sábado, 12 de outubro de 2013

Profecia do Dia


Domingo, dia 13 de Outubro de 2013

28º Domingo do Tempo Comum - Ano C
Vigésimo Oitavo Domingo do tempo comum (IV semana do saltério)Nossa Senhora dos Mártires

S. Eduardo, rei de Inglaterra, +1066, Beata Alexandrina Costa, virgem, +1955

Comentário do dia
São Claude de la Colombière : «Caiu aos pés de Jesus com a face em terra e agradeceu-Lhe»

2 Reis 5,14-17.

Naqueles dias, o general sírio Naaman desceu ao Jordão e lavou-se sete vezes, como lhe ordenara o homem de Deus, e a sua carne tornou-se como a de uma criança e ficou limpo.
Voltou, então, ao homem de Deus com toda a sua comitiva; entrou, apresentou-se diante dele e disse: «Reconheço agora que não há outro Deus em toda a Terra, senão o de Israel. Aceita este presente do teu servo.»
Eliseu respondeu: «Pelo Senhor, o Deus vivo a quem sirvo, juro que nada aceitarei.» E, apesar das instâncias de Naaman, ele continuou a recusar.
Então, Naaman disse: «Já que não aceitas, permite ao menos que se dê ao teu servo uma quantidade de terra deste país, tanta quanta possam carregar duas mulas. Pois doravante o teu servo não oferecerá mais holocaustos nem sacrifícios a outros deuses, mas somente ao Senhor.


Salmos 98(97),1.2-3.3-4.

Cantai ao Senhor um cântico novo,
pelas maravilhas que Ele operou.
A sua mão e o seu santo braço
lhe deram a vitória.

O Senhor deu a conhecer a salvação,
revelou aos olhos das nações a sua justiça.
Recordou-Se da sua bondade e fidelidade
em favor da casa de Israel.
Os confins da terra puderam ver
a salvação do nosso Deus.


Aclamai a Deus, terra inteira,
exultai de alegria e cantai.



2 Tim. 2,8-13.

Caríssimo: Tem sempre bem presente Jesus Cristo, ressuscitado de entre os mortos e nascido da linhagem de David, segundo o meu evangelho,
pelo qual sofro mesmo estas cadeias, como se fosse um malfeitor. Mas a palavra de Deus não pode ser acorrentada.
Por isso, tudo suporto pelos eleitos, para que também eles alcancem a salvação em Cristo Jesus e a glória eterna.
É digna de fé esta palavra: Se com Ele morrermos, também com Ele viveremos.
Se nos mantivermos firmes, reinaremos com Ele. Se o negarmos, também Ele nos negará.
Se formos infiéis, Ele permanecerá fiel, pois não pode negar-se a si mesmo.


Lucas 17,11-19.

Naquele tempo, indo Jesus a caminho de Jerusalém passava entre a Samaria e a Galileia.
Ao entrar numa aldeia, dez homens leprosos vieram ao seu encontro; mantendo-se à distância,
gritaram, dizendo: «Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós!»
Ao vê-los, disse-lhes: «Ide e mostrai-vos aos sacerdotes.» Ora, enquanto iam a caminho, ficaram purificados.
Um deles, vendo-se curado, voltou, glorificando a Deus em voz alta;
caiu aos pés de Jesus com a face em terra e agradeceu-lhe. Era um samaritano.
Tomando a palavra, Jesus disse: «Não foram dez os que ficaram purificados? Onde estão os outros nove?
Não houve quem voltasse para dar glória a Deus, senão este estrangeiro?»
E disse-lhe: «Levanta-te e vai. A tua fé te salvou.»



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

São Claude de la Colombière (1641-1682), jesuíta
Retiro de 1674, quarta semana (Escritos espirituais)

«Caiu aos pés de Jesus com a face em terra e agradeceu-Lhe»

Na meditação do amor de Deus, fiquei emocionado à vista dos bens que recebi de Deus desde o primeiro momento da minha vida até hoje. Que bondade! Que cuidado! Que providência para o corpo e para a alma! Que paciência! Que bondade! […] Deus fez-me penetrar, parece-me, e ver claramente esta verdade: em primeiro lugar, que está em todas as criaturas; em segundo, que é tudo o que há de bom nelas; e em terceiro, que nos faz todo o bem que recebemos delas. E pareceu-me ver este rei de glória e de majestade aplicado a aquecer-nos na roupa que vestimos, a refrescar-nos no ar que respiramos, a alimentar-nos na carne que comemos, a alegrar-nos nos sons e nos objectos agradáveis, a produzir em mim todos os movimentos necessários para viver e agir. Que maravilha!


Quem sou eu, ó meu Deus, para ser assim servido por Vós em todo o tempo, com tanta assiduidade e em todas as coisas, com tanto cuidado e amor! Sucede o mesmo com todas as outras criaturas; mas tudo isto por mim, qual intendente zelador e vigilante que manda trabalhar em todos os locais do reino para seu rei. O que é mais admirável é o facto de Deus fazer isto por todos os homens, embora quase ninguém pense nisso a não ser uma ou outra alma escolhida, uma ou outra alma santa. É preciso que pelo menos eu pense nisso, que fique reconhecido.


Imagino que, como Deus tem a sua glória como fim supremo de todas as suas acções, faz todas estas coisas principalmente pelo amor daqueles que pensam nisso e que admiram a sua bondade, que Lhe estão gratos, que aproveitam a ocasião para O amar; os outros recebem os mesmos bens como por acaso e por sorte.[…] Deus traz-nos incessantemente o ser, a vida, as acções de tudo o que criou no universo. É essa a sua ocupação na natureza; a nossa deve ser a de receber sem cessar aquilo que Ele nos envia de todos os lados, e de Lho remeter por acções de graças, louvando-O e reconhecendo que Ele é o autor de todas as coisas. Prometi a Deus fazê-lo, na medida das minhas possibilidades.