terça-feira, 19 de abril de 2011

Profecia do Dia

Quarta-feira, dia 20 de Abril de 2011
4a-FEIRA DA SEMANA SANTA

4º feira da Semana SantaChagas Gloriosas de Cristo
S. Teodoro, presbítero, +613,  Santa Inês de Montepulciano, virgem, +1312,  Santa Sara, padroeira do povo cigano



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santa Teresa - Benedita da Cruz [Édith Stein] : «Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?»

Leituras

Is. 50,4-9.

«O Senhor DEUS ensinou-me o que devo dizer, para saber dar palavras de alento aos desanimados. Cada manhã desperta os meus ouvidos, para que eu aprenda como os discípulos.
O Senhor DEUS abriu-me os ouvidos, e eu não resisti, nem recusei.
Aos que me batiam apresentei as espáduas, e a face aos que me arrancavam a barba; não desviei o meu rosto dos que me ultrajavam e cuspiam.
Mas o Senhor DEUS veio em meu auxílio; por isso não sentia os ultrajes. Endureci o meu rosto como uma pedra, pois sabia que não ficaria envergonhado.
O meu defensor está junto de mim. Quem ousará levantar-me um processo? Compareçamos juntos diante do juiz! Apresente-se quem tiver qualquer coisa contra mim.
O Senhor DEUS vem em meu auxílio; quem ousará condenar-me? Cairão todos esfrangalhados, como roupa velha, roída pela traça.»


Salmos 69(68),8-10.21bcd-22.31.33-34.

Por causa de ti, tenho sofrido insultos, o meu rosto cobriu se de vergonha.
Tornei me um estranho para os meus irmãos, um desconhecido para os filhos de minha mãe.
O zelo da tua casa me consome; os insultos dos que te ultrajam caíram sobre mim.
O insulto despedaçou me o coração, até desfalecer; esperei compaixão, mas foi em vão; alguém que me consolasse, m

O insulto despedaçou me o coração, até desfalecer; esperei compaixão, mas foi em vão; alguém que me consolasse, m
O insulto despedaçou me o coração, até desfalecer; esperei compaixão, mas foi em vão; alguém que me consolasse, m
Deram-me fel, em vez de comida, e vinagre, quando tive sede.
Louvarei, com cânticos, o nome de Deus; hei-de glorificá lo com acções de graças.

Que os humildes vejam isto e se alegrem, e os que buscam a Deus se encham de coragem,
porque o SENHOR escuta os necessitados e não despreza o seu povo cativo.


Mateus 26,14-25.

Então um dos Doze, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os sumos sacerdotes
e disse-lhes: «Quanto me dareis, se eu vo-lo entregar?» Eles garantiram-lhe trinta moedas de prata.
E, a partir de então, Judas procurava uma oportunidade para entregar Jesus.
No primeiro dia da festa dos Ázimos, os discípulos foram ter com Jesus e perguntaram-lhe: «Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?»
Ele respondeu: «Ide à cidade, a casa de um certo homem e dizei-lhe: 'O Mestre manda dizer: O meu tempo está próximo; é em tua casa que quero celebrar a Páscoa com os meus discípulos.'»
Os discípulos fizeram como Jesus lhes ordenara e prepararam a Páscoa.
Ao cair da tarde, sentou-se à mesa com os Doze.
Enquanto comiam, disse: «Em verdade vos digo: Um de vós me há-de entregar.»
Profundamente entristecidos, começaram a perguntar-lhe, cada um por sua vez: «Porventura serei eu, Senhor?»
Ele respondeu: «O que mete comigo a mão no prato, esse me entregará.
O Filho do Homem segue o seu caminho, como está escrito acerca dele; mas ai daquele por quem o Filho do Homem vai ser entregue. Seria melhor para esse homem não ter nascido!»
Judas, o traidor, tomou a palavra e perguntou: «Porventura serei eu, Mestre?» «Tu o disseste» respondeu Jesus.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Santa Teresa - Benedita da Cruz [Édith Stein] (1891-1942), carmelita, mártir, co-padroeira da Europa
A Oração da Igreja (a partir da trad. Paris 1955, pp. 19-22; cf Source cachée, p. 54)

«Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?»

Sabemos pelos relatos evangélicos que Cristo rezou como um judeu crente e
fiel à Lei. [...] Pronunciou as antigas orações de bênção, que ainda hoje
se dizem, pelo pão, pelo vinho e pelos frutos da terra, como mostram as
narrações da última Ceia, totalmente consagrada à execução de uma das
obrigações religiosas mais santas: a solene refeição da Páscoa, que
comemorava a libertação da servidão do Egipto. Talvez seja aqui que nos é
dada a visão mais profunda da oração de Cristo, como chave que nos introduz
na oração de toda a Igreja. [...]


A bênção e a partilha do pão e do vinho faziam parte do rito da refeição
pascal. Mas tanto uma como a outra recebem aqui um sentido inteiramente
novo. Aqui nasce a vida da Igreja. É certo que é apenas no Pentecostes que
Ela nasce como comunidade espiritual e visível. Mas aqui, na Ceia,
realiza-se o enxerto da vara na cepa que torna possível a efusão do
Espírito. As antigas orações de bênção tornaram-se, na boca de Cristo,
palavras criadoras de vida. Os frutos da terra tornaram-se a Sua carne e o
Seu sangue, cheios da Sua vida. [...] A Páscoa da Antiga Aliança tornou-se
a Páscoa da Nova Aliança.




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