terça-feira, 8 de junho de 2010

Profecia do Dia

Quarta-feira, dia 09 de Junho de 2010
Quarta-feira da 10ª semana do Tempo Comum

Beato José de Anchieta, presbítero, +1597, Santo Efrém, diácono, Doutor da Igreja, +373



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Catecismo da Igreja Católica : O cumprimento da Lei

Leituras

1 Reis 18,20-39.
Acab mandou chamar todos os filhos de Israel e reuniu os profetas no monte
Carmelo.
Elias aproximou-se de todo o povo e disse: «Até quando continuareis a
coxear dos dois pés? Se o Senhor é Deus, segui-o; mas se Baal é que é Deus,
então segui a Baal!» O povo não respondeu.
Elias continuou: «Só eu fiquei, como único profeta do Senhor, enquanto que
os profetas de Baal são quatrocentos e cinquenta.
Dêem-nos, então, dois novilhos; eles escolherão um, hão-de esquartejá-lo e
o colocarão sobre a lenha, sem lhe chegar fogo. Eu tomarei o outro novilho,
colocá-lo-ei sobre a lenha, sem igualmente, lhe chegar fogo.
Em seguida invocareis o nome do vosso deus; eu invocarei o nome do Senhor.
Aquele que responder, enviando o fogo, será reconhecido como o verdadeiro
Deus.» Todo o povo respondeu: «Estas palavras são correctas.»
Então Elias disse aos sacerdotes de Baal: «Escolhei vós primeiro um novilho
e preparai-o, porque vós sois mais numerosos; invocai o vosso deus, mas não
chegueis fogo ao novilho.»
Eles tomaram o novilhos que lhes fora dado e esquartejaram-no. Depois
puseram-se a invocar o nome de Baal, desde manhã até ao meio-dia, gritando:
«Baal, escuta-nos!» Mas nenhuma voz se ouviu, nem houve quem respondesse. E
dançavam à volta do altar que tinham levantado.
Quando era já meio-dia, Elias começou a escarnecer deles, dizendo: «Gritai
com mais força! Talvez esse deus esteja entretido com alguma conversa! Ou
então estará ocupado, ou anda de viagem. Talvez esteja a dormir! É preciso
acordá-lo!»
Então eles gritavam em voz alta, feriam-se, segundo o seu costume, com
espadas e lanças, até ficarem cobertos de sangue.
Passado o meio-dia, continuaram enfurecidos, até à hora em que era habitual
fazer-se oblação. Mas não se ouviu resposta nem qualquer sinal de atenção.
Foi então que Elias disse a todo o povo: «Aproximai-vos de mim.» E todo o
povo se aproximou dele. Elias reconstruiu logo o altar do Senhor que tinha
sido demolido.
Tomou doze pedras, segundo o número das tribos de Jacob, a quem o Senhor
dissera: «Chamar-te-ás Israel.»
Com essas pedras, erigiu um altar ao nome do Senhor; em volta do altar
cavou um sulco, com a capacidade de duas medidas de semente.
Dispôs a lenha, sobre a qual colocou o boi esquartejado,
e disse: «Enchei quatro talhas de água e derramai-a sobre o holocausto e
sobre a lenha.» Depois acrescentou: «Tornai a fazer o mesmo.» Tendo eles
repetido o gesto, acrescentou: «Fazei-o pela terceira vez.» E eles
obedeceram.
A água correu à volta do altar até o sulco ficar completamente cheio.
À hora do sacrifício, o profeta Elias aproximou-se, dizendo: «Senhor, Deus
de Abraão, de Isaac e de Jacob, mostra hoje que és Tu o Deus em Israel, que
eu sou o teu servo; às tuas ordens é que eu fiz tudo isto.
Responde-me, Senhor, responde-me! Que este povo reconheça que Tu, Senhor, é
que és Deus, aquele que lhes converte os corações.»
De repente, o fogo do Senhor caiu do céu e consumiu o holocausto, a lenha,
as pedras, a lama e até mesmo a própria água do sulco.
Ao ver isto, o povo prostrou-se de rosto por terra, exclamando: «O Senhor é
que é Deus! O Senhor é que é Deus!»


Salmos 16(15),1-2.4.5.8.11.
Defende me, ó Deus, porque em ti me refugio.
Digo ao SENHOR: "Tu és o meu Deus, és o meu bem e nada existe acima de ti."
aqueles que multiplicam os seus ídolos e correm atrás deles, não tomarei
parte nas suas libações de sangue, nem sequer pronunciarei os seus nomes.
SENHOR, minha herança e meu cálice, a minha sorte está nas tuas mãos.
Tenho sempre o SENHOR diante dos meus olhos; com Ele a meu lado, jamais
vacilarei.
Hás-de ensinar me o caminho da vida, saciar me de alegria na tua presença,
e de delícias eternas, à tua direita.


Mateus 5,17-19.
«Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas. Não vim revogá-los, mas
levá-los à perfeição.
Porque em verdade vos digo: Até que passem o céu e a terra, não passará um
só jota ou um só ápice da Lei, sem que tudo se cumpra.
Portanto, se alguém violar um destes preceitos mais pequenos, e ensinar
assim aos homens, será o menor no Reino do Céu. Mas aquele que os praticar
e ensinar, esse será grande no Reino do Céu.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Catecismo da Igreja Católica, §§ 577-581


O cumprimento da Lei

Jesus fez uma solene advertência no início do sermão da montanha, ao
apresentar a Lei dada por Deus no Sinai, aquando da primeira Aliança, à luz
da graça da Nova Aliança: «Não penseis que vim revogar a Lei ou os
Profetas; não vim revogá-los, mas levá-los à perfeição» (Mt 5, 17-19).
[...]Jesus, o Messias de Israel e, portanto, o maior no Reino
dos céus, fazia questão de cumprir a Lei, executando-a integralmente até
nos mais pequenos preceitos, segundo as Suas próprias palavras. Foi, mesmo,
o único a poder fazê-lo perfeitamente. [...] O cumprimento perfeito da Lei
só podia ser obra do divino Legislador, nascido sujeito à Lei na pessoa do
Filho. Em Jesus, a Lei já não aparece gravada em tábuas de pedra, mas «no
íntimo do coração» (Jr 31, 33) do Servo, o qual, proclamando «fielmente o
direito» (Is 42, 3), se tornou «a aliança do povo» (Is 42, 6). Jesus
cumpriu a Lei até ao ponto de tomar sobre Si «a maldição da Lei» (Gal 3,
13) em que incorrem «aqueles que não praticam todos os preceitos da Lei»
[Gal 3, 10); porque «a morte de Cristo foi para remir as faltas cometidas
durante a primeira Aliança» (Heb 9, 15).Jesus [...] «ensinava
como quem tem autoridade e não como os escribas» (Mt 7, 28-29). N'Ele, era
a própria Palavra de Deus, que Se fizera ouvir no Sinai para dar a Moisés a
Lei escrita, que de novo Se fazia ouvir sobre a montanha das
bem-aventuranças (Mt 5, 1). Esta Palavra de Deus não aboliu a Lei, mas
cumpriu-a, ao fornecer, de modo divino, a sua interpretação última:
«Ouvistes que foi dito aos antigos [...] Eu, porém, digo-vos» (Mt 5,
33-34). Com esta mesma autoridade divina, desaprova certas «tradições
humanas» (Mc 7, 8) dos fariseus, que «anulam a Palavra de Deus» (Mc 7,
13).




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