domingo, 7 de fevereiro de 2010

Profecia do Dia

Segunda-feira, dia 08 de Fevereiro de 2010
Segunda-feira da 5ª semana do Tempo Comum

S. Jerónimo Emiliano, presbítero, +1537, Santa Josefina Bakhita, religiosa, +1947



Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Cirilo de Alexandria : «Quantos O tocavam ficavam curados»

Leituras

1 Reis 8,1-7.9-13.
Naqueles dias, o rei Salomão convocou à sua presença, em Jerusalém, os
anciãos de Israel, os chefes das tribos e os chefes das famílias de Israel,
para levarem da cidade de David, que é Sião, a arca da aliança do Senhor.
Todos os homens de Israel se reuniram junto do rei Salomão, no mês de
Etanim, que é o sétimo mês, durante a festa dos Tabernáculos.
Quando chegaram todos os anciãos de Israel, os sacerdotes e os levitas
pegaram na arca do Senhor.
Transportaram-na juntamente com a Tenda da Reunião e todas as alfaias
sagradas que nela se encontravam.
O rei Salomão e toda a comunidade de Israel, reunida junto dele, diante da
arca, ofereciam em sacrifício tantos carneiros e bois que não se poderiam
contar nem calcular.
Os sacerdotes colocaram a arca da aliança do Senhor no seu lugar, isto é,
na parte interior do templo, chamada Santo dos Santos, sob as asas dos
querubins.
Os querubins estendiam as asas por sobre o lugar da arca, cobrindo a arca e
os seus varais.
Na arca não havia nada, além das duas tábuas de pedra que Moisés, no monte
Horeb, aí tinha colocado: as tábuas da aliança que o Senhor estabeleceu com
os filhos de Israel, quando eles sairam da terra do Egipto.
Logo que os sacerdotes saíram do santuário, uma nuvem encheu o templo do
Senhor
e os sacerdotes não puderam continuar a exercer o seu ministério por causa
da nuvem: a glória do Senhor enchia o templo.
Então Salomão exclamou: O Senhor decidiu habitar na nuvem escura.
Edifiquei-Vos, Senhor, uma casa para vossa morada, um lugar onde habitareis
para sempre".


Salmos 132(131),6-7.8-10.
Ouvimos dizer que a Arca estava em Efrata; fomos encontrá-la nos campos de
Jaar.
Entremos na morada do SENHOR! Prostremo-nos diante do estrado de seus pés!
Levanta-te, SENHOR, e entra no teu repouso, Tu e a Arca do teu poder!
Revistam-se de justiça os teus sacerdotes e os teus fiéis exultem de
alegria.
Por amor de David, teu servo, não desvies o teu rosto do teu ungido.


Marcos 6,53-56.
Finda a travessia, aproximaram-se de Genesaré e aportaram.
Assim que saíram do barco, reconheceram-no.
Acorreram de toda aquela região e começaram a levar os doentes nos catres
para o lugar onde sabiam que Ele se encontrava.
Nas aldeias, cidades ou campos, onde quer que entrasse, colocavam os
doentes nas praças e rogavam-lhe que os deixasse tocar pelo menos as
franjas das suas vestes. E quantos o tocavam ficavam curados.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

São Cirilo de Alexandria (380-444), bispo e Doutor da Igreja
Comentário ao Evangelho de S. João, 4

«Quantos O tocavam ficavam curados»

Mesmo para ressuscitar os mortos, o Salvador não Se contenta em agir pela
Sua palavra, apesar de portadora das ordens divinas. Para esta magnífica
obra, toma em cooperação, se assim se pode dizer, a Sua própria carne, para
mostrar que esta tem o poder de dar a Vida, e para que se perceba que forma
uma só coisa com Ele: que é realmente a Sua própria carne e não um corpo
estranho a Ele.

Foi o que se passou quando Ele ressuscitou a filha do chefe da sinagoga, ao
dizer-lhe: «Levanta-te, minha filha!» (Mc 5, 41) Tomou-lhe a mão, segundo o
que está escrito. Devolveu-a à vida, como Deus que era, com uma ordem toda
poderosa, e também lhe deu vida pelo contacto com a Sua santa carne –
testemunhando assim que, tanto no Seu corpo, como na Sua palavra, se
processava uma nova energia divina. E ainda, quando chegou a uma vila
chamada Naim, onde o filho único de uma viúva ia a sepultar, Ele tocou no
caixão e disse: «Jovem, Eu te ordeno: Levanta-te!» (Lc 7, 14)

Assim, não só confere à sua Palavra o poder de ressuscitar os mortos, mas
também, para mostrar que o Seu corpo está vivo, toca nos mortos, e pela Sua
carne faz passar a vida para os cadáveres. Se, apenas com o contacto da Sua
carne sagrada, devolve a vida a um corpo em decomposição, qual não será o
proveito que encontraremos na Sua eucaristia viva quando fizermos dEla o
nosso alimento? Ela transformará totalmente no Seu bem próprio, que é a
imortalidade, todos os que nEla participarem.




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