terça-feira, 13 de julho de 2010

Profecia do Dia

Quarta-feira, dia 14 de Julho de 2010
Quarta-feira da 15ª semana do Tempo Comum

S. Camilo de Lellis, presbítero, fundador, +1614



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo Agostinho : «Bendigo-te, ó Pai»

Leituras

Is. 10,5-7.13-16.
Ai da Assíria, vara da minha cólera, o bastão das suas mãos é o bastão do
meu furor!
Eu o atirei contra uma nação ímpia, e o lancei contra o povo, objecto do
meu furor, para o saquear e despojar e para o calcar aos pés como lama das
ruas.
Mas ele não entendeu assim, nem eram estes os planos do seu coração. O seu
propósito era destruir e exterminar muitas nações.
Realmente ele afirma: «Foi pela força da minha mão que fiz isto, com a
minha sabedoria, porque sou inteligente. Mudei as fronteiras dos povos,
saqueei os seus tesouros, como um herói derrubei toda aquela gente.
Apanhei com a minha mão a riqueza dos povos, como quem recolhe os ovos
deixados num ninho. Juntei a terra inteira e ninguém bateu as asas, nem
abriu a boca para piar.»
Acaso gloriar-se-á o machado contra quem o maneja? Ou levantar-se-á a serra
contra o serrador? Um bastão não pode comandar um homem, é o homem que faz
mover o bastão.
Por isso, o Senhor DEUS do universo enfraquecerá com a doença aqueles
guerreiros; debaixo do fígado acender-lhes-á uma febre como um fogo de
incêndio.


Salmos 94(93),5-6.7-8.9-10.14-15.
Esmagam o teu povo, SENHOR, e espezinham a tua herança.
Matam a viúva e o estrangeiro e assassinam os órfãos.
Eles dizem: "O SENHOR não vê, o Deus de Jacob não dá por isso!"
Reflecti, ó gente imbecil! E vós, insensatos, quando ganhareis juízo?
Porventura, quem fez o ouvido não ouvirá? Aquele que fez os olhos não há de
ver?
Aquele que corrige as nações, não castigará? Se é Ele quem ensina aos
homens a ciência!...
O SENHOR não abandona o seu povo nem despreza a sua herança.
De novo há-de voltar a haver justiça, e hão de segui la todos os de coração
recto.


Mateus 11,25-27.
Naquela ocasião, Jesus tomou a palavra e disse: «Bendigo-te, ó Pai, Senhor
do Céu e da Terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e aos
entendidos e as revelaste aos pequeninos.
Sim, ó Pai, porque isso foi do teu agrado.
Tudo me foi entregue por meu Pai; e ninguém conhece o Filho senão o Pai,
como ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser
revelar.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Santo Agostinho (354-430), Bispo de Hipona (Norte de África) e doutor da Igreja
Sermão 34; a partir da trad. de CCL 41, 423-426

«Bendigo-te, ó Pai»

Somos convidados a cantar ao Senhor um cântico novo (Sl 149, 1). É o
homem novo que conhece este cântico novo. O cântico é alegria e, se o
analisarmos com mais atenção, também é amor. Aquele que sabe amar a vida
nova conhece esse cântico novo. Mas também é necessário que estejamos
conscientes do que é a vida nova por causa do cântico novo. Tudo isto faz
arte do mesmo Reino: o homem novo, o cântico novo, a nova aliança. O homem
novo cantará um cântico novo e fará parte da nova aliança. [...]

«Eis-me a cantar», dirás. Cantas, sim, tu cantas: estou a ouvir-te. Mas
toma cuidado para que a tua vida não dê um testemunho contrário ao da tua
língua. Cantai com a voz, cantai com o coração, cantai com a boca, cantai
com a vossa conduta, «cantai ao senhor um cântico novo». Se vos questionais
sobre o que deveis cantar Àquele que amais, e procurais louvores para Lhe
cantar, «louvai-O na assembleia dos fiéis» (Sl 149, 1). O cântico de louvor
é o próprio cantor. Quereis cantar os louvores de Deus? Sede o que cantais.
Vós sois o Seu louvor, se viverdes bem.




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