sábado, 13 de maio de 2017

Liturgia do Dia - sua Profecia diária


Sabado, dia 13 de Maio de 2017

Nossa Senhora de Fátima

S. Pedro Regalado, religioso, +1456

Comentário do dia
São Cipriano : Invocar o nome de Jesus ao pedir

Apoc. 21,1-5a.

Eu, João, vi um novo céu e uma nova terra, porque o primeiro céu e a primeira terra tinham desaparecido, e o mar já não existia.
E vi a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do Céu, da presença de Deus, bela como noiva adornada para o seu esposo.
Do trono ouvi uma voz forte que dizia: «Eis a morada de Deus com os homens. Deus habitará com os homens: eles serão o seu povo, e o próprio Deus, no meio deles, será o seu Deus.
Ele enxugará todas as lágrimas dos seus olhos; nunca mais haverá morte nem luto, nem gemidos nem dor, porque o mundo antigo desapareceu».
Disse então Aquele que estava sentado no trono: «Vou renovar todas as coisas».


Judite 13,18bcde.19-20.

«Bendita sejas tu, filha, pelo Deus altíssimo,
mais do que todas as mulheres sobre a terra,
e bendito seja o Senhor Deus,
que criou os céus e a terra,
Nunca mais deixarão os homens de celebrar os teus louvores e recordarão eternamente o poder de Deus.
Deus exalte para sempre o teu nome e te recompense com os seus bens, porque não hesitaste em expor a tua vida, por causa da humilhação do nosso povo, mas vieste afastar a nossa ruína, procedendo com retidão na presença do nosso Deus». E todo o povo respondeu: «Ámen! Ámen!».




Mateus 12,46-50.

Naquele tempo, enquanto Jesus estava a falar à multidão, chegaram sua Mãe e seus irmãos. Ficaram do lado de fora e queriam falar-Lhe.
Alguém Lhe disse: «Tua Mãe e teus irmãos estão lá fora e querem falar contigo».
Mas Jesus respondeu a quem O avisou: «Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?».
E apontando para os discípulos, disse: «Estes são a minha mãe e os meus irmãos:
todo aquele que fizer a vontade de meu Pai que está nos Céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe».



Tradução litúrgica da Bíblia



Comentário do dia:

São Cipriano (c. 200-258), bispo de Cartago e mártir
A Oração do Senhor, 2-3 (trad. DDB 1982, p. 41 rev.; cf. breviário)

Invocar o nome de Jesus ao pedir

Entre as recomendações salutares e os preceitos divinos através dos quais proveu à salvação do seu povo, o Senhor deu-nos ainda o modelo de oração; Ele próprio nos ensinou o que devemos pedir nas nossas preces. Ele, que nos dá a vida, também nos ensina a rezar, com aquela mesma bondade que O levou a conceder-nos tantos outros benefícios. Assim, quando falamos ao Pai através da oração que o Senhor nos ensinou, somos mais facilmente escutados. Ele previra que viria a hora em que: «os verdadeiros adoradores hão de adorar o Pai em espírito e verdade» (Jo 4,23) e cumpriu o que anunciara. Santificados pelo Espírito e pela verdade que vêm dele, podemos igualmente, graças ao que nos ensinou, adorar em espírito e verdade.

Uma vez que foi por Cristo que recebemos o Espírito, que oração poderia ser mais espiritual que aquela que Ele nos deu? Que oração poderia ser mais verdadeira que aquela que saiu da boca do Filho, que é a própria Verdade?

Por isso, irmãos bem-amados, rezemo-la como o Mestre no-la ensinou. Clamar a Deus com palavras dele é súplica que Lhe é amável e filial; é fazer-Lhe chegar aos ouvidos a oração de Cristo. Que o Pai reconheça a voz do Filho quando Lhe dirigimos o nosso pedido. Que Aquele que vive no nosso coração seja também a nossa voz. Ele é nosso advogado junto do Pai: intercede pelos nossos pecados quando nós, pecadores, Lhe pedimos perdão pelas nossas faltas. Pronunciemos, então, as palavras do nosso advogado, porque é Ele quem nos diz: «Se pedirdes alguma coisa ao Pai em meu nome, Ele vo-la dará» (Jo 16,23).