhor está sempre na minha presença,
com Ele a meu lado não vacilarei.

Por isso o meu coração se alegra, e a minha alma exulta,
e até o meu corpo descansa tranquilo.
Vós não abandonareis a minha alma
na mansão dos mortos,

nem deixareis o vosso fiel sofrer a corrupção.
Dar-me-eis a conhecer os caminhos da vida,
alegria plena em vossa presença,
delícias eternas à vossa direita.




Heb. 10,11-14.18.

Todo o sacerdote da antiga aliança se apresenta cada dia para exercer o seu ministério e oferecer muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca poderão perdoar os pecados.
Cristo, ao contrário, tendo oferecido pelos pecados um único sacrifício, sentou-Se para sempre à direita de Deus,
esperando desde então que os seus inimigos sejam postos como escabelo dos seus pés.
Porque, com uma única oblação, tornou perfeitos para sempre os que Ele santifica.
Onde há remissão dos pecados, já não há necessidade de oblação pelo pecado.


Marcos 13,24-32.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Naqueles dias, depois de uma grande aflição, o sol escurecerá e a lua não dará a sua claridade;
as estrelas cairão do céu e as forças que há nos céus serão abaladas.
Então, hão-de ver o Filho do homem vir sobre as nuvens, com grande poder e glória.
Ele mandará os Anjos, para reunir os seus eleitos dos quatro pontos cardeais, da extremidade da terra à extremidade do céu.
Aprendei a parábola da figueira: quando os seus ramos ficam tenros e brotam as folhas, sabeis que o Verão está próximo.
Assim também, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que o Filho do homem está perto, está mesmo à porta.
Em verdade vos digo: Não passará esta geração sem que tudo isto aconteça.
Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão.
Quanto a esse dia e a essa hora, ninguém os conhece: nem os Anjos do Céu, nem o Filho; só o Pai».



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Santo Efrém (c. 306-373), diácono da Síria, doutor da Igreja
Comentário do Evangelho ou Diatessaron

«O Filho do Homem virá na hora em que não o esperareis»

Para impedir qualquer pergunta indiscreta acerca do momento da sua segunda vinda, Jesus declarou: «Essa hora, ninguém a conhece, nem mesmo o Filho» (Mt 24,36); e, noutro momento: «Não vos pertence conhecer os dias e os tempos» (Act 1,7). Escondeu-nos esse conhecimento para que vigiemos, e cada um possa pensar que tal vinda se produzirá durante a sua vida. Se o tempo da sua vinda tivesse sido revelado, o seu advento seria em vão, pois as nações e os séculos em que se produzisse não o teriam desejado. Ele bem disse que viria, mas não precisou em que momento; dessa forma, todas as gerações e todos os séculos têm sede dele.


É certo que fez conhecer os sinais da sua vinda; mas não revelou o seu termo. Na mudança constante em que vivemos, alguns desses sinais já tiveram lugar, outros já passaram, outros duram sempre. Com efeito, a sua última vinda será semelhante à primeira: os justos e os profetas desejavam-na e pensavam que teria lugar no tempo deles. Também hoje, cada um dos fiéis de Cristo deseja acolhê-Lo no seu próprio tempo, tanto mais que Jesus não disse claramente quando apareceria. Assim, ninguém poderá imaginar que Cristo esteja submetido a uma lei do tempo, a uma hora qualquer, Ele que domina os números e o tempo.