domingo, 5 de fevereiro de 2017

Liturgia do Dia - sua Profecia diária


Domingo, dia 05 de Fevereiro de 2017

5º Domingo do Tempo Comum
5º Domingo Comum (semana I do saltério)

Santa Águeda, virgem, mártir, +251, S. Felipe de Jesus, religioso, mártir, +1597

Comentário do dia
São Josemaría Escrivá de Balaguer : «Brilha para todos os que estão em casa»

Is. 58,7-10.

Eis o que diz o Senhor: «Reparte o teu pão com o faminto, dá pousada aos pobres sem abrigo, leva roupa ao que não tem que vestir e não voltes as costas ao teu semelhante.
Então a tua luz despontará como a aurora, e as tuas feridas não tardarão a sarar. Preceder-te-á a tua justiça e seguir-te-á a glória do Senhor.
Então, se chamares, o Senhor responderá, se O invocares, dir-te-á: 'Aqui estou'. Se tirares do meio de ti a opressão, os gestos de ameaça e as palavras ofensivas,
se deres do teu pão ao faminto e matares a fome ao indigente, a tua luz brilhará na escuridão e a tua noite será como o meio-dia».


Salmos 112(111),4-5.6-7.8-9.

Brilha aos homens retos, como luz nas trevas, o homem misericordioso, compassivo e justo.
Ditoso o homem que se compadece e empresta e dispõe das suas coisas com justiça.
Este jamais será abalado; o justo deixará memória eterna.
Ele não receia más notícias: seu coração está firme, confiado no Senhor.

O seu coração é inabalável, nada teme
e verá os adversários confundidos.
reparte com largueza pelos pobres, a sua generosidade permanece para sempre e pode levantar a cabeça com altivez.




1 Cor. 2,1-5.

Irmãos: Quando fui ter convosco, irmãos, não me apresentei com sublimidade de linguagem ou de sabedoria a anunciar-vos o mistério de Deus.
Pensei que, entre vós, não devia saber nada senão Jesus Cristo, e Jesus Cristo crucificado.
Apresentei-me diante de vós cheio de fraqueza e de temor e a tremer deveras.
A minha palavra e a minha pregação não se basearam na linguagem convincente da sabedoria humana, mas na poderosa manifestação do Espírito Santo,
para que a vossa fé não se fundasse na sabedoria humana, mas no poder de Deus.


Mateus 5,13-16.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Vós sois o sal da terra. Mas se ele perder a força, com que há de salgar-se? Não serve para nada, senão para ser lançado fora e pisado pelos homens.
Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte;
nem se acende uma lâmpada para a colocar debaixo do alqueire, mas sobre o candelabro, onde brilha para todos os que estão em casa.
Assim deve brilhar a vossa luz diante dos homens, para que, vendo as vossas boas obras, glorifiquem o vosso Pai que está nos Céus».



Tradução litúrgica da Bíblia



Comentário do dia:

São Josemaría Escrivá de Balaguer (1902-1975), presbítero, fundador
«Cristo que passa», homilia de 4 de maio de 1957, §§ 147-148

«Brilha para todos os que estão em casa»

Encher de luz o mundo, ser sal e luz - assim definiu o Senhor a missão dos seus discípulos. Levar até aos confins da Terra a boa nova do amor de Deus - a isso devem dedicar a vida, de um modo ou de outro, todos os cristãos. [...] A graça da fé não nos foi concedida para ficar oculta, mas para brilhar diante dos homens. [...]

Talvez algum de vós me pergunte como pode transmitir esse conhecimento às pessoas. E eu respondo-vos: com naturalidade, com simplicidade, vivendo como viveis, no meio do mundo, entregues ao vosso trabalho profissional e aos cuidados da vossa família, participando em todos os ideais nobres, respeitando a legítima liberdade de cada um. [...] A vida corrente pode ser santa e cheia de Deus; o Senhor chama-nos a santificar o trabalho quotidiano, porque aí está também a perfeição do cristão. [...]

Não nos esqueçamos de que a quase totalidade dos dias que Nossa Senhora passou na Terra decorreram de forma muito semelhante à vida diária de muitos milhões de mulheres, ocupadas em cuidar da sua família, em educar os seus filhos, em levar a cabo as tarefas do lar. Maria santifica as mais pequenas coisas, aquilo que muitos consideram - erradamente - não transcendente e sem valor. [...] Bendita normalidade, que pode estar cheia de tanto amor de Deus! Na verdade, é isso que explica a vida de Maria: o amor. Um amor levado até ao extremo, até ao esquecimento completo de si mesma, contente por estar onde Deus quer que esteja e cumprindo com esmero a vontade divina. É isso que faz com que o mais pequeno dos seus gestos nunca seja banal, mas cheio de significado. [...] Havemos de procurar ser como Ela nas circunstâncias concretas em que Deus quis que vivêssemos.







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