quarta-feira, 10 de julho de 2019

Quarta da XIV SEMANA DO TEMPO COMUM




XIV SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde Ofício do Dia)
QUARTA - 10/07/2019


Antífona de entrada

Recebemos, ó Deus, a vossa misericórdia no meio do vosso templo. Vosso louvor se estenda, como o vosso nome, até os confins da terra; toda a justiça se encontra em vossas mãos (Sl 47,10s).

Oração

Ó Deus, que pela humilhação do vosso Filho reerguestes o mundo decaído, enchei os vossos filhos e filhas de santa alegria e daí aos que libertastes da escravidão do pecado o gozo das alegrias eternas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Gn 41,55-57;42,5-7a.17-24a)
Leitura do Livro do Gênesis.
41,55Naqueles dias, todo o Egito começou a sentir fome, e o povo clamou ao Faraó, pedindo alimento. E ele respondeu-lhe: “Dirigi-vos a José e fazei o que ele vos disser”.
56Quando a fome se estendeu a todo o país, José abriu os celeiros e vendeu trigo aos egípcios, porque a fome também os oprimia. 57De todas as nações vinham ao Egito comprar alimento, pois a fome era dura em toda a terra.
42,5Os filhos de Israel entraram na terra do Egito com outros que também iam comprar trigo, pois havia fome em Canaã. 6José era governador na terra do Egito e, conforme a sua vontade, se vendia trigo à população.
Chegando os irmãos de José, prostraram-se diante dele com o rosto em terra. 7aAo ver seus irmãos, José os reconheceu. 17E mandou metê-los na prisão durante três dias. 18E, no terceiro dia, disse-lhes: “Fazei o que já vos disse e vivereis, pois eu temo a Deus. 19Se sois sinceros, fique um dos irmãos preso aqui no cárcere, e vós outros ide levar para vossas casas o trigo que comprastes. 20Mas trazei-me o vosso irmão mais novo, para que eu possa provar a verdade de vossas palavras, e não morrerdes”.
Eles fizeram como José lhes tinha dito. 21E diziam uns aos outros: “Sofremos justamente estas coisas, porque pecamos contra o nosso irmão: vimos a sua angústia quando nos pedia compaixão, e não o atendemos. É por isso que nos veio esta tribulação”.
22Rúben disse-lhes: “Não vos adverti dizendo: ‘Não pequeis contra o menino?’ E vós não me escutastes. E agora nos pedem conta do seu sangue”. 23Ora, eles não sabiam que José os entendia, pois lhes falava por meio de intérprete. 24aEntão, José afastou-se deles e chorou.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.



Responsório (Sl 32)

— Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça, da mesma forma que em vós nós esperamos!

— Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça, da mesma forma que em vós nós esperamos!

— Dai graças ao Senhor ao som da harpa, na lira de dez cordas celebrai-o! Cantai para o Senhor um canto novo, com arte sustentai a louvação!

— O Senhor desfaz os planos das nações e os projetos que os povos se propõem. Mas os desígnios do Senhor são para sempre, e os pensamentos que ele traz no coração, de geração em geração, vão perdurar.

— Mas o Senhor pousa o olhar sobre os que o temem, e que confiam esperando em seu amor, para da morte libertar as suas vidas e alimentá-los quando é tempo de penúria.




Aclamação ao Evangelho

Mateus 10,1-7"Aleluia, aleluia, aleluia.
Convertei-vos e crede no Evangelho, pois o reino de Deus está chegando! (Mc 1,15).



Evangelho (Mt 10,1-7)

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.

— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 1Jesus chamou os doze discípulos e deu-lhes poder de expulsar os espíritos maus e de curar todo tipo de doença e enfermidade. 2Estes são os nomes dos doze apóstolos: primeiro, Simão chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João; 3Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o cobrador de impostos; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; 4Simão, o Zelota, e Judas Iscariotes, que foi o traidor de Jesus.
5Jesus enviou estes Doze, com as seguintes recomendações: “Não deveis ir aonde moram os pagãos, nem entrar nas cidades dos samaritanos! 6Ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel! 7Em vosso caminho, anunciai: ‘O Reino dos Céus está próximo’”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.



Comentário ao Evangelho

O NOVO ISRAEL
O número doze, relativo aos primeiros apóstolos, não é casual. Ele se reveste de uma rica simbologia, cara ao mundo judaico, por evocar as antigas doze tribos de Israel, e chamar a atenção para o novo Israel que estava para nascer.
Os doze apóstolos seriam o germe do Israel escatológico, sem qualquer limite de raça, povo, língua, cultura ou nação. Deixando de lado a Lei mosaica, doravante este novo povo pautaria sua vida pelos valores do Reino dos Céus, explicitados no Sermão da Montanha.
O novo Israel nasceu sob o signo do serviço à vida. Ao ser chamado, foi-lhe dada como tarefa: expulsar os espíritos impuros e curar toda sorte de doença e enfermidade. Por conseguinte, deveria eliminar tudo quanto põe em risco a vida, ou a debilita, de forma que a humanidade seja reabilitada.
Essa nova humanidade era constituída por pessoas com os caracteres mais diversos. Quanta diferença entre Pedro e Judas Iscariotes, entre Felipe e Tomé! Mesmo assim foram convocados para formar uma comunidade solidária e fraterna, em torno do Mestre, pronta a entregar-se ao serviço da evangelização da humanidade.
Jesus sabia muito bem o que queria, quando constituiu seu grupo de auxiliares diretos.


Sobre as oferendas

Possamos, ó Deus, ser purificados pela oferenda que vos consagramos; que ela nos leve, cada vez mais, a viver a vida do vosso reino. Por Cristo, nosso Senhor.


Antífona da Comunhão

Provai e vede quão suave é o Senhor! Feliz o homem que tem nele o seu refúgio! (Sl 33,9)",


Depois da Comunhão

Nós vos pedimos, ó Deus, que, enriquecidos por essa tão grande dádiva, possamos colher os frutos da salvação sem jamais cessar vosso louvor. Por Cristo, nosso Senhor