sexta-feira, 8 de abril de 2011

Profecia do Dia

Sabado, dia 09 de Abril de 2011
Sábado da 4ª semana da Quaresma

Santo Acácio de Amida, bispo, séc. V,  Beata Celestina Faron, mártir, 1944



Comentário ao Evangelho do dia feito por
João Paulo II : «É o Messias»

Leituras

Jer. 11,18-20.

O Senhor instruiu-me e eu entendi. E então vi com clareza o seu proceder para comigo.
E eu, como manso cordeiro conduzido ao matadouro, ignorava as maquinações tramadas contra mim, dizendo: «Destruamos a árvore no seu vigor; arranquemo-la da terra dos vivos, que o seu nome caia no esquecimento.»
Mas o Senhor do universo, justo juiz, sonda os rins e o coração. Que eu seja testemunha da tua vingança sobre eles, pois a ti confio a minha causa.


Salmos 7,2-3.9-10.11-12.

SENHOR, meu Deus, a ti me confio; livra me de todos os que me perseguem e salva me.
Que não me arrebatem como o leão e me dilacerem, sem que ninguém me valha.
O SENHOR julga os povos; julga me, então, SENHOR, segundo o meu direito e segundo a minha inocência.
Peço-te: acaba com a malícia dos ímpios; fortalece os que são justos, Tu, que perscrutas o íntimo dos corações, ó Deus de justiça!

A minha protecção está em Deus, que salva os de coração sincero.
Deus é um justo juiz, que, a todo o momento, pode castigar.


João 7,40-53.

Então, entre a multidão de pessoas que escutaram estas palavras, dizia-se: «Ele é realmente o Profeta.»
Diziam outros: «É o Messias.» Outros, porém, replicavam: «Mas pode lá ser que o Messias venha da Galileia?!
Não diz a Escritura que o Messias vem da descendência de David e da cidade de Belém, donde era David?»
Deste modo, estabeleceu-se um desacordo entre a multidão, por sua causa.
Alguns deles queriam prendê-lo, mas ninguém lhe deitou a mão.
Depois os guardas voltaram aos sumos sacerdotes e aos fariseus, que lhes perguntaram: «Porque é que não o trouxestes?»
Os guardas responderam: «Nunca nenhum homem falou assim!»
Replicaram-lhes os fariseus: «Será que também vós ficastes seduzidos?
Porventura acreditou nele algum dos chefes, ou dos fariseus?
Mas essa multidão, que não conhece a Lei, é gente maldita!»
Nicodemos, aquele que antes fora ter com Jesus e que era um deles, disse-lhes:
«Porventura permite a nossa Lei julgar um homem, sem antes o ouvir e sem averiguar o que ele anda a fazer?»
Responderam-lhe eles: «Também tu és galileu? Investiga e verás que da Galileia não sairá nenhum profeta.»
E cada um foi para sua casa.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

João Paulo II
Enciclica «Dives in misericordia», 7 (trad. © Libreria Editrice Vaticana)

«É o Messias»

O verdadeiro significado da misericórdia não consiste apenas no olhar, por
mais penetrante e mais cheio de compaixão que ele seja. [...] A
misericórdia manifesta-se quando [...] tira bem de todas as formas de mal
existentes no mundo e no homem. Entendida desta maneira, constitui o
conteúdo fundamental da mensagem messiânica de Cristo. [...] A mensagem
messiânica de Cristo e a Sua actividade entre os homens terminam com a Cruz
e a Ressurreição. [...] A dimensão divina da Redenção permite-nos descobrir
[...] a profundidade do amor que não retrocede diante do extraordinário
sacrifício do Filho, para satisfazer a fidelidade do Criador e Pai para com
os homens. [...]


Os acontecimentos de Sexta-Feira Santa e, ainda antes, a oração no
Getsémani, introduzem uma mudança fundamental em todo o processo de
revelação do amor e da misericórdia na missão messiânica de Cristo. Aquele
que «passou fazendo o bem e curando a todos», e «sarando toda a espécie de
doenças e enfermidades» (Act 10, 38; Mt 9, 35), mostra-Se agora, Ele
próprio, digno da maior misericórdia, e parece apelar para a misericórdia
quando é preso, ultrajado, condenado, flagelado, coroado de espinhos,
pregado na cruz e expira no meio de tormentos atrozes. É então que Ele Se
apresenta particularmente merecedor da misericórdia dos homens, a quem fez
o bem; mas não a recebe. Nem aqueles que mais de perto contactaram com Ele
têm a coragem de O proteger e O arrancar à mão dos Seus opressores. Na fase
final do desempenho da função messiânica, cumprem-se em Cristo as palavras
dos profetas, e sobretudo as de Isaías, proferidas a respeito do Servo de
Javé: «Fomos curados pelas suas chagas» (53, 5). [...]


«Aquele que não conhecera o pecado, Deus tratou-O por nós como pecado»,
escrevia São Paulo (2Cor 5, 21), resumindo em poucas palavras toda a
profundidade do mistério da Cruz e a dimensão divina da realidade da
Redenção. É precisamente a Redenção a última e definitiva revelação da
santidade de Deus, que é a plenitude absoluta da perfeição.




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