domingo, 12 de março de 2017

Liturgia do Dia - sua Profecia diária


Domingo, dia 12 de Março de 2017

2º Domingo da Quaresma

Santa Josefina, penitente, +1353, S. Luís Orione, sacerdote, fundador, +1940, Santo Inocêncio I, papa, +417

Comentário do dia
Santo Efrém : «Este é o meu Filho muito amado, no qual pus todo o meu agrado»

Gén. 12,1-4a.

Naqueles dias, o Senhor disse a Abrão: «Deixa a tua terra, a tua família e a casa de teu pai e vai para a terra que Eu te indicar.
Farei de ti uma grande nação e te abençoarei; engrandecerei o teu nome e serás uma bênção.
Abençoarei a quem te abençoar, amaldiçoarei a quem te amaldiçoar; por ti serão abençoadas todas as nações da terra».
Abrão partiu, como o Senhor lhe tinha ordenado.


Salmos 33(32),4-5.18-19.20.22.

A palavra do Senhor é reta, da fidelidade nascem as suas obras.
Ele ama a justiça e a retidão: a terra está cheia da bondade do Senhor.
Os olhos do Senhor estão voltados para os que O temem, para os que esperam na sua bondade,
para libertar da morte as suas almas e os alimentar no tempo da fome.
A nossa alma espera o Senhor: Ele é o nosso amparo e protetor.
Venha sobre nós a vossa bondade, porque em Vós esperamos, Senhor




2 Tim. 1,8b-10.

Caríssimo: Sofre comigo pelo Evangelho, apoiado na força de Deus.
Ele salvou-nos e chamou-nos à santidade, não em virtude das nossas obras, mas do seu próprio desígnio e da sua graça. Esta graça, que nos foi dada em Cristo Jesus, desde toda a eternidade,
manifestou-se agora pelo aparecimento de Cristo Jesus, nosso Salvador, que destruiu a morte e fez brilhar a vida e a imortalidade, por meio do Evangelho.


Mateus 17,1-9.

Naquele tempo, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, seu irmão, e levou-os, em particular, a um alto monte
e transfigurou-Se diante deles: o seu rosto ficou resplandecente como o sol, e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz.
E apareceram Moisés e Elias a falar com Ele.
Pedro disse a Jesus: «Senhor, como é bom estarmos aqui! Se quiseres, farei aqui três tendas: uma para Ti, outra para Moisés e outra para Elias».
Ainda ele falava, quando uma nuvem luminosa os cobriu com a sua sombra, e da nuvem uma voz dizia: «Este é o meu Filho muito amado, no qual pus toda a minha complacência. Escutai-O».
Ao ouvirem estas palavras, os discípulos caíram de rosto por terra e assustaram-se muito.
Então Jesus aproximou-Se e, tocando-os, disse: «Levantai-vos e não temais».
Erguendo os olhos, eles não viram mais ninguém, senão Jesus.
Ao descerem do monte, Jesus deu-lhes esta ordem: «Não conteis a ninguém esta visão, até o Filho do homem ressuscitar dos mortos».



Tradução litúrgica da Bíblia



Comentário do dia:

Santo Efrém (c. 306-373), diácono da Síria, doutor da Igreja
Sermão sobre a Transfiguração (atribuído) 1, 3-4

«Este é o meu Filho muito amado, no qual pus todo o meu agrado»

Ele levou-os para a montanha para lhes mostrar a glória da sua divindade e lhes dar a conhecer que era o Redentor de Israel, como lhes tinha anunciado pelos seus profetas. […] Eles tinham-no visto comer e beber, fatigar-Se e repousar, estar abatido e dormir, sentir pavor até suar gotas de sangue, tudo coisas que não pareciam estar em harmonia com a sua natureza divina e não convir senão à sua humanidade. Por isso os levou à montanha, para que o Pai Lhe chamasse seu Filho e lhes mostrasse que Ele era verdadeiramente seu filho e que era Deus.

Levou-os à montanha e mostrou-lhes a sua realeza antes de sofrer, o seu poder antes de morrer, a sua glória antes de ser ultrajado e a sua honra antes de sofrer a ignomínia. Assim, quando foi preso e crucificado, os seus apóstolos compreenderam que não o foi por fraqueza mas voluntariamente e de bom grado, para a salvação do mundo.

Levou-os à montanha e mostrou-lhes, antes da sua ressurreição, a glória da sua divindade. Assim, quando ressuscitou de entre os mortos na glória da sua divindade, os discípulos reconheceram que não tinha recebido a glória como recompensa das suas dores, como se disso necessitasse, mas que ela Lhe pertencia desde muito antes dos séculos, com o Pai e junto do Pai, como Ele próprio diz ao aproximar-Se a sua paixão voluntária: «Pai, manifesta a minha glória junto de Ti, aquela glória que Eu tinha junto de Ti antes de o mundo existir» (Jo 17,5).







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