segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Liturgia do Dia - sua Profecia diária


Segunda-feira, dia 14 de Novembro de 2016

Segunda-feira da 33ª semana do Tempo Comum

S. José Pignatelli, presbítero, +1811

Comentário do dia
Santa Teresa Benedita da Cruz : «Senhor, que eu veja.»

Apoc. 1,1-4.2,1-5a.

Revelação de Jesus Cristo, que Deus Lhe concedeu para mostrar aos seus servos o que há de acontecer muito em breve. Ele deu-o a conhecer ao seu servo João, pelo Anjo que enviou,
e João confirma a palavra de Deus e o testemunho de Jesus Cristo, em tudo o que viu.
Feliz de quem ler e dos que ouvirem as palavras desta profecia e observarem o que nela está escrito, porque o tempo está próximo.
João às sete Igrejas da Ásia: A graça e a paz vos sejam dadas por Aquele que é, que era e que há de vir, e pelos sete Espíritos que estão diante do seu trono.
Eu ouvi o Senhor que me dizia: «Ao Anjo da Igreja de Éfeso, escreve: 'Eis o que diz Aquele que tem as sete estrelas na sua mão direita e caminha no meio dos sete candelabros de ouro:
Conheço as tuas obras, o teu trabalho e a tua perseverança. Sei que não podes suportar os maus, que puseste à prova aqueles que se dizem apóstolos sem o serem e descobriste que eram mentirosos.
Tens perseverança e sofreste pelo meu nome, sem desanimar.
Mas tenho contra ti que perdeste a tua caridade primitiva.
Lembra-te de onde caíste, arrepende-te e pratica as obras anteriores'».


Salmos 1,1-2.3.4.6.

Feliz o homem que não segue o conselho dos ímpios,
nem se detém no caminho dos pecadores,
mas antes se compraz na lei do Senhor,
e nela medita dia e noite.

É como árvore plantada à beira das águas:
dá fruto a seu tempo
e sua folhagem não murcha.
Tudo quanto fizer será bem sucedido.

Bem diferente é a sorte dos ímpios:
são como palha que o vento leva.
O Senhor vela pelo caminho dos justos,
mas o caminho dos pecadores leva à perdição.




Lucas 18,35-43.

Naquele tempo, quando Jesus Se aproximava de Jericó, estava um cego a pedir esmola, sentado à beira do caminho.
Quando ele ouviu passar a multidão, perguntou o que era aquilo.
Disseram-lhe que era Jesus Nazareno que passava.
Então ele começou a gritar: «Jesus, filho de David, tem piedade de mim».
Os que vinham à frente repreendiam-no, para que se calasse, mas ele gritava ainda mais: «Filho de David, tem piedade de mim».
Jesus parou e mandou que Lho trouxessem. Quando ele se aproximou, perguntou-lhe:
«Que queres que Eu te faça?». Ele respondeu-Lhe: «Senhor, que eu veja».
Disse-lhe Jesus: «Vê. A tua fé te salvou».
No mesmo instante ele recuperou a vista e seguiu Jesus, glorificando a Deus. Ao ver o sucedido, todo o povo deu louvores a Deus.



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein) (1891-1942), carmelita, mártir, co-padroeira da Europa
Poema «Noite feliz»

«Senhor, que eu veja.»

Muitas vezes, tive a impressão de ficar sem forças.
Mais vezes ainda, desesperei de ver a luz.
Mas, quando o meu coração estava tomado pela dor,
eis que uma estrela se elevou diante de mim.
Ela conduziu-me e eu segui-a,
primeiro com passo hesitante, depois com confiança. [...]

Aquilo que tinha de esconder no mais fundo do meu coração,
posso agora proclamá-lo alto e em bom som:
«creio e confesso a minha fé». [...]
Senhor, será possível que renasça
quem já viveu metade da sua vida (Jo 3,4)?
Tu o disseste e isso verificou-se comigo.
O fardo de uma longa vida de faltas e sofrimentos
caiu de cima dos meus ombros. [...]

Ah! nenhum coração humano pode compreender
o que Tu reservas aos que Te amam (1Cor 2, 9).
Agora que Te agarrei, nunca mais Te hei-de largar (Ct 3,4).
Seja qual for o caminho que tome a minha vida,
Tu estás comigo (Sl 22).
Nada poderá separar-me do teu amor (Rom 8, 39).