segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Liturgia do Dia - sua Profecia diária


Segunda-feira, dia 08 de Agosto de 2016

Segunda-feira da 19ª semana do Tempo Comum

S. Domingos de Gusmão, presbítero, fundador, +1221

Comentário do dia
São Paciano de Barcelona : Libertados pelo Filho do Homem, que Se entrega às mãos dos homens

Ezeq. 1,2-5.24-28c.

No dia cinco do mês, no quinto ano do exílio do rei Jeconias,
foi dirigida a palavra do Senhor ao sacerdote Ezequiel, filho de Buzi, no país dos caldeus, nas margens do rio Quebar. Ali pairou sobre ele a mão do Senhor.
Eu vi aproximar-se um vento impetuoso que vinha do norte e uma grande nuvem com um clarão à volta e um fogo cintilante; do meio do fogo irradiava uma espécie de metal refulgente.
No centro distinguia-se a imagem de quatro seres vivos que tinham aspeto humano.
Quando caminhavam, eu ouvia o ruído das suas asas, semelhante ao marulhar das torrentes caudalosas, semelhante à voz do Omnipotente, como o fragor da tempestade, como o tumulto dum campo de batalha. Mas quando paravam, recolhiam as asas.
Ouvia-se uma voz por cima da abóbada que havia sobre as suas cabeças.
Sobre a abóbada que havia por cima das suas cabeças, estava uma espécie de pedra de safira em forma de trono e, sobre essa forma de trono, uma figura semelhante a um ser humano.
Vi que irradiava como metal brilhante, tendo à volta uma espécie de auréola de fogo, desde o que parecia a cintura para cima. E desde o que parecia a cintura para baixo, vi uma espécie de fogo, irradiando um clarão a toda a volta.
Como o arco-íris, que aparece nas nuvens em dias de chuva, assim era o esplendor que o cercava. Era a imagem da glória do Senhor. Quando a vi, caí de rosto por terra.


Salmos 148(147),1-2.11-12ab.12c-14a.14bcd.

Louvai o Senhor do alto dos céus,
louvai-O nas alturas,
Todos os seus anjos louvai-O,
exércitos celestes louvai-O,
sol e lua louvai-O,
estrelas luminosas louvai-O.

Reis e povos do mundo,
príncipes e todos os juízes da terra,
jovens e donzelas,
velhos e crianças;
e as crianças!  
Louvem todos o nome do Senhor,

porque o seu nome é sublime,
a sua majestade está acima do céu e da terra.
Exaltou a força do seu povo:
louvem-n'O todos os seus fiéis,
os filhos de Israel,
seu povo eleito.




Mateus 17,22-27.

Naquele tempo, estando ainda Jesus e os discípulos na Galileia, disse-lhes Jesus: «O Filho do homem vai ser entregue nas mãos dos homens,
que hão de matá-l'O; mas Ele ao terceiro dia ressuscitará». Os discípulos ficaram profundamente consternados.
Quando chegaram a Cafarnaum, os cobradores das didracmas aproximaram-se de Pedro e perguntaram-lhe: «O vosso Mestre não paga a didracma?».
Pedro respondeu-lhes: «Paga, sim». Quando chegou a casa, Jesus antecipou-Se e disse-lhe: «Simão, que te parece? De quem recebem os reis da terra impostos ou tributos? Dos filhos ou dos estranhos?».
E como ele respondesse que era dos estranhos, Jesus disse-lhe: «Então os filhos estão isentos.
Mas para não os escandalizarmos, vai ao mar e deita o anzol. Apanha o primeiro peixe que morder a isca, abre-lhe a boca e encontrarás um estáter. Pega nele e paga-lhes o imposto por Mim e por ti».



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

São Paciano de Barcelona (?-c. 390), bispo
Homilia sobre o baptismo, 7

Libertados pelo Filho do Homem, que Se entrega às mãos dos homens

Todos os povos foram libertados por Nosso Senhor Jesus Cristo das forças que os mantinham cativos. Foi Ele, sim, Ele, quem nos resgatou. Como diz o apóstolo Paulo: «Perdoou-nos todas as nossas faltas, anulou o documento que, com os seus decretos, era contra nós; aboliu-o inteiramente, e cravou-o na cruz. Depois de ter despojado os poderes e as autoridades, expô-los publicamente em espectáculo, e celebrou o triunfo que na cruz obtivera sobre eles» (Col 2,13-15). Ele libertou os presos acorrentados e quebrou as correntes, como dissera David: «O Senhor salva os oprimidos, o Senhor liberta os prisioneiros, o Senhor dá vista aos cegos» (Sl 145,7-8). E ainda: «Senhor, quebraste as minhas cadeias, hei-de oferecer-Te sacrifícios de louvor» (Sl 115,16-17).

Sim, ficámos libertos das correntes, nós que fomos reunidos ao chamamento do Senhor, pelo sacramento do batismo [...]. Fomos libertados pelo sangue de Cristo e pela invocação do seu nome. [...] Portanto, ó bem-amados, fomos para todo o sempre lavados pela água do batismo, para todo o sempre estamos libertos, para todo o sempre fomos acolhidos no seu Reino imortal. Para todo o sempre será «feliz aquele a quem é perdoada a culpa e absolvido o pecado» (Sl 31,1; Rom 4,7). Mantende com coragem o que haveis recebido, conservai-o para vossa felicidade, não volteis a pecar. De ora em diante, conservai-vos puros e irrepreensíveis para o dia do Senhor.