segunda-feira, 17 de julho de 2017

Liturgia do Dia - sua Profecia diária


Segunda-feira, dia 17 de Julho de 2017

Segunda-feira da 15ª semana do Tempo Comum

Beato Inácio de Azevedo e companheiros, mártires, +1570, Beato Nicolau Dinis, mártir, +1570, Beato Bento de Castro, mártir, +1570

Comentário do dia
São João Crisóstomo : «E se alguém der de beber, nem que seja um copo de água fresca, [...] não perderá a sua recompensa».

Ex. 1,8-14.22.

Naqueles dias, subiu ao trono do Egipto um novo rei, que não tinha conhecido José.
Ele disse ao seu povo: «Vede como o povo de Israel se tornou maior e mais forte do que nós.
Temos de tomar contra ele medidas prudentes, para que não aumente ainda mais. De contrário, em caso de guerra, juntar-se-ia aos nossos inimigos, combateria contra nós e acabaria por abandonar o país».
Colocaram então o povo de Israel sob as ordens de capatazes, para o sujeitarem a trabalhos forçados, e foi assim que ele construiu para o faraó as cidades de armazenagem Pitom e Ramsés.
Mas quanto mais o oprimiam, tanto mais o povo se multiplicava e crescia.
Por isso os egípcios, temendo os filhos de Israel, sujeitaram-nos a duros trabalhos
e fizeram-lhes a vida amarga com tarefas pesadas: preparação de barro e de tijolos, toda a espécie de serviços agrícolas, além das restantes tarefas a que os obrigavam duramente.
E o faraó deu esta ordem ao seu povo: «Deitai ao rio todos os filhos que nascerem aos hebreus; mas deixai viver todas as filhas».


Salmos 124(123),1-3.4-6.7-8.

Se o Senhor não estivesse connosco,
que o diga Israel,
se o Senhor não estivesse connosco,
os homens que se levantaram contra nós

ter-nos-iam devorado vivos, no furor da sua ira.
As águas ter-nos-iam afogado,
a torrente teria passado sobre nós:
sobre nós teriam passado as águas impetuosas.

Bendito seja o Senhor,
que não nos abandonou como presa dos seus dentes.
A nossa vida escapou como pássaro
do laço dos caçadores:

quebrou-se a armadilha
e nós ficámos livres.
A nossa proteção está no nome do Senhor,
que fez o céu e a terra.




Mateus 10,34-42.11,1.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus apóstolos: «Não penseis que Eu vim trazer a paz à terra. Não vim trazer a paz, mas a espada.
De facto, vim separar o filho de seu pai, a filha de sua mãe, a nora da sua sogra,
de maneira que os inimigos do homem são os de sua casa.
Quem ama o pai ou a mãe mais do que a Mim, não é digno de Mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a Mim, não é digno de Mim.
Quem não toma a sua cruz para Me seguir, não é digno de Mim.
Quem encontrar a sua vida há de perdê-la; e quem perder a sua vida por minha causa, há de encontrá-la.
Quem vos recebe, a Mim recebe; e quem Me recebe, recebe Aquele que Me enviou.
Quem recebe um profeta por ele ser profeta, receberá a recompensa de profeta; e quem recebe um justo por ele ser justo, receberá a recompensa de justo.
E se alguém der de beber, nem que seja um copo de água fresca, a um destes pequeninos, por ele ser meu discípulo, em verdade vos digo: Não perderá a sua recompensa».
Depois de ter dado estas instruções aos seus doze discípulos, Jesus partiu dali, para ir ensinar e pregar nas cidades daquela gente.



Tradução litúrgica da Bíblia



Comentário do dia:

São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja
Homilia 45 sobre os Atos dos Apóstolos; PG 60, 318-320

«E se alguém der de beber, nem que seja um copo de água fresca, [...] não perderá a sua recompensa».

«Eu era estrangeiro, disse Cristo, e vós acolhestes-Me» (Mt 25,35). E ainda: «Cada vez que o fizerdes a um destes pequeninos é a Mim que o fazeis» (Mt 25,40). Tratando-se de um crente e de um irmão, mesmo que seja o mais pequeno de todos, é Cristo que entra com ele: abre a tua casa e recebe-o. «Quem recebe um profeta por ele ser profeta, receberá recompensa de profeta». [...] Eis os sentimentos que devemos ter ao receber estrangeiros: a prontidão, a alegria, a generosidade. O estrangeiro é sempre tímido e envergonhado. Se o anfitrião não o receber com alegria, retira-se sentindo-se desprezado, pois é pior ser recebido dessa forma do que não ser recebido.

Tem, pois, uma casa onde Cristo encontre morada. Diz: «Eis o quarto de Cristo. Eis a morada que Lhe está reservada». Mesmo que seja muito simples, Ele não a desdenhará. Cristo está despido, é estrangeiro; só precisa de um teto. Dá-Lhe ao menos isso; não sejas cruel e desumano. Tu que demonstras tanto ardor pelos bens materiais, não fiques frio perante as riquezas do espírito. [...] Tens lugar para o teu carro e não tens lugar para Cristo vagabundo? Abraão recebeu os estrangeiros no local onde morava (Gn 18). A mulher tratou-os como se fosse a serva e eles os senhores. Nem um nem outro sabiam que recebiam Cristo, que acolhiam anjos. Se o tivessem sabido, ter-se-iam despojado de tudo. Nós, que sabemos reconhecer Cristo, demonstremos ainda mais prontidão que os que pensavam receber apenas homens.







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