sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Liturgia do Dia - sua Profecia diária


Sexta-feira, dia 04 de Agosto de 2017

Sexta-feira da 17ª semana do Tempo Comum

S. João Maria Vianney, presbítero, +1859

Comentário do dia
São João Paulo II : «Não é Ele o filho do carpinteiro?»

Levit. 23,1.4-11.15-16.27.34b-37.

O Senhor falou a Moisés, dizendo:
«São estas as solenidades do Senhor, as assembleias sagradas, para as quais, no tempo devido, convocareis os filhos de Israel:
No dia catorze do primeiro mês, ao entardecer, é a Páscoa do Senhor;
e no dia quinze desse mês, é a Festa dos Pães Ázimos em honra do Senhor. Durante sete dias comereis pães ázimos.
No primeiro dia reunireis uma assembleia sagrada: não fareis qualquer trabalho servil.
Durante sete dias apresentareis ao Senhor oferendas passadas pelo fogo. No sétimo dia reunireis uma assembleia sagrada: Não fareis qualquer trabalho servil».
O Senhor falou ainda a Moisés, dizendo:
«Fala aos filhos de Israel e diz-lhes: 'Quando tiverdes entrado na terra que vos darei e aí ceifardes as searas, levareis ao sacerdote um molho de espigas, como primícias da vossa colheita.
O sacerdote oferecê-lo-á ao Senhor com o gesto da apresentação, para que Ele vos seja favorável. Esta apresentação será feita no dia a seguir ao sábado.
A partir do dia a seguir ao sábado, em que tiverdes trazido o molho de espigas para a apresentação, contareis sete semanas completas.
Até ao dia a seguir ao sétimo sábado, contareis cinquenta dias e apresentareis ao Senhor uma oferenda da nova colheita.
No dia dez do sétimo mês, é o dia das Expiações. Reunireis uma assembleia sagrada: fareis penitência e apresentareis ao Senhor oferendas passadas pelo fogo.
A partir do dia quinze deste sétimo mês, durante sete dias, é a Festa das Tendas em honra do Senhor.
No primeiro dia reunireis uma assembleia sagrada: não fareis qualquer trabalho servil.
Durante sete dias, apresentareis ao Senhor oferendas passadas pelo fogo. No oitavo dia reunireis uma assembleia sagrada: apresentareis ao Senhor oferendas passadas pelo fogo. É o dia da última assembleia: não fareis qualquer trabalho servil.
São estas as solenidades do Senhor, nas quais reunireis assembleias sagradas, para oferecer ao Senhor oferendas passadas pelo fogo, holocaustos, oblações, sacrifícios e libações, segundo o ritual próprio de cada dia'».


Salmos 81(80),3-4.5-6ab.10-11ab.

Aclamai a Deus nossa Força,
Aplaudi ao Deus de Jacob.
Fazei ressoar a trombeta na lua nova
e na lua cheia, dia da nossa festa.

É uma obrigação para Israel,
é um preceito do Deus de Jacob,

lei que Ele impôs a José,


quando saiu da terra do Egipto.
«Não terás contigo um deus alheio,
nem adorarás divindades estranhas.

Eu, o Senhor, sou o teu Deus,
que te fiz sair da terra do Egipto».



Mateus 13,54-58.

Naquele tempo, Jesus foi à sua terra e começou a ensinar os que estavam na sinagoga, de tal modo que ficavam admirados e diziam: «De onde Lhe vem esta sabedoria e este poder de fazer milagres?
Não é Ele o filho do carpinteiro? A sua Mãe não se chama Maria e os seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas?
E as suas irmãs não vivem entre nós? De onde Lhe vem tudo isto?».
E estavam escandalizados com Ele. Mas Jesus disse-lhes: «Um profeta só é desprezado na sua terra e em sua casa».
E por causa da falta de fé daquela gente, Jesus não fez ali muitos milagres.



Tradução litúrgica da Bíblia



Comentário do dia:

São João Paulo II (1920-2005), papa
Exortação apostólica «Redemptoris Custos», n.º 27

«Não é Ele o filho do carpinteiro?»

A comunhão de vida entre José e Jesus leva-nos a considerar ainda o mistério da Incarnação precisamente sob o aspeto da humanidade de Cristo, instrumento eficaz da divindade para a santificação dos homens: «Por força da divindade, as ações humanas de Cristo foram salutares para nós, produzindo em nós a graça, quer em razão do mérito, quer por uma certa eficácia» (S. Tomás de Aquino).

Entre estas ações, os evangelistas privilegiam aquelas que dizem respeito ao mistério pascal; mas não deixam de frisar bem a importância do contacto físico com Jesus [...]. O testemunho apostólico não transcurou a narração do nascimento de Jesus, da circuncisão, da apresentação no Templo, da fuga para o Egito e da vida oculta em Nazaré, por motivo do mistério de graça contido em tais gestos, todos eles salvíficos, porque todos participam da mesma fonte de amor: a divindade de Cristo. Se este amor irradiava, através da sua humanidade, sobre todos os homens, certamente eram por ele beneficiados, em primeiro lugar, aqueles que a vontade divina tinha posto na sua maior intimidade: Maria, sua Mãe, e José, seu pai putativo.

Uma vez que o amor paterno de José não podia deixar de influir sobre o amor filial de Jesus e, reciprocamente, o amor filial de Jesus não podia deixar de influir sobre o amor paterno de José, como chegar a conhecer as profundezas desta singularíssima relação? Justamente, pois, as almas mais sensíveis aos impulsos do amor divino veem em José um exemplo luminoso de vida interior.