quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Profecia do Dia


Sexta-feira, dia 22 de Novembro de 2013

Sexta-feira da 33ª semana do Tempo Comum

Santa Cecília, virgem, mártir, séc. III ou IV

Comentário do dia
Papa Francisco: Todo o povo, ao ouvi-Lo, ficava suspenso dos seus lábios.

1 Mac. 4,36-37.52-59.

Naqueles mdias, Judas Macabeu e os seus irmãos disseram então: «Aqgora que os nossos inimigos estão aniquilados; subamos, pois, purifiquemos e restauremos o santuário.»
Reunido todo o exército, subiram ao monte de Sião.
No dia vinte e cinco do nono mês, que é o mês de Quisleu, do ano cento e quarenta e oito, levantaram-se muito cedo
e ofereceram um sacrifício, segundo a lei, sobre o novo altar dos holocaustos, que tinham levantado.
Precisamente no mesmo dia e na mesma hora em que os gentios o haviam profanado, o altar foi de novo consagrado ao som de cânticos, harpas, liras e címbalos.
Todo o povo se prostrou com o rosto por terra, para adorar e bendizer aquele que lhes deu tão feliz triunfo.
Durante oito dias celebraram a dedicação do altar e, com alegria, ofereceram holocaustos e sacrifícios de comunhão e de acção de graças.
Adornaram a fachada do templo com coroas de ouro e com pequenos escudos, consagraram as entradas do templo e as salas, nas quais colocaram portas.
Foi grande a alegria do povo, e foi afastado o opróbrio infligido pelas nações.
Judas e seus irmãos, assim como toda a assembleia de Israel, estabeleceram que os dias da dedicação do altar fossem celebrados, cada ano, na sua data própria, durante oito dias, a partir do dia vinte e cinco do mês de Quisleu, com alegria e regozijo.


1 Crónicas 29,10.11abc.11d-12a.12bcd.

Sê bendito para todo o sempre,
Senhor, Deus do nosso pai Israel!
A ti, Senhor, a grandeza, o poder,
a honra, a majestade e a glória,

porque tudo te pertence no céu e na terra.
pois estás soberanamente elevado acima de todos os seres.
É de ti que vêm a riqueza e a glória,
és Tu o Senhor de todas as coisas,

na tua mão residem a força e o poder.
Ela tem o poder de dar grandeza e solidez a todas as coisas.



Lucas 19,45-48.

Naquele tempo, Jesus entrou no templo e começou a expulsar os vendedores.
E dizia-lhes: «Está escrito: A minha casa será casa de oração; mas vós fizestes dela um covil de ladrões.»
Ensinava todos os dias no templo, e os sumos sacerdotes e os doutores da Lei, assim como os chefes do povo, procuravam matá-lo.
Não sabiam, porém, como proceder, pois todo o povo, ao ouvi-lo, ficava suspenso dos seus lábios.



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Papa Francisco
Audiência geral de 26/06/2013 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana rev.)

Todo o povo, ao ouvi-Lo, ficava suspenso dos seus lábios.

Hoje, gostaria de fazer uma breve referência a mais uma imagem que nos ajuda a explicar o mistério da Igreja: a do templo («Lumen gentium», 6). […] Em Jerusalém, o grande Templo de Salomão era o lugar do encontro com Deus na oração; no interior do Templo encontrava-se a Arca da Aliança, […] uma referência ao facto de que Deus sempre esteve no seio da história do seu povo; […] também nós devemos recordar esta história, cada qual a sua própria história: como Jesus veio ao meu encontro, como Jesus caminhou comigo, como Jesus me ama e me abençoa.

Eis que quanto tinha sido prenunciado no antigo Templo é realizado, pelo poder do Espírito Santo, na Igreja: a Igreja é a «casa de Deus», o lugar da sua presença, onde podemos encontrar o Senhor; a Igreja é o Templo onde habita o Espírito Santo que a anima, orienta e sustém. Se nos perguntarmos: onde podemos encontrar Deus? Onde podemos entrar em comunhão com Ele, através de Cristo? Onde podemos encontrar a luz do Espírito Santo que ilumina a nossa vida? A resposta é: no Povo de Deus, no meio de nós, que somos Igreja. […]

E é o Espírito Santo, com os seus dons, que define a variedade. Isto é importante: o que faz o Espírito Santo no meio de nós? Define a variedade, que é a riqueza da Igreja, e une tudo e todos, de maneira a constituir um templo espiritual, no qual não oferecemos sacrifícios materiais, mas nós mesmos, a nossa vida (cf1Ped 2,4-5). A Igreja não é um enredo de coisas e de interesses, mas o Templo do Espírito Santo, o Templo onde Deus age, o Templo do Espírito Santo, o Templo onde Deus age, o Templo onde cada um de nós, com o dom do Baptismo, é uma pedra viva. […] Todos somos necessários para construir este Templo! Ninguém é secundário! Ninguém é o mais importante na Igreja, pois aos olhos de Deus todos somos iguais. Um de vós poderia dizer: «Ouça, Senhor Papa, Vossa Santidade não é igual a nós!». Sim, sou como cada um de vós, todos nós somos iguais, somos irmãos! Ninguém é anónimo.