domingo, 30 de janeiro de 2011

Profecia do Dia

Segunda-feira, dia 31 de Janeiro de 2011
Segunda-feira da 4ª semana do Tempo Comum

S. João Bosco, presbítero, +1888



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Bem-aventurada Teresa de Calcutá : «O homem que fora possesso suplicou-Lhe que o deixasse andar com Ele. [...] Disse-lhe antes: 'Vai para tua casa, para junto dos teus, e conta-lhes tudo o que o Senhor fez por ti'»

Leituras

Heb. 11,32-40.
Que mais direi? Faltar-me-ia o tempo se quisesse falar acerca de Gedeão,
Barac, Sansão, Jefté, David e Samuel e dos profetas,
os quais, pela fé, conquistaram reinos, exerceram a justiça, alcançaram
promessas, fecharam a boca de leões,
extinguiram a violência do fogo, escaparam ao fio da espada, da fraqueza,
recobraram a força, tornaram-se fortes na guerra, e puseram em fuga
exércitos estrangeiros.
Algumas mulheres recuperaram os seus mortos por meio da ressurreição.
Alguns foram torturados, não querendo aceitar a libertação, para obterem
uma ressurreição melhor;
outros sofreram a prova dos escárnios e dos flagelos, das cadeias e da
prisão.
Foram apedrejados, serrados ao meio, mortos ao fio da espada; andaram
errantes cobertos de peles de ovelhas e de cabras, necessitados,
atribulados e maltratados;
homens de quem o mundo não era digno, andaram vagueando pelos desertos,
pelos montes, pelas grutas e pelas cavidades da terra.
E todos estes, apesar de terem recebido um bom testemunho, graças à sua fé,
não alcançaram a realização da promessa,
porque Deus tinha previsto algo de melhor para nós, de modo que eles não
alcançassem a perfeição sem nós.


Salmos 31,20.21.23.24.
Como é grande, SENHOR, a bondade que reservas para os que te são fiéis! Tu
a concedes, à vista de todos, àqueles que em ti confiam.
Ao abrigo da tua face, Tu os guardas das intrigas dos homens; na tua tenda
os defendes contra as línguas maldizentes.
Na minha ansiedade, eu dizia: "Fui banido da tua presença." Tu, porém,
ouviste o brado da minha súplica, quando eu te invoquei.
Amai o SENHOR, todos vós, que sois seus amigos! O SENHOR protege os seus
fiéis, mas castiga com rigor os orgulhosos.


Marcos 5,1-20.
Chegaram à outra margem do mar, à região dos gerasenos.
Logo que Jesus desceu do barco, veio ao seu encontro, saído dos túmulos, um
homem possesso de um espírito maligno.
Tinha nos túmulos a sua morada, e ninguém conseguia prendê-lo, nem mesmo
com uma corrente,
pois já fora preso muitas vezes com grilhões e correntes, e despedaçara os
grilhões e quebrara as correntes; ninguém era capaz de o dominar.
Andava sempre, dia e noite, entre os túmulos e pelos montes, a gritar e a
ferir-se com pedras.
Avistando Jesus ao longe, correu, prostrou-se diante dele
e disse em alta voz: «Que tens a ver comigo, ó Jesus, Filho do Deus
Altíssimo? Conjuro-te, por Deus, que não me atormentes!»
Efectivamente, Jesus dizia: «Sai desse homem, espírito maligno.»
Em seguida, perguntou-lhe: «Qual é o teu nome?» Respondeu: «O meu nome é
Legião, porque somos muitos.»
E suplicava-lhe insistentemente que não o expulsasse daquela região.
Ora, ali próximo do monte, andava a pastar uma grande vara de porcos.
E os espíritos malignos suplicaram a Jesus: «Manda-nos para os porcos, para
entrarmos neles.»
Jesus consentiu. Então, os espíritos malignos saíram do homem e entraram
nos porcos, e a vara, cerca de uns dois mil, precipitou-se do alto no mar e
ali se afogou.
Os guardas dos porcos fugiram e levaram a notícia à cidade e aos campos. As
pessoas foram ver o que se passara.
Ao chegarem junto de Jesus, viram o possesso sentado, vestido e em perfeito
juízo, ele que estivera possuído de uma legião; e ficaram cheias de temor.
As testemunhas do acontecimento narraram-lhes o que tinha sucedido ao
possesso e o que se passara com os porcos.
Então, pediram a Jesus que se retirasse do seu território.
Jesus voltou para o barco e o homem que fora possesso suplicou-lhe que o
deixasse andar com Ele.
Não lho permitiu. Disse-lhe antes: «Vai para tua casa, para junto dos teus,
e conta-lhes tudo o que o Senhor fez por ti e como teve misericórdia de
ti.»
Ele retirou-se, começou a apregoar na Decápole o que Jesus fizera por ele,
e todos se maravilhavam.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Bem-aventurada Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade
«No Greater Love» (a partir da trad. de «Il n'y a pas de plus grand amour», Lattès 1997, p. 26)

«O homem que fora possesso suplicou-Lhe que o deixasse andar com Ele. [...] Disse-lhe antes: 'Vai para tua casa, para junto dos teus, e conta-lhes tudo o que o Senhor fez por ti'»

Somos chamados a amar o mundo. E Deus amou de tal forma o mundo que lhe deu
Jesus (Jo 3, 16). Hoje, Ele ama de tal forma o mundo que nos dá ao mundo, a
ti e a mim, para que sejamos o Seu amor, a Sua compaixão e a Sua presença
através de uma vida de oração, de sacrifícios e de entrega. A resposta que
Deus espera de ti é que te tornes contemplativo, que sejas contemplativo.



Tomemos a palavra de Jesus a sério e sejamos contemplativos no coração do
mundo porque, se temos fé, estamos perpetuamente na Sua presença. Pela
contemplação a alma bebe directamente do coração de Deus as graças que a
vida activa está encarregada de distribuir. As nossas vidas devem estar
unidas a Cristo vivo que está em nós. Se não vivermos na presença de Deus,
não podemos perseverar.


O que é a contemplação? É viver a vida de Jesus. É assim que a compreendo.
Amar Jesus, viver a Sua vida no âmago da nossa e viver a nossa no seio da
Sua. [...] A contemplação não ocorre por nos fecharmos num quarto obscuro,
mas por permitirmos a Jesus que viva a Sua Paixão, o Seu amor, a Sua
humildade em nós, que reze connosco, que esteja connosco e que santifique
através de nós. A nossa vida e a nossa contemplação são unas. Não é uma
questão de fazer, mas de ser. De facto, trata-se da plena fruição do nosso
espírito pelo Espírito Santo, que derrama em nós a plenitude de Deus e nos
envia a toda a Criação como mensagem Sua, pessoal, de amor (Mc 16, 15).




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