terça-feira, 30 de março de 2010

Profecia do Dia

Quarta-feira, dia 31 de Março de 2010
4a-FEIRA DA SEMANA SANTA

4º feira da Semana Santa
Santa Balbina, virgem, mártir (+132), S. Benjamim, diácono, mártir, +420, Santo Acácio, bispo, +250



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santa Teresa Benedita da Cruz : «Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?»

Leituras

Is. 50,4-9.
«O Senhor DEUS ensinou-me o que devo dizer, para saber dar palavras de
alento aos desanimados. Cada manhã desperta os meus ouvidos, para que eu
aprenda como os discípulos.
O Senhor DEUS abriu-me os ouvidos, e eu não resisti, nem recusei.
Aos que me batiam apresentei as espáduas, e a face aos que me arrancavam a
barba; não desviei o meu rosto dos que me ultrajavam e cuspiam.
Mas o Senhor DEUS veio em meu auxílio; por isso não sentia os ultrajes.
Endureci o meu rosto como uma pedra, pois sabia que não ficaria
envergonhado.
O meu defensor está junto de mim. Quem ousará levantar-me um processo?
Compareçamos juntos diante do juiz! Apresente-se quem tiver qualquer coisa
contra mim.
O Senhor DEUS vem em meu auxílio; quem ousará condenar-me? Cairão todos
esfrangalhados, como roupa velha, roída pela traça.»


Salmos 69(68),8-10.21-22.31.33-34.
Por causa de ti, tenho sofrido insultos, o meu rosto cobriu se de vergonha.
Tornei me um estranho para os meus irmãos, um desconhecido para os filhos
de minha mãe.
O zelo da tua casa me consome; os insultos dos que te ultrajam caíram sobre
mim.
O insulto despedaçou me o coração, até desfalecer; esperei compaixão, mas
foi em vão; alguém que me consolasse, m
Deram-me fel, em vez de comida, e vinagre, quando tive sede.
Louvarei, com cânticos, o nome de Deus; hei-de glorificá lo com acções de
graças.
Que os humildes vejam isto e se alegrem, e os que buscam a Deus se encham
de coragem,
porque o SENHOR escuta os necessitados e não despreza o seu povo cativo.


Mateus 26,14-25.
Então um dos Doze, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os sumos
sacerdotes
e disse-lhes: «Quanto me dareis, se eu vo-lo entregar?» Eles garantiram-lhe
trinta moedas de prata.
E, a partir de então, Judas procurava uma oportunidade para entregar Jesus.

No primeiro dia da festa dos Ázimos, os discípulos foram ter com Jesus e
perguntaram-lhe: «Onde queres que façamos os preparativos para comer a
Páscoa?»
Ele respondeu: «Ide à cidade, a casa de um certo homem e dizei-lhe: 'O
Mestre manda dizer: O meu tempo está próximo; é em tua casa que quero
celebrar a Páscoa com os meus discípulos.'»
Os discípulos fizeram como Jesus lhes ordenara e prepararam a Páscoa.
Ao cair da tarde, sentou-se à mesa com os Doze.
Enquanto comiam, disse: «Em verdade vos digo: Um de vós me há-de entregar.»

Profundamente entristecidos, começaram a perguntar-lhe, cada um por sua
vez: «Porventura serei eu, Senhor?»
Ele respondeu: «O que mete comigo a mão no prato, esse me entregará.
O Filho do Homem segue o seu caminho, como está escrito acerca dele; mas ai
daquele por quem o Filho do Homem vai ser entregue. Seria melhor para esse
homem não ter nascido!»
Judas, o traidor, tomou a palavra e perguntou: «Porventura serei eu,
Mestre?» «Tu o disseste» respondeu Jesus.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein) (1891-1942), carmelita, mártir, co-padroeira da Europa
A Oração da Igreja (a partir da trad. Paris, 1955, pp. 19-22; cf. Source cachée, p. 54)

«Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?»

Sabemos, pelos relatos evangélicos, que Cristo orou como judeu crente e
fiel à Lei. [...] Ele pronunciou as velhas orações de bênção do pão, do
vinho e dos frutos da terra que ainda hoje se recitam, como testemunham os
relatos da Última Ceia, totalmente consagrada a uma das mais sagradas
obrigações religiosas: a solene refeição pascal, que comemorava a
libertação da servidão do Egipto. Talvez seja aqui que temos a visão mais
profunda da oração de Cristo, e como que a chave que nos introduz na oração
de toda a Igreja. [...]A bênção e a partilha do pão e do vinho
faziam parte do rito da refeição pascal. Mas uma e outra recebem aqui um
sentido inteiramente novo. Aqui nasce a vida da Igreja. É certo que só no
Pentecostes é que a Igreja nasce como comunidade espiritual e visível; mas
aqui, na Ceia, cumpre-se o enxerto do sarmento na cepa que torna possível a
efusão do Espírito. As antigas orações de bênção tornaram-se, nos lábios de
Cristo, palavras criadoras de vida. Os frutos da terra transformaram-se na
Sua carne e no Seu sangue, encheram-se da Sua vida. [...] A Páscoa da
Antiga Aliança veio a ser a Páscoa da Nova Aliança.




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