sábado, 5 de junho de 2010

Profecia do Dia

Domingo, dia 06 de Junho de 2010
10º Domingo do Tempo Comum - Ano C

Décimo Domingo do Tempo Comum (semana II do saltério)
São Marcelino Champagnat, presbítero, fundador, 1840



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo Ambrósio : As lágrimas de uma mãe

Leituras

1 Reis 17,17-24.
Depois destas palavras, adoeceu o filho desta mulher, a dona da casa; a sua
doença era tão grave que já nem conseguia respirar.


Salmos 30,2.4.5-6.11.12.13.
SENHOR, eu te enalteço, porque me salvaste e não permitiste que os inimigos
se rissem de mim.
SENHOR, livraste a minha alma da mansão dos mortos, poupaste me a vida,
para eu não descer ao túmulo.
Cantai salmos ao SENHOR, vós que o amais, e dai-lhe graças, lembrando a sua
santidade.
A sua indignação dura apenas um instante, mas a sua benevolência é para
toda a vida. Ao cair da noite, vem o pranto; e, ao amanhecer, volta a
alegria.
Ouve me, SENHOR, tem compaixão de mim; SENHOR, vem em meu auxílio.
Tu converteste o meu pranto em festa, tiraste me o luto e vestiste me de
júbilo.
Por isso o meu coração te cantará sem cessar. SENHOR, meu Deus, eu te
louvarei para sempre.


Gálatas 1,11-19.
Com efeito, faço-vos saber, irmãos, que o Evangelho por mim anunciado, não
o conheci à maneira humana;
pois eu não o recebi nem aprendi de homem algum, mas por uma revelação de
Jesus Cristo.
Ouvistes falar do meu procedimento outrora no judaísmo: com que excesso
perseguia a Igreja de Deus e procurava devastá-la;
e no judaísmo ultrapassava a muitos dos compatriotas da minha idade, tão
zeloso eu era das tradições dos meus pais.
Mas, quando aprouve a Deus – que me escolheu desde o seio de minha mãe e me
chamou pela sua graça –
revelar o seu Filho em mim, para que o anuncie como Evangelho entre os
gentios, não fui logo consultar criatura humana alguma,
nem subi a Jerusalém para ir ter com os que se tornaram Apóstolos antes de
mim. Parti, sim, para a Arábia e voltei outra vez a Damasco.
A seguir, passados três anos, subi a Jerusalém, para conhecer a Cefas, e
fiquei com ele durante quinze dias.
Mas não vi nenhum outro Apóstolo, a não ser Tiago, o irmão do Senhor.


Lucas 7,11-17.
Em seguida, dirigiu-se a uma cidade chamada Naim, indo com Ele os seus
discípulos e uma grande multidão.
Quando estavam perto da porta da cidade, viram que levavam um defunto a
sepultar, filho único de sua mãe, que era viúva; e, a acompanhá-la, vinha
muita gente da cidade.
Vendo-a, o Senhor compadeceu-se dela e disse-lhe: «Não chores.»
Aproximando-se, tocou no caixão, e os que o transportavam pararam. Disse
então: «Jovem, Eu te ordeno: Levanta-te!»
O morto sentou-se e começou a falar. E Jesus entregou-o à sua mãe.
O temor apoderou-se de todos, e davam glória a Deus, dizendo: «Surgiu entre
nós um grande profeta e Deus visitou o seu povo!»
E a fama deste milagre espalhou-se pela Judeia e por toda a região.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Santo Ambrósio (cc 340-397), bispo de Milão e doutor da Igreja
Sobre o Evangelho de S. Lucas, V, 89 (trad. cf SC 45, p. 214)

As lágrimas de uma mãe

A misericórdia divina deixa-se facilmente vergar pelos gemidos desta mãe.
Ela é viúva; os sofrimentos ou a morte do seu único filho quebraram-na.
[...] Creio que esta viúva, rodeada da multidão do povo, é mais do que uma
simples mulher que merece pelas suas lágrimas a ressurreição de um filho,
jovem e único. Ela é a própria imagem da Santa Igreja que, com as suas
lágrimas, no meio do cortejo fúnebre e até junto do túmulo, obtém que seja
devolvido à vida o jovem povo deste mundo. [...]
      
Porque à palavra de Deus os mortos ressuscitam, reencontram a voz e a mãe
recupera o seu filho; ele foi chamado do túmulo, foi arrancado ao sepulcro.
Que túmulo é este para vós, senão o vosso mau comportamento? O vosso túmulo
é a falta de fé. [...] Desse sepulcro, Cristo vos liberta; saireis do
túmulo se escutardes a Palavra de Deus. E, se o vosso pecado for demasiado
grave para que o possam lavar as lágrimas da vossa penitência, que
intervenham por vós as lágrimas da vossa mãe Igreja. [...] Ela intercede
por cada um dos seus filhos, como por outros tantos filhos únicos. Com
efeito, ela é plena de compaixão e experimenta uma dor espiritual e materna
sempre que vê os seus filhos arrastados para a morte pelo pecado.




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