quarta-feira, 7 de março de 2018

Pedido fraterno

Prezados leitor e leitora,

Amigos

Foi no início deste século que nasceu o serviço Evangelho Quotidiano. No início, eram apenas 3 línguas, depois 6, depois 8, atualmente 14; no início, era apenas o calendário litúrgico do rito latino mas hoje são 3 do árabe, 1 do arménio e 5 do latino; no início, era apenas o evangelho do dia e o respetivo comentário, depois chegaram as outras leituras e o salmo, a resenha da vida dos santos do dia, as referências à liturgia; no início, era o envio do correio eletrónico numa única hora e hoje há 4 horas de envio, de acordo com a situação geográfica dos nossos leitores, bem como as diversas aplicações de telemóvel que permitem que, mesmo longe do computador, todos tenham acesso ao serviço que lhes propomos. Com toda esta evolução, compreende-se que tenhamos perdido por completo a possibilidade de saber quantos recebem os nossos correios diários (sabemos que mandamos meio milhão de mails mas, como eles são utilizados por um número cada vez maior de páginas de internet no mundo inteiro, não sabemos quantas pessoas lhes têm acesso; e não contamos, naturalmente, os que acedem à página noutros suportes).

A maior parte das equipas iniciais continua a desenvolver este serviço. Animam-nos a fidelidade dos nossos leitores, que nos escrevem cartas amáveis dizendo que para eles “Evangelho Quotidiano” se tornou uma companhia segura, um desafio constante a progredirem no caminho do Senhor Jesus. No entanto, a evolução tecnológica (a atual e a que se anuncia) ultrapassam as nossas capacidades de resposta e precisávamos de refrescar o grupo de trabalho, introduzindo sobretudo gente que compreenda os meandros da internet (designadamente aplicações e gestão de rede) e da programação informática.

Aceitamos, por isso, a sua colaboração, esteja onde estiver (o Skype permite-nos convidá-lo para nossa casa à hora que mais lhe convier). Não precisamos de grande disponibilidade, uma vez que o objetivo é aplicar pontualmente à língua portuguesa um sistema que já funciona. Só apresentamos duas condições: o amor a Cristo, à Sua palavra e à Sua Igreja, e o reconhecimento da importância deste serviço como forma de evangelização direta de todos os que querem aproximar-se d’Ele.

Diga-nos alguma coisa. Apresente-se. Diga-nos quais as suas motivações para colaborar connosco.

Aguardamos a resposta e, desde já, o/a confiamos ao amor do nosso Deus

Cordialmente

José Victor e Maria José

Liturgia do Dia - sua Profecia diária


Quarta-feira, dia 07 de Março de 2018

Quarta-feira da 3ª semana da Quaresma

Santas Perpétua e Felicidade, mártires, +203, S. Pedro Sukeyiro, terceiro franciscano, mártir, +1597

Comentário do dia
Santo Hilário : Cristo é o cumprimento das Escrituras

Deut. 4,1.5-9.

Moisés falou ao povo, dizendo: «Agora escuta, Israel, as leis e os preceitos que vos dou a conhecer e ponde-os em prática, para que vivais e entreis na posse da terra que vos dá o Senhor, Deus de vossos pais.
Ensinei-vos estas leis e preceitos, conforme o Senhor, meu Deus, me ordenara, a fim de os praticardes na terra de que ides tomar posse.
Observai-os e ponde-os em prática: eles serão a vossa sabedoria e a vossa prudência aos olhos dos povos, que, ao ouvirem falar de todas estas leis, dirão: 'Que povo tão sábio e tão prudente é esta grande nação!'.
Qual é, na verdade, a grande nação que tem a divindade tão perto de si como está perto de nós o Senhor, nosso Deus, sempre que O invocamos?
E qual é a grande nação que tem mandamentos e decretos tão justos como esta lei que hoje vos apresento?».
Mas tende cuidado; prestai atenção para não esquecer tudo quanto viram os vossos olhos, nem o deixeis fugir do pensamento em nenhum dia da vossa vida. Ensinai-o aos vossos filhos e aos filhos dos vossos filhos».


Salmos 147,12-13.15-16.19-20.

Glorifica, Jerusalém, o Senhor,
louva, Sião, o teu Deus.
Ele reforçou as tuas portas
e abençoou os teus filhos.

Envia à terra a sua palavra,
corre veloz a sua mensagem.
Faz cair a neve como a lã,
espalha a geada como cinza.

Revelou a sua palavra a Jacob,
suas leis e preceitos a Israel.
Não fez assim com nenhum outro povo,
a nenhum outro manifestou os seus juízos.




Mateus 5,17-19.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim revogar, mas completar.
Em verdade vos digo: Antes que passem o céu e a terra, não passará da Lei a mais pequena letra ou o mais pequeno sinal, sem que tudo se cumpra.
Portanto, se alguém transgredir um só destes mandamentos, por mais pequenos que sejam, e ensinar assim aos homens, será o menor no reino dos Céus. Mas aquele que os praticar e ensinar será grande no reino dos Céus.



Tradução litúrgica da Bíblia



Comentário do dia:

Santo Hilário (c. 315-367), bispo de Poitiers, doutor da Igreja
Comentário ao evangelho de Mateus, 4, 14-15

Cristo é o cumprimento das Escrituras

«Não vim revogar, mas completar». A força e o poder destas palavras do Filho de Deus encerram um profundo mistério.

A Lei, com efeito, prescrevia obras, mas orientava-as todas para a fé em realidades que seriam manifestadas em Cristo; porque o ensino e a Paixão do Salvador são a grande e misteriosa intenção da vontade do Pai. A Lei, sob o véu de palavras inspiradas, anunciou o nascimento do Senhor Jesus Cristo, a sua encarnação, a sua Paixão, a sua ressurreição; os profetas, bem como os apóstolos, ensinam-nos repetidamente que, desde toda a eternidade, o mistério de Cristo foi preparado para ser revelado no nosso tempo. [...]

Cristo não quis que pensássemos que as suas obras continham outra coisa que as prescrições da Lei. Foi por isso que Ele próprio afirmou: «não vim revogar, mas completar». O céu e a terra [...] hão de desaparecer, mas nem o menor mandamento da Lei desaparecerá, porque em Cristo toda a Lei e os profetas encontram a sua realização. No momento da sua Paixão, [...] Ele declarou: «Tudo está consumado» (Jo 19,30). Nesse momento, todas as palavras dos profetas receberam a sua confirmação.

É por isso que Cristo afirma que nem o mais pequeno dos mandamentos de Deus pode ser abolido sem ofender a Deus. [...] Nada é mais humilde que a coisa mais pequena. E a mais humilde de todas foi a Paixão do Senhor e a sua morte na cruz.