terça-feira, 27 de outubro de 2009

Profecia do Dia

Terça-feira, dia 27 de Outubro de 2009
Terça-feira da 30ª semana do Tempo Comum

S. Vicente, Santa Sabina e Santa Cristeta, irmãos, mártires, +303, São Gonçalo de Lagos, presbítero, +1422



Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Máximo de Turim : «É semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou e deitou no seu quintal»

Leituras

Romanos 8,18-25.
Estou convencido de que os sofrimentos do tempo presente não têm comparação
com a glória que há-de revelar-se em nós.
Pois até a criação se encontra em expectativa ansiosa, aguardando a
revelação dos filhos de Deus.
De facto, a criação foi sujeita à destruição não voluntariamente, mas por
disposição daquele que a sujeitou na esperança
de que também ela será libertada da escravidão da corrupção, para alcançar
a liberdade na glória dos filhos de Deus.
Bem sabemos como toda a criação geme e sofre as dores de parto até ao
presente.
Não só ela. Também nós, que possuímos as primícias do Espírito, nós
próprios gememos no nosso íntimo, aguardando a adopção filial, a libertação
do nosso corpo.
De facto, foi na esperança que fomos salvos. Ora uma esperança naquilo que
se vê não é esperança. Quem é que vai esperar aquilo que já está a ver?
Mas, se é o que não vemos que esperamos, então é com paciência que o temos
de aguardar.


Salmos 126(125),1-3.4-5.6.
Quando o SENHOR mudou o destino de Sião, parecia-nos viver um sonho.
nossa boca encheu-se de sorrisos e a nossa língua de canções. Dizia-se,
então, entre os pagãos: «O SENHOR fez por eles grandes coisas!»
Sim, o SENHOR fez por nós grandes coisas; por isso, exultamos de alegria.
Transforma, SENHOR, o nosso destino, como as chuvas transformam o deserto
do Négueb.
Aqueles que semeiam com lágrimas, vão recolher com alegria.
ida vão a chorar, carregando e lançando as sementes; no regresso cantam de
alegria, transportando os feixes de espigas.


Lucas 13,18-21.
Disse, então: «A que é semelhante o Reino de Deus e a que posso compará-lo?

É semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou e deitou no seu
quintal. Cresceu, tornou-se uma árvore e as aves do céu vieram abrigar-se
nos seus ramos.»
Disse ainda: «A que posso comparar o Reino de Deus?
É semelhante ao fermento que certa mulher tomou e misturou com três medidas
de farinha, até ficar levedada toda a massa.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

São Máximo de Turim (?-c. 420), bispo
Sermão 26 (a partir da trad. coll. Pères dans la foi, Migne 1996, p. 124)

«É semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou e deitou no seu quintal»

A propósito do que diz o Evangelho: «Um homem tomou-o e deitou-o no seu
quintal», que homem é esse, em vossa opinião, que semeou o grão que
recebeu, como um grão de mostarda no seu pequeno jardim? Penso que é aquele
sobre o qual o Evangelho diz: «Um membro do Conselho, chamado José, natural
de Arimateia [...], foi ter com Pilatos, pediu-lhe o corpo de Jesus e,
descendo-O da cruz, envolveu-O num lençol e depositou-O num sepulcro
preparado no seu jardim» (Lc 23, 50-53). É por essa razão que as Escrituras
dizem: «Um homem tomou-o e deitou-o no seu jardim». No jardim de José
misturavam-se perfumes de diversas flores, mas um grão como aquele nunca lá
tinha sido deitado. O jardim espiritual da sua alma rescendia ao perfume
das suas virtudes, mas Cristo ainda não tinha sido aí colocado. Ao sepultar
o Salvador no monumento do seu jardim, ele acolheu-O mais profundamente no
fundo do seu coração.




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