segunda-feira, 25 de abril de 2016

Profecia do Dia


Terça-feira, dia 26 de Abril de 2016

Terça-feira da 5ª semana da Páscoa

Santo Anacleto (Cleto), papa, mártir, séc. I, S. Pedro de Rates, mártir, 1º bispo de Braga, séc. I (?)

Comentário do dia
São Columbano : «Dou-vos a minha paz»

Actos 14,19-28.

Naqueles dias, chegaram uns judeus de Antioquia e de Icónio, que aliciaram a multidão, apedrejaram Paulo e arrastaram-no para fora da cidade, dando-o por morto.
Mas, tendo-se reunido os discípulos à sua volta, ele ergueu-se e entrou na cidade. No dia seguinte, partiu com Barnabé para Derbe.
Depois de terem anunciado a boa nova a esta cidade e de terem feito numerosos discípulos, Paulo e Barnabé voltaram a Listra, a Icónio e a Antioquia.
Iam fortalecendo as almas dos discípulos e exortavam-nos a permanecerem firmes na fé, «porque __ diziam eles __ temos de sofrer muitas tribulações para entrarmos no reino de Deus».
Estabeleceram anciãos em cada Igreja, depois de terem feito orações acompanhadas de jejum, e encomendaram-nos ao Senhor, em quem tinham acreditado.
Atravessaram então a Pisídia e chegaram à Panfília;
depois, anunciaram a palavra em Perga e desceram até Atalia.
De lá embarcaram para Antioquia, de onde tinham partido, confiados na graça de Deus, para a obra que acabavam de realizar.
À chegada, convocaram a Igreja, contaram tudo o que Deus fizera com eles e como abrira aos gentios a porta da fé.
Demoraram-se ali bastante tempo com os discípulos.


Salmos 145(144),10-11.12-13ab.21.

Graças Vos deem, Senhor, todas as criaturas
e bendigam-Vos os vossos fiéis.
Proclamem a glória do vosso reino
e anunciem os vossos feitos gloriosos.

Deem a conhecer aos homens o vosso poder,
a glória e o esplendor do vosso reino.
O vosso reino é um reino eterno,
o vosso domínio estende-se por todas as gerações.

Cante a minha boca os louvores do Senhor
e todo o ser vivo bendiga eternamente o seu nome santo.



João 14,27-31a.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como a dá o mundo. Não se perturbe nem intimide o vosso coração.
Ouvistes que Eu vos disse: Vou partir, mas voltarei para junto de vós. Se Me amásseis, ficaríeis contentes por Eu ir para o Pai, porque o Pai é maior do que Eu.
Disse-vo-lo agora, antes de acontecer, para que, quando acontecer, acrediteis».
Já não falarei muito convosco, porque vai chegar o príncipe deste mundo. Ele nada pode contra Mim,
mas é para que o mundo saiba que amo o Pai e faço como o Pai Me ordenou».



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

São Columbano (563-615), monge, fundador de mosteiros
Instrução 11

«Dou-vos a minha paz»

Moisés escreveu na Lei: «Deus fez o homem à sua imagem e à sua semelhança» (Gn 1,26). [...] Cabe-nos pois reflectir, para o Nosso Deus e nosso Pai, a imagem da sua santidade. {...] Não sejamos pintores de uma imagem diferente [...] e, para que não inscrevamos em nós a imagem do orgulho, deixemos que o próprio Cristo pinte em nós a sua imagem. Ele pintou-a quando disse: «Dou-vos a paz. Deixo-vos a minha paz.»

Mas de que nos serve saber que essa paz é boa, se não cuidamos dela? Aquilo que é bom habitualmente é frágil; e os bens preciosos reclamam cuidados maiores e uma atenção mais vigilante. Muito frágil é a paz que se pode perder por uma palavras apressada ou uma pequena mágoa infligida a um irmão. Ora, nada agrada mais aos homens do que falar a despropósito e ocupar-se do que não lhes diz respeito, proferir discursos vãos e criticar os ausentes. Daí que aqueles que não podem dizer: «O Senhor deu-me a língua dum discípulo para que eu saiba reconfortar pela palavra aquele que está abatido» (Is 50,4) devem calar-se ou, se dizem alguma palavra, que seja uma palavra de paz. [...] «A plenitude da lei é o amor» (Rom 13,8). Que se digne inspirá-lo em nós o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, autor da paz e Deus do amor.