Sabado, dia 11 de Fevereiro de 2012
Sábado da 5a semana do Tempo Comum
Nossa Senhora de Lourdes
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Catecismo da Igreja Católica §§1391-1395 : Cristo dá-Se a si mesmo em alimento
Leituras
1 Reis 12,26-32.13,33-34.
Quando Jeroboão se tornou rei das dez tribos de Israel, pensou consigo: «A realeza pode voltar para a casa de David.
Se o povo continuar a subir a Jerusalém, para oferecer sacrifícios no templo do Senhor, o seu coração voltará para o seu soberano, Roboão, rei de Judá, e acabarão por matar-me».
Depois de ter tomado conselho, Jeroboão mandou fazer dois bezerros de ouro e disse ao povo: «Não subireis mais a Jerusalém. Israel, aqui estão os teus deuses, que te fizeram sair da terra do Egipto».
Colocou um bezerro em Betel e outro em Dan, o que constituiu uma ocasião de pecado para Israel,
porque o povo ia a Dan, para adorar o bezerro.
Jeroboão construiu santuários nos lugares altos e estabeleceu como sacerdotes homens do povo que não eram descendentes de Levi.
Jeroboão nunca se converteu do seu mau caminho e continuou a nomear como sacerdotes homens do povo. Dava a investidura a quem o quisesse, para se tornar sacerdote nos lugares altos.
Semelhante procedimento fez pecar a casa de Jeroboão, causou a sua ruína e o seu extermínio da face da terra.
Salmos 106(105),6-7a.19-20.21-22.
Pecámos, como os nossos pais,
fomos ímpios e pecadores.
Os nossos pais, quando estavam no Egipto,
não entenderam as tuas maravilhas
Fizeram um bezerro de ouro no Horeb
e adoraram um ídolo de metal fundido.
Trocaram assim o seu Deus glorioso
pela figura de um animal que come feno.
Esqueceram a Deus, que os salvara,
que realizara prodígios no Egipto,
maravilhas do país de Cam,
feitos gloriosos no Mar dos Juncos.
Marcos 8,1-10.
Naqueles dias, havia outra vez uma grande multidão e não tinham que comer. Jesus chamou os discípulos e disse:
«Tenho compaixão desta multidão. Há já três dias que permanecem junto de mim e não têm que comer.
Se os mandar embora em jejum para suas casas, desfalecerão no caminho, e alguns vieram de longe.»
Os discípulos responderam-lhe: «Como poderá alguém saciá-los de pão, aqui no deserto?»
Mas Ele perguntou: «Quantos pães tendes?» Disseram: «Sete.»
Ordenou que a multidão se sentasse no chão e, tomando os sete pães, deu graças, partiu-os e dava-os aos seus discípulos para eles os distribuírem à multidão.
Havia também alguns peixinhos. Jesus abençoou-os e mandou que os distribuíssem igualmente.
Comeram até ficarem satisfeitos, e houve sete cestos de sobras.
Ora, eram cerca de quatro mil. Despediu-os
e, subindo logo para o barco com os discípulos, foi para os lados de Dalmanuta.
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Catecismo da Igreja Católica §§1391-1395
Cristo dá-Se a si mesmo em alimento
Os frutos da comunhão eucarística: Receber a Eucaristia na comunhão traz
consigo, como fruto principal, a união íntima com Cristo Jesus. De facto, o
Senhor diz: «Quem come a Minha carne e bebe o Meu sangue permanece em Mim e
Eu nele» (Jo 6, 56). A vida em Cristo tem o seu fundamento no banquete
eucarístico: «Assim como o Pai, que vive, Me enviou, e Eu vivo pelo Pai,
também o que Me come viverá por Mim» (Jo 6, 57). [...]
O que o alimento material produz na nossa vida corporal, realiza-o a
Comunhão, de modo admirável, na nossa vida espiritual. A comunhão da carne
de Cristo Ressuscitado, «vivificada pelo Espírito Santo e vivificante»,
conserva, aumenta e renova a vida da graça recebida no Baptismo. Este
crescimento da vida cristã precisa de ser alimentado pela Comunhão
eucarística, pão da nossa peregrinação, até à hora da morte, em que nos
será dado como viático.
A Comunhão afasta-nos do pecado: O corpo de Cristo que recebemos na
Comunhão é «entregue por nós» e o sangue que bebemos é «derramado pela
multidão, para remissão dos pecados». É por isso que a Eucaristia não pode
unir-nos a Cristo sem nos purificar, ao mesmo tempo, dos pecados cometidos,
e nos preservar dos pecados futuros:
«Sempre que O recebemos, anunciamos a morte do Senhor» (1 Co 11,26). Se
anunciamos a morte do Senhor, anunciamos a remissão dos pecados. [...]
Tal como o alimento corporal serve para restaurar as forças perdidas, assim
também a Eucaristia fortifica a caridade que, na vida quotidiana, tende a
enfraquecer-se; e esta caridade vivificada apaga os pecados veniais. [...]
Pela mesma caridade que acende em nós, a Eucaristia preserva-nos dos
pecados mortais futuros.
Gerir directamente o seu abono (ou a sua subscrição) neste endereço : www.evangelhoquotidiano.org
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Profecia do Dia
Assinar:
Postagens (Atom)