terça-feira, 17 de maio de 2016

Profecia do Dia


Quarta-feira, dia 18 de Maio de 2016

Quarta-feira da 7ª semana do Tempo Comum

S. Leonardo Murialdo, presbítero, +1900, S. João I, papa, +526, Santa Rafaela Maria, virgem, fundadora, +1925

Comentário do dia
Venerável Pio XII : «Procurámos impedir-lho, porque ele não anda connosco.»

Tiago 4,13-17.

Caríssimos: Agora, escutai-me, vós que dizeis: «Hoje ou amanhã iremos a tal cidade, onde passaremos um ano, fazendo negócio e tirando lucro».
Mas vós não sabeis o que traz o dia de amanhã. Que vem a ser, afinal, a vossa vida? Sois como a neblina que aparece um momento e se esvai em seguida.
Deveríeis antes dizer: «Se o Senhor quiser, estaremos vivos e faremos isto ou aquilo».
Mas ao contrário, envaideceis-vos com a vossa arrogância. Toda a presunção desse género é má.
Assim, quem sabe fazer o bem e não o faz comete pecado.


Salmos 49(48),2-3.6-7.8-10.11.

Povos todos, escutai,
habitantes do mundo inteiro, prestai ouvidos,
humildes e poderosos,
ricos e pobres, todos juntos.

Porque hei-de inquietar-me nos dias maus,
quando me cerca a iniquidade dos perseguidores,
dos que confiam na sua opulência
e se vangloriam na sua grande riqueza?

O homem não pode pagar o seu resgate,
não pode pagar a Deus a sua redenção.
É muito caro o resgate da sua vida
e ele nunca pagará o suficiente,

para prolongar indefinidamente a sua vida
e não experimentar a corrupção da morte.
Vê que morrem os sábios
como perecem o ignorante e o insensato

e deixam a outros a sua riqueza.



Marcos 9,38-40.

Naquele tempo, João disse a Jesus: «Mestre, nós vimos um homem a expulsar os demónios em teu nome e procurámos impedir-lho, porque ele não anda connosco».
Jesus respondeu: «Não o proibais; porque ninguém pode fazer um milagre em meu nome e depois dizer mal de Mim.
Quem não é contra nós é por nós».



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Venerável Pio XII (1876-1958), papa
Encíclica «Mystici Corporis Christi», n.º 94

«Procurámos impedir-lho, porque ele não anda connosco.»

Imitemos a vastidão do amor do próprio Jesus, modelo supremo de amor pela Igreja. É certo que esposa de Cristo é só a Igreja; contudo, o amor do divino Esposo é tão vasto que a ninguém exclui e, na sua esposa, abraça todo o género humano; pois o Salvador derramou o seu sangue na cruz para reconciliar com Deus todos os homens de todas as nações e estirpes, e para os reunir num só corpo. Por conseguinte, o verdadeiro amor à Igreja exige, não só que sejamos todos o mesmo corpo, membros uns dos outros, cheios de mútua solicitude (cf Rom 12,5; 1Cor 12,25), membros que se alegrem com os que se alegram e sofram com os que sofrem (cf 1Cor 12,26), mas que também nos outros homens, ainda não incorporados connosco na Igreja, reconheçamos irmãos de Jesus Cristo segundo a carne, chamados como nós à mesma salvação eterna.

É verdade que hoje não faltam – e é um grande mal – os que vão exaltando a rivalidade, o ódio e o rancor, como coisas que elevam e nobilitam a dignidade e o valor do homem. Nós, porém, que magoados vemos os funestos frutos de tal doutrina, sigamos o nosso Rei pacífico, que nos ensinou a amar os que não são da mesma nação ou da mesma estirpe que nós (cf Lc 10,33-37) e até os nossos inimigos (cf Lc 6,27-35; Mt 5,44-48). Nós, compenetrados dos suavíssimos sentimentos do Apóstolo das gentes, com ele cantemos o comprimento, a largura, a sublimidade e a profundeza da caridade de Cristo (cf Ef 3,18), que nem a diversidade de nacionalidades ou de costumes pode quebrar, nem a vastidão imensa do oceano diminuir, nem as guerras, justas ou injustas, arrefecer.