domingo, 2 de julho de 2017

Liturgia do Dia - sua Profecia diária


Domingo, dia 02 de Julho de 2017

13º Domingo do Tempo Comum
Décimo Terceiro Domingo do Tempo Comum (semana I do saltério)

S. Bernardino Realino, presbítero, +1616, S. João Francisco Régis, presbítero, +1640

Comentário do dia
Santa Teresa Benedita da Cruz : «Quem não toma a sua cruz para Me seguir, não é digno de Mim»

2 Reis 4,8-11.14-16a.

Certo dia, o profeta Eliseu passou por Sunam. Vivia lá uma distinta senhora, que o convidou com insistência a comer em sua casa. A partir de então, sempre que por ali passava, era em sua casa que ia tomar a refeição.
A senhora disse ao marido: «Estou convencida de que este homem, que passa frequentemente pela nossa casa, é um santo homem de Deus.
Mandemos-lhe fazer no terraço um pequeno quarto com paredes de tijolo, com uma cama, uma mesa, uma cadeira e uma lâmpada. Quando ele vier a nossa casa, poderá lá ficar».
Um dia, chegou Eliseu e recolheu-se ao quarto para descansar.
Depois perguntou ao seu servo Giezi: «Que podemos fazer por esta senhora?». Giezi respondeu: «Na verdade, ela não tem filhos, e o seu marido é de idade avançada».
«Chama-a» – disse Eliseu. O servo foi chamá-la, e ela apareceu à porta.
Disse-lhe o profeta: «No próximo ano, por esta época, terás um filho nos braços».


Salmos 89(88),2-3.16-17.18-19.

Cantarei eternamente as misericórdias do Senhor
e para sempre proclamarei a sua fidelidade.
Vós dissestes:
«A bondade está estabelecida para sempre»,

no céu permanece firme a vossa fidelidade.
Feliz do povo que sabe aclamar-Vos
e caminha, Senhor, à luz do vosso rosto.
Todos os dias aclama o vosso nome

e se gloria com a vossa justiça.
Vós sois a sua força,
com o vosso favor se exalta a nossa valentia.
Do Senhor é o nosso escudo

e do Santo de Israel o nosso rei.



Romanos 6,3-4.8-11.

Irmãos: Todos nós que fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte.
Fomos sepultados com Ele pelo Batismo na sua morte, para que, assim como Cristo ressuscitou dos mortos, pela glória do Pai, também nós vivamos uma vida nova.
Se morremos com Cristo, acreditamos que também com Ele viveremos,
sabendo que, uma vez ressuscitado dos mortos, Cristo já não pode morrer; a morte já não tem domínio sobre Ele.
Porque na morte que sofreu, Cristo morreu para o pecado de uma vez para sempre; mas a sua vida, é uma vida para Deus.
Assim, vós também, considerai-vos mortos para o pecado e vivos para Deus, em Cristo Jesus.


Mateus 10,37-42.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus apóstolos: «Quem ama o pai ou a mãe mais do que a Mim, não é digno de Mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a Mim, não é digno de Mim.
Quem não toma a sua cruz para Me seguir, não é digno de Mim.
Quem encontrar a sua vida há de perdê-la; e quem perder a sua vida por minha causa, há de encontrá-la.
Quem vos recebe, a Mim recebe; e quem Me recebe, recebe Aquele que Me enviou.
Quem recebe um profeta por ele ser profeta, receberá a recompensa de profeta; e quem recebe um justo por ele ser justo, receberá a recompensa de justo.
E se alguém der de beber, nem que seja um copo de água fresca, a um destes pequeninos, por ele ser meu discípulo, em verdade vos digo: Não perderá a sua recompensa».



Tradução litúrgica da Bíblia



Comentário do dia:

Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein) (1891-1942), carmelita, mártir, co-padroeira da Europa
«Am Fuss des Kreuses»

«Quem não toma a sua cruz para Me seguir, não é digno de Mim»

No caminho da cruz, o Salvador não está só, nem está só rodeado de inimigos que O atormentam. Estão também presentes seres que O amparam: a Mãe de Deus, modelo daqueles que, em todos os tempos, seguem o exemplo da cruz; Simão de Cirene, símbolo daqueles que aceitam o sofrimento imposto e que, nesta aceitação, são abençoados; e a Verónica, imagem daqueles cujo amor leva a servir o Senhor. Cada homem que , ao longo dos tempos, carregou com um duro destino lembrando-se do sofrimento do Salvador ou que livremente fez obras de penitência resgatou um pouco a enorme dívida da humanidade e ajudou o Senhor a levar o seu fardo. Mais, é Cristo, cabeça do corpo místico, que completa a sua obra de expiação nos membros que se empenham com todo o seu ser, corpo e alma, na sua obra de redenção.

É de supor que a visão dos fiéis que O iam seguindo no caminho do sofrimento ajudou o Senhor no Jardim das Oliveiras e que o amor dos portadores da sua cruz é para Ele um auxílio em cada uma das quedas. Os justos da Antiga Aliança acompanham-no entre a primeira e a segunda queda. Os discípulos, homens e mulheres que se ligaram a Ele durante a sua vida terrena, ajudam-no da segunda para a terceira queda. Os amantes da cruz que Ele despertou e continuará a despertar ao longo das vicissitudes da Igreja combatente são seus aliados até ao fim dos tempos. É a isso que também nós somos chamados.







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