sábado, 26 de dezembro de 2015

Profecia do Dia


Domingo, dia 27 de Dezembro de 2015

SAGRADA FAMÍLIA DE JESUS, MARIA E JOSÉ - Festa - Ano C
Festa da Sagrada Família de Jesus, Maria e José - Ano B (semana I do saltério)

S. João, Apóstolo e Evangelista

Comentário do dia
São João Paulo II : A Sagrada Família e as nossas famílias

1 Sam. 1,20-22.24-28.

Naqueles dias, Ana concebeu e, passado o seu tempo, deu à luz um filho, ao qual pôs o nome de Samuel, porque dizia: «Eu o pedi ao Senhor.»
Elcana, seu marido, foi ao santuário com toda a sua família, oferecer ao Senhor o sacrifício anual e cumprir o seu voto.
Ana não foi, mas disse ao marido: «Só irei quando o menino estiver desmamado; então o levarei para o apresentar ao Senhor e lá ficará para sempre».
Depois de o ter desmamado, tomou-o consigo e, levando um novilho de três anos, três medidas de farinha e um odre de vinho, conduziu-o à casa do Senhor, em Silo. O menino era muito pequeno.
Imolaram o touro e apresentaram o menino a Heli.
Ana disse-lhe: «Ouve, meu senhor. Por tua vida, eu sou aquela mulher que esteve aqui orando ao Senhor na tua presença.
Eis o menino por quem orei: o Senhor ouviu a minha súplica.
Por isso também eu o ofereço para que seja consagrado ao Senhor todos os dias da sua vida». E adoraram o Senhor.


Salmos 84(83),2-3.5-6.9-10.

Como é agradável a vossa morada,
Senhor dos Exércitos!
A minha alma suspira ansiosamente
pelos átrios do Senhor.

O meu coração e a minha carne exultam no Deus vivo.
Felizes os que moram na vossa casa:
podem louvar-Vos continuamente.
Felizes os que em Vós encontram a sua força,

os que trazem no coração os caminhos do santuário.
Senhor, Deus dos Exércitos, ouvi a minha prece,
prestai-me ouvidos, ó Deus de Jacob.
Contemplai, ó Deus, nosso protetor,

ponde os olhos no rosto do vosso Ungido.



1 João 3,1-2.21-24.

Caríssimos: Vede que admirável amor o Pai nos consagrou em nos chamar filhos de Deus. E somo-lo de facto. Se o mundo não nos conhece, é porque não O conheceu a Ele.
Caríssimos, agora somos filhos de Deus e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, na altura em que se manifestar, seremos semelhantes a Deus, porque O veremos como Ele é.
Caríssimos, se o coração não nos acusa, tenhamos confiança diante de Deus
e receberemos d'Ele tudo o que Lhe pedirmos, porque cumprimos todos os seus mandamentos e fazemos o que Lhe é agradável.
É este o seu mandamento: acreditar no nome de seu Filho, Jesus Cristo, e amar-nos uns aos outros, como Ele nos mandou.
Quem observa os seus mandamentos permanece em Deus e Deus nele. E sabemos que permanece em nós pelo Espírito que nos concedeu.


Lucas 2,41-52.

Os pais de Jesus iam todos os anos a Jerusalém, pela festa da Páscoa.
Quando Ele fez doze anos, subiram até lá, como era costume nessa festa.
Quando eles regressavam, passados os dias festivos, o Menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que seus pais o soubessem.
Julgando que Ele vinha na caravana, fizeram um dia de viagem e começaram a procurá-l'O entre os parentes e conhecidos.
Não O encontrando, voltaram a Jerusalém, à sua procura.
Passados três dias, encontraram-n'O no templo, sentado no meio dos doutores, a ouvi-los e a fazer-lhes perguntas.
Todos aqueles que O ouviam estavam surpreendidos com a sua inteligência e as suas respostas.
Quando viram Jesus, seus pais ficaram admirados; e sua Mãe disse-Lhe: «Filho, porque procedeste assim connosco? Teu pai e eu andávamos aflitos à tua procura».
Jesus respondeu-lhes: «Porque Me procuráveis? Não sabíeis que Eu devia estar na casa de meu Pai?».
Mas eles não entenderam as palavras que Jesus lhes disse.
Jesus desceu então com eles para Nazaré e era-lhes submisso. Sua Mãe guardava todos estes acontecimentos em seu coração.
E Jesus ia crescendo em sabedoria, em estatura e em graça, diante de Deus e dos homens.



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

São João Paulo II (1920-2005), papa
Mensagem de Natal, 25 de Dezembro de 1994

A Sagrada Família e as nossas famílias

Este ano, a minha mensagem de Natal dirige-se sobretudo às famílias. No fim deste ano que lhes é particularmente consagrado, o nosso pensamento volta-se para o mistério da Sagrada Família. [...] Jesus reza ao Pai dos céus para que todos sejam um: esta oração veio-Lhe aos lábios na véspera da sua Paixão, mas tem-na no seu coração desde o dia em que nasceu: «Pai, faz com "que eles sejam um como nós somos um" (Jo 17, 11).» Não estaria a rezar, nesse momento, pela unidade das famílias humanas?

É certo que, em primeiro lugar, rezava pela unidade da Igreja; mas a família, apoiada num sacramento específico, é uma célula vital da Igreja e é, em si mesma, uma pequena Igreja doméstica. Desta forma, Jesus rezou, mal veio ao mundo, para que os que acreditam nele exprimam a sua comunhão a partir da unidade profunda das suas famílias; uma unidade que, aliás, fazia parte «desde o princípio» (Mt 19, 4) do desígnio de Deus para o amor conjugal que está na origem da família. [...] Ele, que fez um «dom desinteressado de Si mesmo» ao vir a este mundo, rezou para que todos os homens, ao fundarem uma família, façam para seu bem o dom recíproco e desinteressado de si mesmos: maridos e mulheres, pais e filhos, e todas as gerações que compõem a família, cada um contribuindo com o seu dom particular.

Família, Sagrada Família, Família tão estreitamente unida ao mistério que contemplamos no dia do Nascimento do Senhor, guia com o teu exemplo as famílias de todo o mundo! [...] Filho de Deus, vindo até nós no calor de uma família, concede a todas as famílias que cresçam no amor e contribuam para o bem de toda a humanidade. [...] Ensina-as assim a renunciar ao egoísmo, à mentira, à procura desenfreada do lucro pessoal. Ajuda-as a desenvolver os recursos imensos do coração e da inteligência, que crescem quando Tu os inspiras.