Eis o que diz o Senhor: «Dias virão, em que cumprirei a promessa que fiz à casa de Israel e à casa de Judá: Mostrai-me, Senhor, os vossos caminhos, Irmãos: O Senhor vos faça crescer e abundar na caridade uns para com os outros e para com todos, tal como nós a temos tido para convosco. Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas e, na terra, angústia entre as nações, aterradas com o rugido e a agitação do mar. «Alegrai-vos no Senhor, repito-vos: alegrai-vos» (Fil 4,4). Alegria dupla, motivada por um duplo benefício: a primeira e a segunda vindas. Devemos alegrar-nos porque o Senhor, na sua primeira vinda, nos trouxe riquezas e glória. Devemos alegrar-nos ainda porque, na sua segunda vinda, nos dará «dias sem conta, pelos séculos fora» (Sl 20,5). Como diz o Livro dos Provérbios: «na sua mão direita sustenta uma longa vida, na esquerda, riquezas e glória» (Prov 3,16). A esquerda é a primeira vinda, com as suas riquezas gloriosas, a humildade e a pobreza, a paciência e a obediência; a direita é a sua segunda vinda, com a vida eterna. |
sábado, 28 de novembro de 2015
Profecia do Dia
Advento
Caros amigos
Neste início de Advento, toda a equipa de Evangelho Quotidiano vos deseja um santo e feliz ano litúrgico. Que este novo ano nos dê a todos ocasião de melhor descobrir os tesouros do Evangelho e da fé católica, a fim de vivermos em Cristo de maneira cada vez mais perfeita.
Façamos nosso o voto de S. Paulo: «Que o Senhor vos dê, para vós próprios e na vossa relação com todos os homens, um amor cada vez mais intenso e transbordante, como o que temos por cada um de vós. E que, assim, Ele vos estabeleça firmemente numa santidade sem mancha diante de Deus nosso Pai.» (1 Tes 3, 12-13)
Toda a liturgia do Advento é um imenso apelo à vinda do Salvador. Para se preparar para a grande chegada de Cristo, no dia de Natal, a Igreja Católica quis fazer preceder esta grande festa de um tempo destinado à oração e à penitência, simbolizado, entre outras coisas, pelos paramentos roxos. Este espírito de penitência é hoje um pouco esquecido, mesmo se os mosteiros o vivem desde sempre. À fome espiritual de Deus corresponde a prática do jejum, que serve para melhor nos prepararmos para a oração. Na verdade, o nosso corpo, ao experimentar a sensação de fome, mostra-nos quanto a nossa alma deve aspirar a Jesus, nosso alimento espiritual. Foi por isso que a Igreja Católica instituiu o jejum do Advento para nos dispor a celebrar santamente a festa do Natal. O jejum deste tempo litúrgico, unido à oração mais intensa, suporta a vigília, a espera do Verbo encarnado.
Toda a oração e todo o esforço são proporcionais às capacidades de cada um e são igualmente dignos aos olhos de Deus. Podemos escolher, à nossa medida, outras penitências, um esforço de atenção aos outros, particularmente aos que estão mais próximos de nós, que partilham a nossa vida quotidiana.
Caros amigos, desejamos-vos que vivam intensamente este tempo de espera na alegria e na esperança na vinda de Cristo, nosso Salvador!
A equipa de Evangelho Quotidiano em língua portuguesa.
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