terça-feira, 10 de junho de 2014

Profecia do Dia


Quarta-feira, dia 11 de Junho de 2014

S. Barnabé, apóstolo - memória

S. Barnabé, Apóstolo, séc. I

Comentário do dia
São Gregório Magno : São Barnabé, apóstolo que proclama que o Reino dos Céus está próximo

Actos 11,21b-26.13,1-3.

Naqueles dias, foi grande o número dos que abraçaram a fé e se converteram ao Senhor.
A notícia chegou aos ouvidos da igreja de Jerusalém, e mandaram Barnabé a Antioquia.
Assim que ele chegou e viu a graça concedida por Deus, regozijou-se com isso e exortou-os a todos a que se conservassem unidos ao Senhor, de coração firme;
ele era um homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé. Assim, uma grande multidão aderiu ao Senhor.
Então, Barnabé foi a Tarso procurar Saulo.
Encontrou-o e levou-o para Antioquia. Durante um ano inteiro, mantiveram-se juntos nesta igreja e ensinaram muita gente. Foi em Antioquia que, pela primeira vez, os discípulos começaram a ser tratados pelo nome de «cristãos.»
Havia na igreja, estabelecida em Antioquia, profetas e doutores: Barnabé, Simeão, chamado 'Níger', Lúcio de Cirene, Manaen, companheiro de infância do tetrarca Herodes, e Saulo.
Estando eles a celebrar o culto em honra do Senhor e a jejuar, disse-lhes o Espírito Santo: «Separai Barnabé e Saulo para o trabalho a que Eu os chamei.»
Então, depois de terem jejuado e orado, impuseram-lhes as mãos e deixaram-nos partir.


Salmos 98(97),1.2-3ab.3c-4.5-6.

Cantai ao Senhor um cântico novo,
pelas maravilhas que Ele operou.
A sua mão e o seu santo braço

Lhe deram a vitória.
O Senhor deu a conhecer a salvação,
revelou aos olhos das nações a sua justiça.

Recordou-Se da sua bondade e fidelidade
em favor da casa de Israel.
Os confins da terra puderam ver

Aclamai a Deus, terra inteira,
exultai de alegria e cantai.
Cantai hinos ao Senhor, ao som da harpa,

ao som da harpa e da lira;
ao som de cornetins e trombetas,
aclamai o nosso rei e Senhor.




Mateus 10,7-13.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus Apóstolos: «Ide e proclamai que está próximo o reino dos Céus .
Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demónios. Recebestes de graça, dai de graça.
Não possuais ouro, nem prata, nem cobre, em vossos cintos;
nem alforge para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem cajado; pois o trabalhador merece o seu sustento.
Em qualquer cidade ou aldeia onde entrardes, procurai saber se há nela alguém que seja digno, e permanecei em sua casa até partirdes.
Ao entrardes numa casa, saudai-a.
Se essa casa for digna, a vossa paz desça sobre ela; se não for digna, volte para vós.



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

São Gregório Magno (c. 540-604), papa, doutor da Igreja
Homilias sobre o Evangelho, n° 30; PL 76, 1220

São Barnabé, apóstolo que proclama que o Reino dos Céus está próximo

«Como posso amar alguém que não conheço?» […] Se não podemos ver a Deus, temos no entanto outros meios para erguer os olhos do nosso espírito até Ele. Se não nos é possível vê-Lo em pessoa, podemos, desde este momento, vê-Lo nos seus servos. Ao observar como eles fazem maravilhas, ficamos certos de que Deus habita neles. […] Nenhum de nós pode olhar directamente para o sol, fixando-o no momento em que se levanta em todo o seu brilho, porque os olhos, ao fixarem-se nos seus raios, ficam encandeados. Mas olhamos para as montanhas iluminadas pelo sol, e vemos então que ele se levantou. Do mesmo modo, como não podemos ver em si mesmo o Sol de justiça (Ml 3,20), olhemos para as montanhas que a sua claridade ilumina, isto é, para os santos apóstolos, que brilham pelas suas virtudes, que resplandecem pelos seus milagres. […] Com efeito, a força de Deus em si mesma é o sol no céu; a força de Deus espalhada pelos homens é o sol na Terra […].


Mas a condição para não tropeçarmos no nosso caminho na Terra é amar a Deus e ao nosso próximo com todo o espírito (Mt 22,37ss) […]. Eis porque o Espírito foi dado aos discípulos por duas vezes: primeiro, pelo Senhor que veio à Terra, depois pelo Senhor já no céu (Jo 20,22; Act 2,2). Ele foi-nos dado na Terra para amarmos o próximo; no Céu, para amarmos a Deus […]. Compreendemos assim estas palavras de João: «Aquele que não ama o seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê» (1Jo 4,20). Então, meus irmãos, acarinhemos o nosso próximo, amemos quem está perto de nós, para sermos capazes de amar Aquele que está acima de nós […] e sermos capazes de fruir, em Deus, de uma alegria perfeita com esse próximo.