quinta-feira, 17 de maio de 2018

Liturgia do Dia - sua Profecia diária


Quinta-feira, dia 17 de Maio de 2018

Quinta-feira da 7ª semana da Páscoa

S. Pascoal Bailão, religioso leigo, +1592, Beata Antónia Mesina, virgem, mártir, +1935

Comentário do dia
São Pedro Damião : «Que eles sejam todos um, como Tu, Pai, o és em Mim e Eu em Ti»

Actos 22,30.23,6-11.

Naqueles dias, querendo o tribuno obter informações seguras sobre as acusações dos judeus contra Paulo, mandou que lhe tirassem as algemas e reunissem os príncipes dos sacerdotes e todo o Sinédrio. Fez então descer Paulo para comparecer diante deles.

Paulo, sabendo que o Conselho era constituído pelo partido dos saduceus e pelo partido dos fariseus, exclamou no meio do Sinédrio: «Irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseus, e é pela nossa esperança na ressurreição dos mortos que estou a ser julgado».
Estas palavras desencadearam um conflito entre fariseus e saduceus e a assembleia dividiu-se.
De facto, os saduceus dizem que não há ressurreição, nem Anjos, nem espíritos, ao passo que os fariseus afirmam uma e outra coisa.
Levantou-se enorme gritaria e alguns escribas do partido dos fariseus ergueram-se e começaram a protestar com energia, dizendo: «Não encontramos nenhum mal neste homem. E se foi um espírito ou um Anjo que lhe falou?»
A discussão redobrou de violência, a tal ponto que o tribuno, receando que eles despedaçassem Paulo, ordenou que os soldados descessem para o tirarem do meio deles e o reconduzissem à fortaleza.
Na noite seguinte, o Senhor apareceu a Paulo e disse-lhe: «Coragem! Assim como deste testemunho de Mim em Jerusalém, deverás dar testemunho também em Roma».



Salmos 16(15),1-2a.5.7-8.9-10.11.

Defendei-me, Senhor; Vós sois o meu refúgio.
Digo ao Senhor: Vós sois o meu Deus.
Senhor, porção da minha herança e do meu cálice,
está nas vossas mãos o meu destino.

Bendigo o Senhor por me ter aconselhado,
até de noite me inspira interiormente.
O Senhor está sempre na minha presença,
com Ele a meu lado não vacilarei.

Por isso o meu coração se alegra e a minha alma exulta,
e até o meu corpo descansa tranquilo.
Vós não abandonareis a minha alma
na mansão dos mortos,

nem deixareis o vosso fiel conhecer a corrupção.
Dar-me-eis a conhecer os caminhos da vida,
alegria plena em vossa presença,
delícias eternas à vossa direita.




João 17,20-26.

Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos ao Céu e disse: «Pai santo, não peço somente por eles, mas também por aqueles que vão acreditar em Mim por meio da sua palavra,
para que eles sejam todos um, como Tu, Pai, o és em Mim e Eu em Ti, para que também eles sejam um em Nós e o mundo acredite que Tu Me enviaste.
Eu dei-lhes a glória que Tu Me deste, para que sejam um, como Nós somos um:
Eu neles e Tu em Mim, para que sejam consumados na unidade, e o mundo reconheça que Tu Me enviaste e que os amaste como a Mim.
Pai, quero que onde Eu estou, também estejam comigo os que Me deste, para que vejam a minha glória, a glória que Me deste, por Me teres amado antes da criação do mundo.
Pai justo, o mundo não Te conheceu, mas Eu conheci-Te, e estes reconheceram que Tu Me enviaste.
Dei-lhes a conhecer o teu nome e dá-lo-ei a conhecer, para que o amor com que Me amaste esteja neles, e Eu esteja neles».



Tradução litúrgica da Bíblia



Comentário do dia:

São Pedro Damião (1007-1072), eremita, bispo, doutor da Igreja
Opúsculo 11 « Dominus vobiscum », 6

«Que eles sejam todos um, como Tu, Pai, o és em Mim e Eu em Ti»

A Santa Igreja, ainda que muito diversa na multiplicidade das pessoas, é unificada pelo fogo do Espírito Santo. Se, materialmente, parece repartida em várias famílias, o mistério da sua profunda unidade nada pode perder da sua integridade: «Porque o amor de Deus foi derramado nos nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado», diz São Paulo (Rom 5,5). Este Espírito é, sem qualquer dúvida, uno e múltiplo ao mesmo tempo, uno na essência da sua majestade, múltiplo nos dons e nos carismas concedidos à Santa Igreja, que enche com a sua presença. E este Espírito permite à Igreja ser simultaneamente una na sua extensão universal e integralmente completa em cada um dos seus membros [...].

Se, portanto, aqueles que acreditam em Cristo são um, onde quer que algum deles se encontre fisicamente, o corpo da Igreja, na sua integralidade, estará também presente, pelo mistério sacramental. E tudo o que convier à integralidade desse corpo convém a cada um dos seus membros. [...] É por isso que, quando vários fiéis se juntam, podem dizer: «Inclina, Senhor, os teus ouvidos e responde-me, porque estou triste e necessitado; protege a minha vida, porque Te sou fiel» (Sl 85,1), e quando estivermos sós, podemos cantar: «Alegrai-vos em Deus, nossa força, aclamai o Deus de Jacob» (Sl 80,2). Não será descabido dizermos em conjunto: «Em todo o tempo, bendirei o Senhor, o seu louvor estará sempre nos meus lábios» (Sl 33,2), ou proclamar, quando estamos sozinhos: «Enaltecei comigo o Senhor, exaltemos juntos o seu nome» (Sl 33,4), ou outras expressões semelhantes. Pois a solidão não impede ninguém de falar no plural, e a multidão de fiéis poderá ser expressa no singular. A força do Espírito Santo que habita em cada um dos fiéis e os envolve, deles fazendo um só, é que faz que aqui haja uma solidão povoada, e ali uma multidão que forma um só.







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17 de maio de 2018

Jo 17, 20-26

Jesus ergueu os olhos ao Céu e disse:
«Pai santo,
não peço somente por eles,
mas também por aqueles que vão acreditar em Mim
por meio da sua palavra,
para que eles sejam todos um,
como Tu, Pai, o és em Mim e Eu em Ti,
para que também eles sejam um em Nós
e o mundo acredite que Tu Me enviaste.
Eu dei-lhes a glória que Tu Me deste,
para que sejam um, como Nós somos um:
Eu neles e Tu em Mim,
para que sejam consumados na unidade
e o mundo reconheça que Tu Me enviaste
e que os amaste como a Mim.
Pai, quero que onde Eu estou,
também estejam comigo os que Me deste,
para que vejam a minha glória, a glória que Me deste,
por Me teres amado antes da criação do mundo.
Pai justo, o mundo não Te conheceu,
mas Eu conheci-Te
e estes reconheceram que Tu Me enviaste.
Dei-lhes a conhecer o teu nome
e dá-lo-ei a conhecer,
para que o amor com que Me amaste esteja neles
e Eu esteja neles». 
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