quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Profecia do Dia


Sexta-feira, dia 11 de Outubro de 2013

Sexta-feira da 27ª semana do Tempo Comum
Nossa Senhora de Vandoma

S. Maria Soledade Torres, virgem, fundadora, +1887, Beato João XXIII, papa, +1963

Comentário do dia
Catecismo da Igreja Católica: O dedo de Deus

Joel 1,13-15.2,1-2.

Cingi-vos, sacerdotes, e chorai. Lamentai-vos, ministros do altar. Vinde, passai a noite vestidos de saco, ministros do meu Deus. Porque, da casa do vosso Deus, desapareceram as ofertas e libações.
Ordenai um jejum, proclamai uma reunião sagrada. Reuni, anciãos, todos os habitantes do país na casa do Senhor, vosso Deus, e clamai ao Senhor.
Ai que Dia! Pois o Dia do Senhor está próximo. E virá como a devastação da parte do devastador.
Tocai a trombeta em Sião, elevai um clamor sobre o meu monte santo! Estremeçam todos os habitantes da terra porque se aproxima o Dia do Senhor! Ele está próximo!
Dia de trevas e escuridão, dia de nuvens e sombras. Como a luz da aurora sobre os montes, assim se difunde um povo numeroso e forte, como nunca houve semelhante desde o princípio nem depois haverá outro, no decorrer dos séculos!


Salmos 9(9A),2-3.6.16.8-9.

Quero louvar-te, Senhor, com todo o coração,
e narrar todas as tuas maravilhas.
Em Ti exultarei de alegria
e cantarei salmos ao teu nome, ó Altíssimo.

Ameaçaste os pagãos, exterminaste os ímpios,
apagaste o seu nome para sempre.
Os pagãos caíram no fosso que fizeram;  
os seus pés ficaram presos na rede que esconderam.

Mas o Senhor é rei pelos séculos,
Ele preparou o seu trono para o julgamento.
E assim julgará o mundo com justiça,
governará as nações com equidade.  



Lucas 11,15-26.

Naquele tempo, Jesus expulsou um demónio, mas alguns dos presentes  disseram: «É por Belzebu, chefe dos demónios, que Ele expulsa os demónios.»
Outros, para o experimentarem, reclamavam um sinal do Céu.
Mas Jesus, que conhecia os seus pensamentos, disse-lhes: «Todo o reino, dividido contra si mesmo, será devastado e cairá casa sobre casa.
Se Satanás também está dividido contra si mesmo, como há-de manter-se o seu reino? Pois vós dizeis que é por Belzebu que Eu expulso os demónios.
Se é por Belzebu que Eu expulso os demónios, por quem os expulsam os vossos discípulos? Por isso, eles mesmos serão os vossos juízes.
Mas se Eu expulso os demónios pela mão de Deus, então o Reino de Deus já chegou até vós.
Quando um homem forte e bem armado guarda a sua casa, os seus bens estão em segurança;
mas se aparece um mais forte e o vence, tira-lhe as armas em que confiava e distribui os seus despojos.
Quem não está comigo está contra mim, e quem não junta comigo, dispersa.»
«Quando um espírito maligno sai de um homem, vagueia por lugares áridos em busca de repouso; e, não o encontrando, diz: 'Vou voltar para minha casa, de onde saí.'
Ao chegar, encontra-a varrida e arrumada.
Vai, então, e toma consigo outros sete espíritos piores do que ele; e, entrando, instalam-se ali. E o estado final daquele homem torna-se pior do que o primeiro.»



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Catecismo da Igreja Católica
§§ 691-693; 699-700

O dedo de Deus

O nome, as designações e os símbolos do Espírito Santo: «Espírito Santo», tal é o nome próprio daquele que adoramos e glorificamos com o Pai e o Filho. A Igreja recebeu este nome do Senhor e professa-o no Baptismo dos seus novos filhos (Mt 28,19). O termo «Espírito» traduz o termo hebraico «Ruah» que, na sua primeira acepção, significa sopro, ar, vento. Jesus utiliza precisamente a imagem sensível do vento para sugerir a Nicodemos a novidade transcendente daquele que é pessoalmente o Sopro de Deus, o Espírito divino (Jo 3,5-8). Por outro lado, Espírito e Santo são atributos divinos comuns às três Pessoas divinas. […]


Jesus, ao anunciar e prometer a vinda do Espírito Santo, chama-Lhe o «Paráclito», que à letra quer dizer: «aquele que é chamado para junto». «Paráclito» traduz-se habitualmente por «Consolador», sendo Jesus o primeiro consolador. O próprio Senhor chama ao Espírito Santo «o Espírito da verdade». […] Em São Paulo encontramos as designações: Espírito da promessa, Espírito de adopção, Espírito de Cristo, Espírito do Senhor, Espírito de Deus; e, em São Pedro, Espírito de glória.


Os símbolos do Espírito Santo: [a água, a unção, o fogo, a nuvem e a luz, o selo, a pomba]


A mão. É pela imposição das mãos que Jesus cura os doentes e abençoa as crianças. O mesmo farão os Apóstolos, em seu nome. Ainda mais: é pela imposição das mãos dos Apóstolos que o Espírito Santo é dado. A Epístola aos Hebreus coloca a imposição das mãos no número dos «artigos fundamentais» do seu ensino. Este sinal da efusão omnipotente do Espírito Santo, guarda-o a Igreja nas suas epicleses sacramentais.


O dedo. «É pelo dedo de Deus que [Jesus] expulsa os demónios.» Se a Lei de Deus foi escrita em tábuas de pedra «pelo dedo de Deus» (Ex 31,18), a «carta de Cristo», entregue ao cuidado dos Apóstolos, «é escrita com o Espírito de Deus vivo: não em placas de pedra, mas em placas que são corações de carne» (2Cor 3,3). O hino «Veni Creator Spiritus» invoca o Espírito Santo como «o dedo da mão direita do Pai»