domingo, 25 de setembro de 2011

Profecia do Dia

Segunda-feira, dia 26 de Setembro de 2011
Segunda-feira da 26ª semana do Tempo Comum

S. Cosme e S. Damião, médicos, mártires, +303



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Concílio Vaticano II : «Quem não é contra vós é por vós»

Leituras

Zacarias 8,1-8.


A palavra do Senhor do universo foi-me dirigida de novo nestes termos:
«Assim fala o Senhor do universo: 'Sinto por Sião um amor ardente, que me provoca ciúme e grande cólera.'»
Assim fala o Senhor do universo: «Volto a Sião e vou habitar no meio de Jerusalém. Jerusalém será chamada 'Cidade Fiel', e a montanha do Senhor do universo, 'Montanha Santa'.»
Assim fala o Senhor do universo: «Velhos e velhas sentar-se-ão ainda nas praças de Jerusalém; cada um terá na mão o seu bastão, por causa da sua muita idade.
As praças da cidade ficarão cheias de meninos e meninas que brincarão nelas.»
Assim fala o Senhor do universo: «Se isto parece um milagre aos olhos do resto deste povo, acaso será impossível aos meus olhos, naqueles dias?» –oráculo do Senhor do universo.
Assim fala o Senhor do universo: «Eis que Eu salvo o meu povo dos países do Oriente e dos países do Ocidente.
Eu os levarei a habitarem em Jerusalém. Eles serão o meu povo e Eu serei o seu Deus em fidelidade e em justiça.»


Salmos 102(101),16-18.19-21.29.22-23.


Os povos honrarão, Senhor, o teu nome,
e todos os reis da terra, a tua majestade.  
Quando o Senhor reconstruir Sião
e manifestar a sua glória,  

há-de voltar-se para a oração do indigente
e não desprezará as suas súplicas.  
Escrevam-se estas coisas para as gerações futuras,
e os que hão-de nascer louvarão o Senhor.  

Senhor observa do alto do seu santuário;
lá do céu, Ele olha para a terra,
para escutar os gemidos dos cativos
e livrar os condenados à morte.  

Os filhos dos teus servos hão-de viver tranquilos
e a sua descendência perdurará na tua presença.  
Em Sião será anunciado o nome do SENHOR, e em Jerusalém, a sua glória,
quando os povos de todas as nações se reunirem
para servirem o Senhor.



Lucas 9,46-50.


Naquele tempo, veio então ao pensamento dos discípulos qual deles seria o maior.
Conhecendo Jesus os seus pensamentos, tomou um menino, colocou-o junto de si
e disse-lhes: «Quem acolher este menino em meu nome, é a mim que acolhe, e quem me acolher a mim, acolhe aquele que me enviou; pois quem for o mais pequeno entre vós, esse é que é grande.»
João tomou a palavra e disse: «Mestre, vimos alguém expulsar demónios em teu nome e impedimo-lo, porque ele não te segue juntamente connosco.»
Jesus disse-lhe: «Não o impeçais, pois quem não é contra vós é por vós.»


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Concílio Vaticano II
Constituição sobre a Igreja no mundo contemporâneo, « Gaudium et spes », § 92

«Quem não é contra vós é por vós»

Em virtude da sua missão de iluminar o mundo inteiro com a mensagem de
Cristo e de reunir sob um só Espírito todos os homens, de qualquer nação,
raça ou cultura, a Igreja constitui um sinal daquela fraternidade que torna
possível e fortalece o diálogo sincero. Isto exige, em primeiro lugar, que,
reconhecendo toda a legítima diversidade, promovamos na própria Igreja a
mútua estima, respeito e concórdia, em ordem a estabelecer entre todos os
que formam o Povo de Deus, pastores ou fiéis, um diálogo cada vez mais
fecundo. Porque o que une entre si os fiéis é bem mais forte do que o que
os divide: haja unidade no necessário, liberdade no que é duvidoso, e em
tudo caridade. Abraçamos também em espírito os irmãos que ainda não vivem
em plena comunhão connosco, e as suas comunidades, com os quais estamos
unidos na confissão do Pai, Filho e Espírito Santo [...]. Voltamos também o
nosso pensamento para todos os que reconhecem Deus e guardam nas suas
tradições preciosos elementos religiosos e humanos, desejando que um
diálogo franco nos leve a todos a receber com fidelidade os impulsos do
Espírito e a segui-los com entusiasmo. Pela nossa parte, o desejo de um tal
diálogo, guiado apenas pelo amor pela verdade e com a necessária prudência,
não exclui ninguém; nem aqueles que cultivam os altos valores do espírito
humano, sem ainda conhecerem o seu Autor; nem aqueles que se opõem à
Igreja, e de várias maneiras a perseguem. Como Deus Pai é o princípio e o
fim de todos eles, todos somos chamados a ser irmãos. Por isso, chamados
pela mesma vocação humana e divina, podemos e devemos cooperar
pacificamente, sem violência nem engano, na edificação do mundo na
verdadeira paz.




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