sexta-feira, 13 de maio de 2022

«Todo aquele que fizer a vontade de meu Pai que está nos Céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe»

Sexta-Feira, 13 De Maio
Nossa Senhora de Fátima

Calendário ordinário


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Livro do Apocalipse 11,19a.12,1-6a.10ab.

O Templo de Deus abriu-se no céu e a arca da aliança foi vista no seu Templo.
Apareceu no céu um sinal grandioso: uma mulher revestida de sol, com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça.
Estava para ser mãe, e gritava com as dores e ânsias da maternidade.
E apareceu no céu outro sinal: um enorme dragão cor de fogo, com sete cabeças e dez chifres, e nas cabeças sete diademas.
A cauda arrastava um terço das estrelas do céu e lançou-as sobre a Terra. O dragão colocou-se diante da mulher que estava para ser mãe, para lhe devorar o filho, logo que nascesse.
Ela teve um filho varão, que há de reger todas as nações com cetro de ferro. O filho foi levado para junto de Deus e do seu trono
e a mulher fugiu para o deserto, onde Deus lhe tinha preparado um lugar.
E ouvi uma voz poderosa que clamava no céu:
«Agora chegou a salvação, o poder e a realeza do nosso Deus, e o domínio do seu Ungido».

Livro dos Salmos 45(44),11-12.14-15.16-17.

Ouve, filha, vê e presta atenção,
esquece o teu povo e a casa de teu pai.
Da tua beleza se enamora o Rei,
Ele é o teu Senhor, presta-Lhe homenagem.

A filha do Rei avança cheia de esplendor,
de brocados de ouro são os seus vestidos.
Com um manto multicolor é apresentada ao Rei,
seguem-na as donzelas, suas companheiras.

Cheias de entusiasmo e alegria,
entram no palácio do Rei.
Teus filhos substituirão os teus pais,
estabelecê-los-ás príncipes sobre toda a Terra.

Evangelho segundo São Mateus 12,46-50.

Naquele tempo, enquanto Jesus estava a falar à multidão, chegaram sua Mãe e seus irmãos. Ficaram do lado de fora e queriam falar-Lhe.
Alguém Lhe disse: «Tua Mãe e teus irmãos estão lá fora e querem falar contigo».
Mas Jesus respondeu a quem O avisou: «Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?».
E apontando para os discípulos, disse: «Estes são a minha mãe e os meus irmãos:
todo aquele que fizer a vontade de meu Pai que está nos Céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe».

Tradução litúrgica da Bíblia

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Concílio Vaticano II

Constituição Dogmática sobre a Igreja, «Lumen Gentium», §§ 61-62

«Todo aquele que fizer a vontade de meu Pai que está nos Céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe»

A Virgem Santíssima, predestinada para Mãe de Deus desde toda a eternidade em simultâneo com a encarnação do Verbo, foi na Terra, por disposição da Divina Providência, a nobre Mãe do Divino Redentor, a sua mais generosa cooperadora e a escrava humilde do Senhor. Concebendo, gerando e alimentando a Cristo, apresentando-O ao Pai no Templo e padecendo com Ele quando agonizava na cruz, cooperou de modo singular, com a sua fé, esperança e ardente caridade, na obra do Salvador, para restaurar nas almas a vida sobrenatural. Por esta razão, é nossa Mãe na ordem da graça.

Esta maternidade de Maria na economia da graça perdura sem interrupção. [...] De facto, depois de elevada ao Céu, não abandona esta missão salvadora, mas, com a sua multiforme intercessão, continua a alcançar-nos os dons da salvação eterna, cuidando com amor maternal dos irmãos do seu Filho que, entre perigos e angústias, caminham ainda na Terra, até chegarem à pátria bem-aventurada. Por isso, a Virgem é invocada na Igreja com os títulos de advogada, auxiliadora, socorro, medianeira. [...]

Nenhuma criatura se pode equiparar ao Verbo encarnado e redentor; mas, assim como o sacerdócio de Cristo é participado de diversos modos pelos ministros e pelo povo fiel, e assim como a bondade de Deus, sendo uma só, se difunde variamente pelos seres criados, assim também a mediação única do Redentor não exclui, antes suscita nas criaturas cooperações diversas, que participam dessa única fonte.

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