domingo, 16 de outubro de 2016

Liturgia do Dia - sua Profecia diária


Domingo, dia 16 de Outubro de 2016

29º Domingo do Tempo Comum - Ano C
Vigésimo Nono Domingo do tempo comum (semana I do saltério)

Santa Margarida Maria Alacoque, religiosa, +1690, Santa Edviges, viúva, +1243

Comentário do dia
Santa Teresa de Calcutá : Rezar sempre sem desfalecer

Ex. 17,8-13.

Naqueles dias, Amalec veio a Refidim atacar Israel.
Moisés disse a Josué: «Escolhe alguns homens e amanhã sai a combater Amalec. Eu irei colocar-me no cimo da colina, com a vara de Deus na mão».
Josué fez o que Moisés lhe ordenara e atacou Amalec, enquanto Moisés, Aarão e Hur subiram ao cimo da colina.
Quando Moisés tinha as mãos levantadas, Israel ganhava vantagem; mas quando as deixava cair, tinha vantagem Amalec.
Como as mãos de Moisés se iam tornando pesadas, trouxeram uma pedra e colocaram-na por debaixo para que ele se sentasse, enquanto Aarão e Hur, um de cada lado, lhe seguravam as mãos. Assim se mantiveram firmes as suas mãos até ao pôr do sol,
e Josué desbaratou Amalec e o seu povo ao fio da espada.


Salmos 121(120),1-2.3-4.5-6.7-8.

Levanto os meus olhos para os montes:
donde me virá o auxílio?
O meu auxílio vem do Senhor,
que fez o céu e a terra.

Não permitirá que vacilem os teus passos,
não dormirá Aquele que te guarda.
Não há de dormir nem adormecer
Aquele que guarda Israel.

O Senhor é quem te guarda,
o Senhor está a teu lado, Ele é o teu abrigo.
O sol não te fará mal durante o dia,
nem a lua durante a noite.

O Senhor te defende de todo o mal,
o Senhor vela pela tua vida.
Ele te protege quando vais e quando vens,
agora e para sempre.




2 Tim. 3,14-17.4,1-2.

Caríssimo: Permanece firme no que aprendeste e aceitaste como certo, sabendo de quem o aprendeste.
Desde a infância conheces as Sagradas Escrituras; elas podem dar-te a sabedoria que leva à salvação, pela fé em Cristo Jesus.
Toda a Escritura, inspirada por Deus, é útil para ensinar, persuadir, corrigir e formar segundo a justiça.
Assim o homem de Deus será perfeito, bem preparado para todas as boas obras.
Conjuro-te diante de Deus e de Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino:
Proclama a palavra, insiste a propósito e fora de propósito, argumenta, ameaça e exorta, com toda a paciência e doutrina.


Lucas 18,1-8.

Naquele tempo, Jesus disse aos seus discípulos uma parábola sobre a necessidade de orar sempre sem desanimar:
«Em certa cidade vivia um juiz que não temia a Deus nem respeitava os homens.
Havia naquela cidade uma viúva que vinha ter com ele e lhe dizia: 'Faz-me justiça contra o meu adversário'.
Durante muito tempo ele não quis atendê-la. Mas depois disse consigo: 'É certo que eu não temo a Deus nem respeito os homens;
mas, porque esta viúva me importuna, vou fazer-lhe justiça, para que não venha incomodar-me indefinidamente'».
E o Senhor acrescentou: «Escutai o que diz o juiz iníquo!...
E Deus não havia de fazer justiça aos seus eleitos, que por Ele clamam dia e noite, e iria fazê-los esperar muito tempo?
Eu vos digo que lhes fará justiça bem depressa. Mas quando voltar o Filho do homem, encontrará fé sobre a terra?».



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Santa Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade
«No Greater Love»

Rezar sempre sem desfalecer

Gostar de rezar. Sente muitas vezes, ao longo do dia, a necessidade de rezar. A oração dilata o coração a ponto de ele se tornar capaz de receber o dom de Deus, que é Ele próprio. Pede, procura, e o teu coração alargar-se-á a ponto de O receber, de O guardar como teu bem.

Desejamos tanto rezar bem, e depois não conseguimos; então perdemos a coragem e desistimos. Se queres rezar melhor, tens de rezar mais. Deus aceita o fracasso, mas não quer que percas a coragem. Ele quer que sejamos cada vez mais crianças, cada vez mais humildes, cada vez mais cheios de gratidão na oração. Quer que nos recordemos de que pertencemos ao corpo místico de Cristo, que é oração perpétua.

Devemos ajudar-nos uns aos outros com as nossas orações. Libertemos o espírito. Não rezemos longamente: que as nossas orações não sejam intermináveis, mas breves e cheias de amor. Rezemos por aqueles que não rezam. Recordemos que aquele que quer ser capaz de amar tem de ser capaz de rezar.